_eu juro que ele disse que ia ficar esperando a gente no terceiro andar_ Giulia me diz um pouco nervosa, ela estava também ofegante porque tinha me procurado por todo o térreo do teatro sem parar.
_tudo bem, ele deve ter descido para o térreo novamente_ me sento em uma das poltronas macias do teatro e puxo a minha cunhada para sentar ao meu lado_ você precisa descansar um pouco, Luigi pode esperar mais alguns minutos. Agora me conta porque você está tão nervosa como se fosse você quem será apresentada como noiva do novo chefe da família Benacci?_ Giulia me olha desconfiada e suspira derrotada.
_como você pode me conhecer tão bem sendo que te conheço só algumas semanas, hein?_ eu sabia que tinha algo mais envolvido no nervosismo da minha cunhada_ o Frederico está aqui na festa também, Luigi o convidou.
_Frederico, s
Empurro ela e a mesma cai no chão como um pastel de vento, fico em cima dela e dou mais algumas tapas na cara plastificada da loira azeda, eu estava mesmo precisando extravasar a raiva e o que seria melhor do que bater em uma piranha?Exatamente nada!_não foi você que disse que ia me matar, então?_ minha mão acerta em cheio a bochecha dela fazendo um estalo alto e deixando o local avermelhado_ por que não me mata agora, hein?_ ela tenta se proteger colocando os braços na frente do rosto mas como estou por cima dela, pego seus braços e os prendo junto do seu corpo bem apaixo de mim, já posso até sentir a raiva se esvaindo aos poucos.É tão terapêutico bater em uma Ferraza, talvez eu deva experimentar fazer isso com a loira aguada também.Sem nada para se proteger e sem nada pra me atrapalhar, cravo minha mão em seu cabel
Não conseguindo segurar mais, o nó na minha garganta se desfaz e as lágrimas caem copiosamente pelo meu rosto, não me preocupo com quem poderia está vendo aquela cena ou quem poderia está me filmando nesse momento, a única coisa que passava na minha cabeça era que o meu italiano ainda gostava da Bárbara e que talvez eu esteja impatando uma coisa que estava predestinada.Giulia segue o meu olhar e vê Luigi próximo da loira aguada, minhas pernas tomam a decisão de fugir dali e me proteger daquela visão. Subo correndo as escadas sem me importar com a Giulia me chamando bem atrás, continuo correndo e subindo as escadas par ficar bem longe daquilo tudo.Mas isso não poderia ser o destino, ele não poderia ser tão cruel comigo me fazendo apaixonar por Luigi e até mesmo engravidar dele sendo que o meu italiano me abandon
não sei mais onde procurar elas... - Luigi diz á Laura, e tenho o prazer de interrompê-lo.- não precisa mais procurar, já me encontrou - faço a Cátia e sigo conforme o plano, Luigi olha para trás e me observa descendo os degraus da escada. Faço questão de dar passos lentos para que as fendas do meu vestidos deixem minhas pernas bem á amostras.Olho para o meu italiano satisfeita por ganhar todo o seu foco no meu decote, algumas pessoas que estavam por perto me veem descendo as escadas e começam á cochichar.Obviamente, a maioria das mulheres estavam se mordendo de raiva por eu ter conseguido prender o olhar do novo chefe da família Benacci, os homens deveriam estar se perguntando quem era a mulher de vestido vermelho provocante que tinha ganhado a atenção de um Benacci.E eu estava vivendo a minha fa
