A sombra de Xavier se estendia pela sala árida, seus passos pesados, um eco surdo no silêncio. 19:00. O relógio zombava dele com seu tique-taque constante, um lembrete do vazio que se expandia dentro das paredes que outrora vibravam de vida. Ele parou de andar, cerrando e abrindo os punhos enquanto lutava contra a crescente onda de desconforto."Vamos", ele murmurou, olhando para o telefone.Ele vibrou. Seu coração saltou. Mas o texto destruiu qualquer lampejo de esperança."Oi, não voltaremos esta noite; Bella precisa passar um tempo com o avô.""Porra." Xavier zombou, entrelaçando venenosamente suas palavras. "E eu? Eu não mereço passar um tempo com minha filha?" A raiva estalou em sua voz, um chicote estalando em uma sala vazia."Ela está me evitando?" As palavras pairaram no ar, sem resposta.Ele girou nos calcanhares, seus olhos captando novamente os dígitos vermelhos do relógio. 7:59. Uma hora foi perdida em espera e esperança. Não mais."Tudo bem", ele cuspiu, pegando as chaves
A sombra de Xavier pairava no corredor escuro, as palavras de seu pai ainda ecoando em sua mente, uma cacofonia de decepção e dinheiro antigo. Os seus passos, pesados com o peso do legado, levaram-no, passando pelos retratos dos austeros antepassados, até ao santuário do seu quarto de infância – a sua fuga do homem que se esperava que fosse.O silêncio o saudou, exceto pelas respirações suaves de seu pequeno raio de lua, o peito de Bella subindo e descendo no ritmo tranquilo do sono. Um raio de luar acariciou seu rosto, pintando-a com traços etéreos de prata e sombra. Xavier ficou ali, suspenso por um momento, observando a menina, que se tornara ao mesmo tempo seu tormento e sua obsessão, assim como sua mãe.O som distante da água quebrou a quietude, tirando-o de seu devaneio. Ele tirou as roupas, o tecido escorregando de sua pele como algemas descartadas, deixando-o apenas com a roupa de baixo – um homem desmascarado. Os azulejos estavam frios contra seus pés quando ele se aproximou
Os longos cílios de Cathleen se abriram, revelando uma luz suave e pálida que cortava os lençóis desconhecidos. Seu coração começou a disparar enquanto ela olhava freneticamente ao redor da sala, tentando desesperadamente lembrar onde estava. O pânico agarrou sua garganta como garras afiadas, ameaçando consumi-la. Mas então, uma vaga lembrança veio à tona e lentamente suavizou o seu medo. Bela. A visita inesperada do avô. As peças lentamente se encaixaram enquanto ela respirava fundo e tentava se acalmar. O quarto cheirava a linho fresco e lavanda, a luz do sol filtrando-se através das cortinas transparentes como partículas de pó de ouro dançando nas paredes. Ela podia ouvir o chilrear dos pássaros lá fora, sua melodia alegre trazendo uma sensação de paz à sua mente ansiosa. A cada momento que passava, Cathleen sentia-se cada vez mais à vontade.Ela rolou na cama e congelou.Uma linha de umidade brilhou na bochecha bem definida de Xavier, evidência de uma única lágrima que havia caído.
