Após aquela resposta de Luigi, as vagabundas finalmente foram embora derotadas e depois disso corri para o banheiro, não sei ainda como consegui me segurar. Estou até tremendo de raiva, nunca me segurei tanto para não fazer um barraco.
Luigi me paga, aquele idiota!
Lavo meu rosto na pia, o banheiro continuava vazio e agradeço por isso, ninguém me veria chorar. Nunca pensei que passaria por isso, não acredito que fui burra o suficiente para me arrumar para um cara que nem ao menos me respeitava.
Eu sei que ele estava gostando daquele teatrinho ridículo mas eu não, me senti pela primeira vez na vida nervosa e com raiva ao mesmo tempo, será que eu estava...
Não, Carolina definitivamente você já está no fundo do poço e foi ele quem te levou até o fundo, você não deve sentir ciúmes desse...italiano gostoso e mentiroso!
Levanto meu rosto esperando que a maquiagem esteja toda borrada e estava, pego papel para me ajudar a dimin
_até que não demorou muito_Carolina diz ao me ver chegando na nossa mesa.Tenho que admitir, criei um monstro. Não nego que mereci o que ela fez comigo no banheiro, eu a tinha provocado deixando ela de lado para falar com aquelas mulheres, eu sabia muito bem que não a agradaria nem um pouco, entretanto quis testá-la. E acho que valeu a pena ficar preso no banheiro por alguns minutos, tinha conseguido o resultado que esperava._sim, que história de rato era aquela?_ela tinha mesmo me chamado de rato asqueroso? Essa mulher me irrita mas ainda sim não consigo sentir ódio dela.Isso é um problema grave, não posso deixar que saibam dessa fraqueza minha, se descobrirem que a Carol não é apenas mais uma dentre as outras, se descobrirem que é importante para mim vai se tornar um alvo sem dúvidas.Aquele atentado contra ela foi apenas para a manter longe de mim, a pessoa que a queria longe tinha percebido que fiquei p
Agora estava tudo explicado, ele não fez por vingança, ele fez isso comigo porque estava assustado e como uma criança pequena tomou uma decisão sem pensar nas consequências que aquilo traria, principalmente para mim.Eu estava certa em dizer que Luigi havia desenvolvido um trauma por causa do abandono da mãe, infelizmente não sou a pessoa certa que ele precisa para ter ao lado dele.Sinto a brisa fria da noite de Roma passar por mim, me arrepio e meus olhos ardem, Luigi gostava de mim era a confirmação que eu tanto desejei então por que eu não me sinto feliz com isso? Eu também gostava dele mas não consigo confiar mais nele.Meu italiano gato foi buscar o carro enquanto eu preferi ficar esperando aqui, preciso de pelo menos alguns segundos sozinha para me recompor, isso revirou a minha mente por completa._não acredito no que vejo_uma voz incrivelmente irritante me faz olhar ao redor da calçada, vejo aquela loira azeda se aproximar
Mas que droga, por que diabos ela não pensa antes de fazer alguma merda?Carolina, Carolina, você vai me deixar louco!Eu soube antes de sair de casa que a pessoa que ordenou o atentado à Carol foi Raquel Ferraza. Eu deveria ter sido mais cuidadoso, quando a encontrei naquele teatro sabia que ela depois que conhecesse Carolina não deixaria ela em paz, assim como as outras mulheres que se aproximaram de mim. Ela parecia um maldito cão de guarda que Bárbara colocou atrás de mim.Tenho quase certeza que foi Raquel também quem inventou a mentira da suposta traição de Frederico e disse para Giulia, ela tinha essa capacidade de manipular e colocar qualquer pessoa contra a outra sem nenhum esforço. E era isso que precisava que ela acreditasse, se Raquel pensasse que Carol não era uma ameaça e que eu não ligaria muito para ela, talvez nos deixasse em paz. Se ela acreditasse que tinha me manipulado e me colocado contra Carolina, ela não iri
_vai se ferrar!_ ela grita para mim e continua andando pela calçada, a sigo com o carro progredindo a cada passo que ela dava_ vai ajudar aquela pobre coitada vítima! Eu não preciso da sua ajuda!_Carolina, entra nesse carro, vamos conversar preciso explicar..._ tento ser o mais pacífico possível, ela estava com raiva eu entendo, ela estava grávida eu também entendia porém estou perdendo a paciência aos poucos. Ela estava correndo perigo e não podia deixar ela vagar pelas ruas de Roma sozinha sem nenhuma proteção.Tudo bem que ela não parecia muito indefesa enquanto estava batendo na Raquel, ela parecia tudo menos indefesa naquele momento.Preciso explicar tudo para ela, ela tinha que entender o porquê fiz aquilo, queria deixar ela longe do perigo mas não podia explicar isso para ela se ela continuar fugindo como sempre._explicar? O quê? Se tem algo para explicar, explique para aquela loira azeda, não para mim!_ Carol d