muito boa noite á todos, estou feliz de que esse salão esteja cheio e creio que as crianças do orfanato Raggio di Luce também estejam - meu italiano gato começa o discurso agradecendo pela presença de todos.Óbvio que tinha que ter uma fachada para a festa, e nesse caso foi usado o orfanato.Deus que os perdoem por isso.Não se pode comemorar que é o novo chefe da máfia dando uma grande festa, até eu sabia disso.Claro, com base nas fanfics que leio tudo tinha que ser na base da fachada.Vejo meu italiano discursando sobre o prazer de que era assumir o lugar do seu pai e poder ajudar as criancinhas do orfanato, mesmo que seja uma fachada, era notável o brilho nos olhos do meu italiano, ele era diferente dos demais mafiosos e era isso que me deixava ainda mais caidinha por ele.Além, claro, daquele tanquinho marav
Um pouco desnorteada com o que acabou de acontecer vou para um lugar longe do barulho e espero que Luigi tenha um motivo plausível para me convencer de que ele ainda não gostava da loira aguada. Me encosto em uma parede sentido tudo á minha volta girar, deve ser um dos sintomas da gravidez.Bebê, essa não é hora de você dar o ar da graça! Fecho meus olhos e respiro fundo, espero que essa maldita tontura não me deixe enjoada. Coloco a mão na barriga, já tinha virado um vício meu, e espero até que a tontura acabe.- Você está bem? - uma voz conhecida me pergunta e quando abro os olhos tenho o desgosto de enxergar o loiro do banheiro.- Pareço bem? - não quero nem saber se ele vai se sentir ofendido com a minha grosseira, só de lembrar de momentos antes quando ele me beijou á força, me voltava a raiva de antes.Tenho vontade de esganá-lo, tacar fogo nesse cabelo oxigenado e torturá-lo até a morte mas acho que o melhor castigo para ele seria Luigi quem o daria. Do jeito que o meu itali
- Mas eu não estou sozinha, o meu noivo está bem ali - aponto na direção de onde Luigi estava conversando com a aspirante á cenoura e ele sorri quando os vê juntos.Juro que se ele fazer alguma piadinha, sou capaz de dar um murro na cara desse mala.Calma, Carolina, apenas o use como ele já usou várias outras mulheres.- O seu noivo é um homem de sorte, mas se eu fosse ele não te deixaria solta por aí. Com tantos homens nesse lugar, é burrice deixar uma mulher tão linda e encantadora como você sozinha - me pergunto se alguma mulher que tenha um neurônio funcionando já caiu na dele - alguém pode te roubar dele.- Acho difícil de acontecer - ele realmente acha que estou caindo no seu golpe? Esse cara não tem noção do perigo que está correndo, achei que era proibido cantar a mulher dos outros na máfia mas como o loiro do banheiro me falou, esse cara tinha coragem e deveria ter muita porque noção não tem nenhuma.- Você acha? Vou lhe dizer uma coisa, senhorita Carolina, quando se tem algo
Lágrimas escorrem dos meus olhos copiosamente enquanto Luigi sai em direção á porta, por um momento penso que o meu destino estava escapando das minhas mãos e eu não podia fazer nada. Sinto uma raiva crescente dentro de mim prestes á tomar o controle e então ela toma.- Vai mesmo! Vai embora, eu não sou digna de ficar ao lado de um Benacci na festa mesmo, então vai lá ficar agarrado com aquela ruiva e aproveita pra chamar a Bárbara também, tenho certeza que elas sim você quer por perto! - grito e o mesmo se vira, Luigi me olha como se não quisesse entrar em uma discussão comigo agora.Claro, ele não queria muitas coisas agora e principalmente comigo, então por que ele não acaba logo com essa palhaçada? Seria o mais justo comigo, não vou aceitar ser sua fachada enquanto ele me coloca um par de chifres na cabeça por trás.- Você me disse para ser honesta pelo menos uma vez, então por que você mesmo não segue o seu próprio conselho? Vamos Luigi, admite que você só está me usando para mos