Os saltos de Cathleen ecoaram alto no chão de mármore quando ela saiu do quarto do velho Sr. Knight. Seu coração batia forte no peito enquanto ela caminhava pelos corredores labirínticos da propriedade Knight em direção à porta de Xavier.Ela hesitou antes de abrir a porta de Xavier. Lá dentro, sombras o envolviam como uma capa enquanto ele dobrava cuidadosamente as mangas da camisa preta. Seus movimentos eram deliberados e controlados, contrastando com o olhar intenso em seus penetrantes olhos cinzentos."Vocês são eles," sua voz cortou o silêncio, aspereza e frieza enquanto ele se aproximava de Cathleen e Bella. Suas mãos, aqueles instrumentos de prazer e dor, se estenderam. "Deixe-me ficar com ela."A obediência não era seu credo, mas algo na maneira como ele proferiu a ordem, um tom desesperado sob o controle, fez com que ela passasse o bebê para seus braços sem lutar. Ela observou, em silêncio, enquanto Xavier embalava Bella perto de si e, naquele momento, Cathleen viu a brecha em
As mãos de Olivia tremiam, o papel estalava como uma folha seca em suas mãos. seu coração batia forte nos ouvidos enquanto ela olhava para o segundo relatório de paternidade. A sala parecia sufocante, sua elaborada teia de mentiras começando a se desenrolar ao seu redor. O velho Sr. Knight apareceu diante dela, seu olhar penetrante e implacável. Ela se sentiu nua sob seu escrutínio, exposta e vulnerável. Seu coração batia forte, cada batida era um tambor ensurdecedor em seus ouvidos."Não", ela sussurrou, "isso não pode ser... não é... não é possível." Ela diz, olhando para o homem."Isso é falso", ela gaguejou, agarrando-se às mentiras que se desenrolavam diante dela. "Meu filho é de Xavier.""Por que você está tão obcecado pelo meu filho?" A voz do velho era uma lâmina, cortando a tensão. "Por que reivindicar o bebê como seu quando você sabia a verdade?"Ela engoliu em seco, com a garganta apertada de medo. As paredes pareciam se fechar sobre ela, o ar carregado de acusações. Como el
A pesada porta metálica se fechou, seu eco reverberando pelo corredor mal iluminado, uma finalidade arrepiante que fez a pele de Cathleen arrepiar-se de desconforto. Ao se fechar, pareceu cortar sua conexão com o mundo exterior, mergulhando-a no reino enigmático de Xavier. O som da trava deslizando para o lugar sinalizou um compromisso irrevogável com o que o esperava lá dentro.A porta em si era uma barreira formidável, sua superfície gravada com padrões intrincados que pareciam sussurrar histórias de encontros passados dentro daquelas paredes. Cada arranhão e amassado contava uma história silenciosa de segredos e desejos escondidos por trás de sua fachada imponente.Cathleen hesitou por um momento, a mão demorando-se no cabo de metal frio antes de se preparar para o que havia além. Respirando fundo, ela cruzou o limiar do desconhecido, com o coração batendo forte em antecipação ao que Xavier planejara em seguida."Foda-se", ela murmurou baixinho, quase inaudível sobre o baixo pulsa
Os calcanhares de Cathleen batiam no concreto polido, num ritmo staccato perdido em meio aos gemidos e t***s fortes que ecoavam pelo salão mal iluminado. Cordas de veludo criavam ilhas de libertinagem num mar de observadores ávidos. Seu olhar voou ao redor, tentando se ancorar nesta nova realidade.Ela parou perto de uma dessas ilhas. Uma mulher, com as costas arqueadas em submissão, estava sendo presa a um banco. A figura alta que a envolvia na escuridão movia-se com precisão, as tiras de couro apertadas nos pulsos e tornozelos claros, um cinto apertando a cintura. A fuga era uma fantasia aqui.Na iluminação suave, olhos verdes brilharam brevemente para Cathleen antes de desaparecerem atrás de uma venda. A mulher de preto sussurrou para seu prisioneiro, provocando um aceno de cabeça e um sorriso que parecia muito sereno para as circunstâncias. De pé, a senhora Dom notou o olhar de Cathleen. A mulher piscou para Cathleen, e isso enviou uma onda de choque pela espinha de Cathleen, um de
Xavier e Cathleen entraram em um quarto onde havia um homem curvado sobre a cama, e outro homem parecia estar lhe dando um soco. Xavier parou para observar cada cena que estava aberta para visualização, mas não havia nada em seu rosto que revelasse se ele estava interessado ou não. Ele apenas parecia atencioso e educadamente interessado a cada vez."Que espetáculo", ele murmurou, sua voz desprovida de julgamento, mas marcada por um comando tácito de atenção.A respiração de Cathleen engatou, seu coração bateu forte contra a caixa torácica. "Não posso levá-la a todas as sessões aqui", disse Xavier, virando-se para ela com um olhar que espiava através de suas defesas. "Mas acredito que você já viu o suficiente. O que você acha?"Ela engoliu em seco, as palavras grudadas como cacos em sua garganta. "Isso é muito."Seu aceno veio lentamente, deliberado. "Na minha primeira vez aqui, fiquei emocionado e curioso, embora não fosse novo nesse estilo de vida." Sua admissão pesava entre eles."Vo