_quem quer me conhecer?_ olho desconfiada para o meu italiano gato, ele tinha soltado no ar essa informação e tinha se calado, fiquei bastante curiosa para saber se era alguém importante.O que ele estava pretendendo?Ao chegarmos na casa vulgo mansão de Luigi, ele me leva direto para o quarto, sei muito bem qual era a intenção dele ao me levar até a porta do quarto. A verdade é que estou cansada e ainda não estou apta para ficar muito próxima dele, tudo bem que aquele momento no banheiro do restaurante não tinha isso em mente, foi um descontrole da minha parte não nego, não deveria ter deixado ele me tocar porque agora quero mais.Mas que droga! Esse homem tinha o quê nos dedos e boca? Crack? Heroína? Só assim podia ter uma explicação._pronto, cheguei ao meu destino pode ir embora agora_ digo fechando a porta e limitando seu acesso, Luigi segura a porta e a abre sem nenhum esforço. Me asseguro de ficar em uma distância segu
_mais devagar..._ ela pede, seria impossível eu ir mais devagar com ela gemendo dessa forma.A sinto me apertar por dentro, tão quente e deliciosa, ela fez igual das outras quatro vezes que gozou. Passo minha mão subindo pela sua coluna, ela se arrepia e geme quando seguro com força a sua nuca e empurro com mais vigor.Penetro uma, duas, três vezes são necessárias para a fazer gozar novamente. Suas pernas tremem e perdem as forças por completo, não achei que ela aguentaria tanto, entretanto era sempre assim quando se tratava de Carolina, ela sempre me surpreendia.Tanto para o bem quanto para o mal.Fico por cima dela, ouço ela me xingar baixinho, outra coisa que eu adorava nela. Carolina além de ter um senso de humor de outro mundo, ela não tinha medo ou media os palavrões quando se relacionava à mim, diferente de muitas outras pessoas, ela pelo menos era verdadeira ao me xingar.Percorro minhas m
Acordo sentindo as consequências de ontem à noite, meu corpo pesa como se tivessem pedras amarradas nele, minhas pernas continuam fracas e minhas partes íntimas nem se falam. Aquele homem tinha acabado comigo de diversas formas.Principalmente fisicamente...Abro uma brecha dos meus olhos e a luz da manhã me faz fechá-los novamente, mexo meus braços e sinto algo do outro lado da cama, tateio com a mão e parece ser algo grande e duro. Continuo passando a mão para saber o que era aquilo._você está acordada ou está apenas sonhando?_ a voz do meu italiano gato me faz virar o rosto e abrir os olhos, ver aquele bela visão de Luigi sem roupa deitado ao meu lado na cama era um sonho!Ele continua olhando para mim e desvia para outro lado, sigo seu olhar e encontro minha mão pousada e apertando os gominhos duros do seu abdômen escultural. Quando tento retirar a minha mão dali ele me dete._pode co
_prazer_ estendo a minha mão para apertar a dela mas quando estou prestes a apertar ela retira a mão rapidamente._não sei porque estou sendo tão formal, me desculpe_ ao invés de aperto de mão ela me abraça e dar dois beijos na minha bochecha.Pelo que pude perceber e o que também pesquisei no Google, um aperto de mão era considerado normal, um pouco formal mas normal, entretanto dois beijos em cada lado da bochecha significava que ambos tinham intimidade. Então ela não me considerava uma aproveitadora, certo?_bom, agora vamos tomar café?_ meu italiano gato diz se dirigindo para a sala de jantar, porém antes que ele saia da sala de fotografias Giulia o para._ah, querido eu não chamei você para tomar café, convidei apenas ela_ Luigi finge que ficou magoado, coloca a mão no peit