- A sua amiguinha está ligando, você deveria atender, talvez ela esteja perdida e precise de um italiano pra salvar ela - brinco e mostro o celular para Luigi, ele ignora e me deita na mesa novamente, cobrindo meu corpo de beijos até chegar onde ambos ansiavamos.Um plano me vem á mente, eu precisava colocar essa metida á cenoura de feira no seu devido lugar e mostrar quem era a dona desse italiano que ela estava atrás. Por acaso ela não estava na festa e não ouviu Luigi anunciando que eu era a noiva dele? Acho que ela chegou um pouco tarde pra se candidatar a Sra. Benacci, agora esse cargo estava destinado á mim, e quem não quiser aceitar isso teria que me engolir.Ligação on: - Luigi? Aonde você está... - ela começa falando como se tivesse alguma intimidade com o meu noivo.- Acho que ele não vai poder atender agora mas pode me dizer o que você quer com o meu noivo - digo e Luigi se levanta para ficar me observando. Posso até dizer que ele estava gostando de me ver ciumenta e posse
Não sou nenhum Chico Moedas, mas eu tentei... Tentei o máximo esconder minha preocupação da minha mãe durante o jantar, ri das piadas sem graça de Roberto para disfarçar e nem o chamava mais de encostado. Porém mãe é mãe, elas sabem quando você está escondendo algo. Se algo não lhe é revelado em sonho, elas te olham no fundo dos olhos e identificam o problema em questão de segundos. O tipo de habilidade que almejo ter quando os gêmeos crescerem.Filhos de quem são, não devem permanecer na fase de anjinhos calminhos por muito tempo. Espero estar munida por Luigi quando a fase trelosa iniciar ou senão enlouquecerei.E pela primeira vez na vida, algo inédito acontece, minha mãe não faz perguntas e nem presume nada quando aviso que os gêmeos dormiriam com ela essa noite. Agradeço por ela me dar folga, eu estava muito ansiosa para ouvir a resposta de Giulia e não gostaria de me preocupar em medir palavras ao avisá-la do possível vício de Luigi.Entro dentro do carro, que o loiro do banheir
- Vou ser sincero, não sei. Eu estava apaixonado...- Corrigindo - Mari me interrompe - você estava obcecado por ela, não apaixonado. Eu te entendo, a Carolina e o Luigi nos fazem sonhar em ter a sorte de um amor a primeira vista. Um sentimento avassalador, que nos fazem impulsivos e principalmente que nos fazem aceitar qualquer erro do outro sem ao menos um por cento de rejeição. Ser amado por alguém que te aceita por completo é muito atraente e tentador, lembra? - ela recita algumas palavras de quando conversamos anteriormente na Itália.- Lembro bem - sorrimos. Lembro também de como ela defendeu que existe amizade entre homens e mulheres sem interesses secundários. Gostaria de perguntar se ainda mantém a opinião depois de pagar com a própria língua. Tínhamos uma parceria de trabalho, que virou amizade e engatou em algo não rotulado. Só sei que não consigo olhar para Mariana sem ser tentado pelos seus belos lábios carnudos, e pouco tenho vontade de ser apenas seu amigo - enfim, qual
Não sei o que estou procurando ao entrar investigando cada canto da sala, talvez vestígios de que os dois tenham algo além da parceria de trabalho. Não encontro nada de estranho. Will devia estar dormindo no sofá, pelo travesseiro e cobertor jogados para escanteio e principalmente pelo equipamento em cima da mesinha de centro e fios bagunçados na poltrona. Os dois laptops se espremiam no pequeno espaço e antes que eu entrasse, o traste deveria estar tentando desatar o nó de fios em cima da poltrona. - Encontrou o que procurava? - viro-me para olhar Mariana que me observava de braços cruzados atrás da porta. Ainda com aquela bendita jaqueta.Seria propício perguntar se a jaqueta a fazia igual Beth Cooper ao amarrar o cabelo? Se seria seu truque para solucionar algum mistério? Não, acarretaria uma discussão pior, então me sobressaio.- Não - ainda não. Mas quando ela passa por mim, não me contenho ao seguir o rastro do seu perfume. Senti falta dele, o perfume de Carolina era doce de ca