Xavier passou pela porta, o peso do dia se desfazendo de seus ombros diante da visão que tinha pela frente. Cathleen estava de pé junto ao fogão, com movimentos fluidos, e praticava, com a pequena Bella aconchegada nas costas num carrinho, as bochechas rechonchudas apertadas contra a coluna da mãe. Ele não pôde deixar de sorrir."Ei, minhas meninas," ele murmurou, inclinando-se para dar um beijo primeiro na têmpora de Cathleen, depois na testa de Bella, inalando o cheiro caseiro de comida e xampu de bebê. Ele os observou por mais um momento antes de se virar, o calor de sua proximidade dando lugar ao frio da sala de estar."Eu sei que você não quer ouvir isso", ele gritou por cima do ombro, as palavras ganhando força enquanto cortavam a cena doméstica, "mas seu pai recebeu alta do hospital."A agitação de Cathleen parou, seu corpo ficou tenso. Ela expirou, um som cansado que parecia carregar todo o peso do seu pavor. "Não posso perdê-lo", ela sussurrou mais para si mesma do que para X
O coração de Xavier batia forte e seus passos trovejavam enquanto ele descia as escadas. A cena diante dele era um quadro distorcido: o braço de Avery estava estendido, a arma apontada diretamente para Cathleen, sua esposa, mas Cathleen permanecia firme, inabalável, como pedra."Aaa, bem na hora, querido," Avery murmurou, seu olhar doentiamente doce sobre Xavier. "Eu queria que você assistisse quando eu atirei nela; ela é a parede que impede nosso amor de florescer.""Foda-se", ele murmurou baixinho, levantando as mãos em um gesto de rendição. "Avery, você deve ter esquecido; eu sou marido de Cathleen, não seu." Sua voz era gelada, a calma desmentia o caos."Sempre brincando de santo, não é?" O desprezo de Avery cortou o ar. "Sempre foi simples. Viva sua vida ao máximo, mas fique longe do que é meu. Foi pedir demais a Cathleen?"Sua risada era maníaca, ecoando nas paredes.Os olhos de Xavier se voltaram para Cathleen, em busca de medo, de rendição. Não houve nenhum. Ela era uma fortal
O caos estourou. Em meio à atmosfera sombria do funeral, um grito repentino quebrou o silêncio quando o corpo sem vida de William caiu no chão. Seu sangue manchou a grama, misturando-se ao solo próximo ao túmulo recém-enchido de Dora. "Oh meu Deus!" O grito ecoou pelo cemitério."Ela atirou no próprio pai!" As acusações voaram enquanto os enlutados se espalhavam como folhas em um vendaval.Avery ficou ali, com o rosto contorcido de raiva; sua arma ainda estava apontada para Cathleen. William atirou em Cathleen porque não podia deixá-la morrer; ela era a única boa na família. O corpo de William é agora uma barreira para os desejos distorcidos de Avery. As pessoas aglomeravam-se entre eles, o pânico era uma parede viva bloqueando a linha de fogo de Avery."Mover!" O grito de Avery explodiu, cru e violento. Mas a multidão cresceu, alheia à sua fúria. Ela cuspiu veneno em Cathleen, sua voz era um grunhido. "Sua vadia, vou me certificar de terminar o que comecei e nunca vou parar até que X
Um vento frio varreu o cemitério, agitando as fileiras solenes de lápides. Os saltos de Cathleen estalaram no cascalho, o vestido preto agarrado a ela como uma segunda pele. O braço de Xavier era um torno em torno de sua filha Bella, sua mandíbula cerrada e olhos escuros como o céu acima. Murmúrios ecoaram pela multidão enquanto avançavam, uma onda de cabeças viradas marcando seu caminho."Olhe isso", alguém sibilou do mar de trajes pretos."Ela realmente tinha que vir?""Shhh... está começando."Eles se estabeleceram perto da frente, perto o suficiente para que William sentisse a sua presença. Seus olhos encontraram os de Cathleen, uma tempestade silenciosa no olhar que trocavam. Cathleen baixou o olhar, um aceno silencioso para o homem que nunca a deixou cair. Avery, rígido junto ao caixão, fervia com uma raiva tão potente que poderia gelar o sangue."Você não deveria estar aqui", ela cuspiu baixinho, palavras destinadas apenas aos ouvidos de cobras.Cathleen a ignorou, o ar muito