Meus ouvidos sangram quando a ouço gemendo seu nome, entro novamente para dentro do quarto, verificando os gêmeos que dormem profundamente antes de voltar para a sacada e ter a brilhante ideia de pular. Não sei o que me deu, talvez fosse o ciúmes assumindo meu corpo e pulando de uma sacada para outra. Agora eu entendia, a imprudência da Carolina ficar pulando por sacadas.Arriscar a própria vida para... não sei ao certo o que faria, se mataria Matteo, se arrastaria a Carolina para longe dele, se interromperia... céus! Nem ao menos conseguia olhar para dentro do quarto, me mantive paralisado olhando a área verde que rodeava o hotel e ouvindo os gemidos suplicantes dela. Merecia aquela tortura.Entretanto, subitamente me virei, o ciúme havia tomado todo meu corpo quando entrei sorrateiramente para dentro do quarto. O punho cerrado aliviou, a tensão nas minhas sobrancelhas franzida também tinham aliviado e me encontrei perdido diante da donna della mia vita deitada nua sobre a cama, sozi
Atravessando o restaurante, observo o grande movimento de pessoas assumindo suas mesas, a maioria casais. Todo o lugar possuía uma baixa iluminação, com pontos estratégicos de luzes e luminárias amarelas que deixavam um ar romântico e aconchegante.Gostaria de convidar Carolina para jantar comigo uma noite, porém tendo Matteo a tiracolo, seria difícil de concretizar-se.O bar se encontrava no final do restaurante, andando em sua direção, noto a bela vista para a piscina do hotel e parte da fachada. Matteo estava sentado sozinho com uma garrafa de Johnnie Walker em cima do balcão. Puxo uma banqueta e peço um copo ao barman, não refiro nenhuma palavra ao loiro meio bêbado do meu lado.Não tinha muito o que dizer, era questão de tempo para Matteo se dar por vencido e começar a enxergar a realidade posta diante dos seus olhos. Carolina me ama e mesmo que tente esquecer, mesmo que use Matteo para tapar minha ausência, não irá conseguir fingir por muito mais tempo. Durante essas semanas que
Espreitando, observei-os durante todo o dia na empresa. Ouvi as fofocas dos funcionários, mesmo que não estivesse escutando atrás da porta ou passando casualmente pelo corredor, elas sempre me encontravam e esgotavam minha paciência.Alguns funcionários diziam que Carolina tinha um ótimo gosto para italianos, ignorei a parte que nos compararam á sapatos. Outros diziam que Matteo era um homem incrível por não sentir ciúmes do ex da sua noiva e por tratar tão bem os filhos dela. Na minha opinião, Matteo está se esforçando demais para gostar dos meus filhos, para quem nunca tinha a palavra "família" no vocabulário pessoal e que até chegava a sentir crise alérgica caso fosse mencionado "relacionamento" junto ao seu nome na mesma frase, ele estava sendo um padrasto quase perfeito. Pura enganação.E quando achei que os burburinhos não poderiam piorar... eles me pintaram como um ex escroto que queria arruinar a vida da Carolina e roubar seus filhos, que tambem são meus. Se eles ao mínimo sou
Eu estava mancando, MANCANDO! Quando sair de dentro da sala de reunião, no período da tarde de ontem. Minha real intenção quando voltei á empresa, era me desculpar com Cassandra e implorar para que ela não me demitisse após o barraco que a minha mãe fez. Porém apareceu Luigi e me fodeu. Literalmente.- Bom dia, Ita - saúdo Ítalo quando o vejo passando perto da minha mesa, ele olha para mim entortando a boca e passando direto.- Ele ficou mesmo chateado - digo, chamando a atenção de Melissa, que trabalhava em sua mesa do meu lado esquerdo. Por termos o mesmo cargo na empresa, teríamos que nos dar bem de um jeito ou de outro, praticamente ficaríamos juntas todos os dias em que trabalhar na Montero. Mas para minha sorte, a conversa que a ex-megera deve ter tido com sua puxa-saco fez efeito e Melissa estava sendo legal, da maneira dela.- Óbvio que Ita ficou chateado, você escondeu uma fofoca dele - girando a cadeira, Melissa vem até mim segurando minhas bochechas com as duas mãos - aceit
-Luigi, não posso... - gemo manhosa com sua boca em meu pescoço, suas mãos me pressionaram mais firmes contra a porta, não sei se resistiria a ele - não posso fazer isso com Matteo, vamos nos casar em...- Em onze malditos dias, eu sei bem disso, Carolina - mordiscou minha orelha, sussurrando - estou contando os dias para te comer em sua despedida de solteira - sua mão sobe mais o tecido do vestido, os dedos enroscando na calcinha e abaixando-a devagar. Deslizando a peça, se ajoelhando para retirá-la do domínios das minhas pernas e guardando dentro do terno, voltando a beijar minha boca - e te roubar no altar e do Matteo no dia do casamento.- Não pode - empurro-o um pouco para mostrar a aliança em minha mão. E o italiano simplesmente segurou-a, chupando meu dedo anelar, retirando a aliança com os dentes e cuspindo-a no chão. Meu corpo se incendiou todo quando me puxou com urgência para seu colo, me erguendo do chão e me levando para cima da mesa retangular no centro da sala - Luigi,
- Obrigado por me defender - sou o primeiro a dizer alguma coisa depois de Cassandra expulsar todos da sala e fechar a porta. Fiquei surpreso dela revelar o segredo que sou seu filho, achei que preferia me esconder assim como escondeu sua real identidade, pintando dourado por cima como fez com seu cabelo. - Sempre vou te defender, mesmo que de longe - Cassandra sorri com uma tristeza contida no olhar quando passou por mim e apertou meu ombro - seria capaz de tudo por você - sua mão acaria meu cabelo uma vez e vai embora. Sinto que não deveria ser tão duro, que tem algo nublado minha visão para a verdade, mas não posso ignorar tudo o que passei com seu abandono. Era cruel e injusto comigo mesmo inocentá-la.Quando estou prestes a sair da sala de reunião, passa um grupo de pessoas fofocando sobre a Amélia e não consigo resistir ao ficar quieto para ouvir atras da porta. As pessoas que trabalham com ela, deveriam ter uma visão diferente da mulher que havia se tornado após anos, mas pe
Entro apressada na sala de reunião, pedindo desculpas pelo atraso e recebendo um olhar reprovador de Cassandra. Melissa pelo contrário, arrasta uma cadeira do seu lado para eu me sentar, entregando um breve resumo escrito do que tinham sido discutido na reunião marcada pela equipe de relações públicas.O que pude entender pelo decorrer da situação, a equipe que acionou essa reunião de emergência queria avisar que teríamos de fazer uma entrevista para o esclarecimento de um "mal entendido".Era de se esperar que isso acontecesse novamente. Ano passado, quando trabalhava de assistente geral (escrava), o Sr. Russo fez a mesma coisa, se envolveu em um escândalo e a Montero teve que apaziguar. Não somos a agência que cuida da sua imagem, mas fizemos um trabalho árduo para limpar sua reputação depois que ele agrediu um funcionário de um hotel. Deus que nos perdoe, esculpimos uma imagem terrível da vítima que sofreu o abuso, fizemos parecer que o pobre garçom havia incitado a agressão com pa
- Finalmente sexta à noite - desabo no sofá como um saco de batata amassado e acabado, que caiu do caminhão e foi jogado na primeira caçamba de lixo que encontraram. Mas graças ao meu bom Deus, os gêmeos dormiam como anjinhos. Puro milagre, mas acho que a presença de Luigi deve ter ajudado. Não fiquei chateada de saber que ele subornou a minha babá para passar um tempo com os próprios filhos, isso era bom para ele e para o meu sono.Era incrível como ele colocava os gêmeos pra dormir facilmente, como se tivesse dramim nas mãos.De início fiquei preocupada pois não o tinha visto na empresa e até pensei que tinha desistido de tudo após as boladas que a minha mãe deu nele. Ao menos fizeram Luigi refletir e me deixar em paz no trabalho por um dia e finalmente passar um dia com os gêmeos.Me levanto, arrastando-me pelo escuro até a bancada da cozinha onde se encontravam mais fatias de bolo de casamento pra degustar e me preparo, pegando meus airpods e dando o play em The Bakery da Melanie
Deixo o carro no estacionamento, na frente da confeitaria e checo o look uma última vez no retrovisor, grata por ter passado no hotel e vestindo uma roupa limpa e apresentável. Adentrando o estabelecimento, Camille me aguardava, ela acertava algo com uma funcionária atrás da vitrine de doces finos, antes de deixá-la e ir ao meu encontro.Meus olhos brilharam e a boca salivou apenas de verificar alguns docinhos do balcão, quase não prestei muita atenção na sua explicação. Camille me levou a fundo da confeitaria, mas precisamente uma área específica para degustação. O local, nada mais era do que um jardim mediterrâneo com mesas, cadeiras e sofás. As tonalidades diferentes de rosas ornavam com todos móveis brancos e com o jardim, deixando tudo aconchegante. Sem mencionar o cheirinho de bolo assando no ar, sem dúvidas valeu a pena dirigir por uma hora.Acabo preferindo me sentar numa mesa retangular, onde cabia todas as fatias enormes de bolos que teria de provar. Eu estaria sendo desele