Os braços de Xavier, fortes e seguros, embalaram a forma inerte de Cathleen enquanto ele a levantava do chão frio e implacável da masmorra. A luz fraca lançava sombras sobre seu rosto, o brilho da sessão ainda gravado em suas feições. Ele navegou pelo corredor com a graça de um predador, cada passo deliberado, carregando sua esposa para o santuário de seu quarto e jogando fora o closet.Ele a deitou na cama, lençóis de seda envolvendo-a como um abraço de amante. Os olhos de Xavier permaneceram em Cathleen, traçando a curva de sua bochecha, o inchaço de seu peito subindo e descendo durante o sono. Ela era uma visão – uma beleza tempestuosa drenada pela intensidade compartilhada.A necessidade de tomar banho antes de dormir o afastou e ele tirou as roupas, deixando-as amontoadas. O chuveiro acenou, um silvo de vapor e respingos ecoando no mármore. A água caiu em cascata sobre ele, um batismo lavando os restos de seu jogo sombrio.Cercado por uma espessa nuvem de vapor, o som de seu tele
A língua de Cathleen moveu-se com precisão, traçando a veia latejante sob sua pele tensa. Cada vez que ela chupava, ele soltava um gemido profundo e gutural, seus quadris eram uma máquina de ritmo carnal e cru. ele a estava usando como um instrumento para satisfazer suas necessidades primordiais. Ela era apenas um objeto para ele, uma ferramenta para seus desejos mais sombrios, e ainda assim ela se orgulhava disso."Porra", ele ofegou, sua voz era um rosnado baixo e animal. Seu corpo ficou tenso, cada músculo contraído, pronto para desencadear a tempestade que se formava profundamente em suas entranhas. Sua boca – tão perfeita – era ao mesmo tempo seu paraíso e seu inferno. Ele pairou, oscilando à beira do esquecimento, debatendo se deveria gozar em seu rosto ou em sua garganta.Engula, ele decidiu.Ele entrou nela, implacável, seu aperto em seu cabelo inflexível. Pequenas estocadas transformaram sua garganta em seu santuário pessoal, seu templo de liberação. E então a maldição de seu
O olhar de Cathleen permaneceu no chão, sua postura era um testemunho silencioso de submissão. O ar estalava de tensão, denso com o cheiro de desejo e poder. Xavier elevava-se sobre ela, sua presença era uma força opressiva que a mantinha presa ao local."Você vai me deixar foder sua boca", ele ordenou, a voz como cascalho. Seus olhos a perfuraram, capturando cada lampejo de emoção que dançava em suas feições. A luxúria rodopiava ali, traindo seu tumulto interior. "E se você tiver sorte, vou deixar você gozar antes de terminar com você esta noite. Mas você tem que fazer com que isso seja bom para mim se quiser que isso aconteça. Você entende?"O silêncio dela pairou pesado entre eles até que ele insistiu: "Eu te fiz uma pergunta."Ela assentiu, sua voz era um sussurro perdido no vazio. "Eu entendo.""Boa menina", elogiou Xavier, um sorriso torto brincando em seus lábios. Ele fez uma demonstração de desafivelar o cinto, o som cortando a determinação de Cathleen. Seu pênis saltou livre,
A mandíbula de Cathleen se contraiu e ela cerrou os dentes enquanto os dedos de Xavier deslizavam sobre sua pele. Ela se conteve, resistindo à vontade de ceder à esmagadora sensação de prazer. Ele gostou da resistência que ela ofereceu e da batalha entre eles enquanto ela lutava contra ele. Mas ele sabia que não duraria muito."Foda-se", a palavra sibilou entre seus dentes - meio maldição, meio suspiro - enquanto ele se retirava de seu ponto mais sensível, apenas para invadi-la com um impulso repentino. Seus dedos se curvaram dentro dela, um convite tácito para sucumbir. O corpo de Cathleen a traiu com um estremecimento, um calor escorregadio cobrindo seus dedos exploradores."Mmm, parece que você quer meu pau em você agora, Cat." A voz de Xavier gotejava uma arrogância provocadora. "Você quer que eu te foda? Dobre você?"O silêncio pairou, quebrado apenas por seu gemido abafado. Seu silêncio era submissão suficiente por enquanto.Ao observá-la, Xavier não pôde deixar de notar a subid
"Venha aqui", ordenou Xavier, a autoridade em sua voz tão palpável quanto a tensão crepitando entre eles. O olhar de Cathleen poderia ter cortado vidro, mas ela deu um passo à frente mesmo assim, os calcanhares batendo forte no chão frio. Elevando-se sobre ela, ele se deleitou com a diferença de altura, utilizando-a para impor e dominar. Sua mão se estendeu, os dedos roçando sua mandíbula, exigindo seu olhar."Olhe para mim." As palavras eram um grunhido aveludado.Relutantemente, os olhos dela encontraram os dele, o desafio brilhando em suas profundezas. Mesmo carrancuda, ela exalava uma beleza crua e real, despertando algo predatório dentro dele. Rapidamente, ele prendeu a gola em volta do pescoço dela, ajustando-a meticulosamente até que ficasse bem ajustada. O anel pendia, um testemunho silencioso de quem comandava o jogo."Perfeito", ele murmurou, recuando para admirá-la. Seus olhos traçaram sua forma, aprovando, mas insatisfeitos. Ele levantou um dedo, um comando silencioso pont