A resposta veio como beijo. Sabia que ele não seria capaz de viver se me deixasse escapar outra vez, se renunciasse ao que tanto buscou a vida inteira, um lar pelo qual voltar todas as noites e uma família pela qual proteger com unhas e dentes. Um motivo e um recomeço.Seu beijo é lento e respeitoso, um beijo contendo amor calmo e sincero. Seus lábios desgrudam dos meus quando ouvimos uma risada de criança. Sou surpreendida quando Luigi sai correndo na direção da risada, não perco tempo em segui-lo.- Luigi, espera! - agradeço pela Sra. Lafaiete ter feito a parte da frente do vestido de noiva curto o suficiente para não atrapalhar enquanto corro atrás de Luigi. Entramos no corredor com vários provadores e paramos no final dele, na frente de uma porta entreaberta. Fito o que Luigi olhava lá dentro, uma mulher repreendia um menino loirinho pequeno que sorria alegremente, o repreendia por correr e fazer barulho no local.A mulher e muito menos o menino viu quando Luigi se virou, ofegava
Tive uma noite péssima, revirei na cama a madrugada toda e nem mesmo o trabalho acumulado do dia me mantiveram longe dos pensamentos em Luigi e seu possível vício. O que resultaram nas olheiras horrendas desta manhã.Agora à tarde, tinha uma camada grossa de corretivo abaixo dos olhos e um copo enorme de vitamina nas mãos. Desistir do almoço para ganhar tempo para a prova do vestido, levei em consideração os quilos que ganharia se aceitasse almoçar com os colegas de trabalho e usei o compromisso como desculpa. Mesmo o casamento sendo falso todos os preparativos eram verdadeiros, ou seja, se eu engordasse uma grama sequer... levaria uma bronca daquelas da Sra. Lafaiete. Mais uma vez. Digamos que enfiei os dois pés na jaca e as mãos também nessa última semana.Muito disputada entre noivas, Lafaiete Leblanc era uma estilista prestigiadíssima, seu trabalho era único e exclusivo. Poucas mulheres realizavam o sonho de ter um vestido exclusivo feito pelas mãos talentosas da francesa fresca.
Tinha certeza que minha discussão com Matteo aconteceria em breve, mas assim que sentamos á mesa previ que seria inadiável. Pela sua maneira de me olhar, parecia ter algo entalado na garganta, o que não me deixou desviar a atenção por mais que estivesse na presença de Carolina e Will na mesma mesa. Respondi com meu melhor olhar desafiador, normalmente não pagaria para ver, entretanto o julgamento explícito no rosto do loiro faz despertar uma Mariana implicante. Seria questões de segundos para alguma coisa depreciativa sobre as minhas escolhas sair da sua boca...- O seu cabelo... - começou ele.- O que tem o meu cabelo?- Está bonito.- Obrigada.- E a moto lá fora... - olha de relance para a saída, onde podia-se ver a bela Suzuki setecentos e cinquenta preta estacionada.- É minha - digo com orgulho, jamais deixaria Matteo ou qualquer outra pessoa saber que chorei duas horas no banho depois de me arrepender de comprá-la.- Tem carteira? - Tenho.- Você não sabia dirigir - o loiro c
- Oi sumido - brinco e tenho certeza que está fazendo aquela cara de surpresa engraçada, seus neurônios maquinandos respostas apropriadas para minha ligação inesperada. Matteo sempre me confundia com suas antigas aventuras, ele nunca conseguiu prever um passo meu em relação ao nosso... relacionamento? Não sei nem se chegamos nesse status. Apenas sei que gosto de ser imprevisível, de ser algo incerto na vida do meticuloso Matteo Donato - não precisa paralisar de medo, faz um mês desde quando nos "falamos".Brigamos, quero dizer. Não me conformei com sua ideia brilhante até ela dar resultados. Luigi tinha me procurado como Matteo preveu, Luigi foi para o Brasil atrás da Carolina, Luigi estava reagindo, mais pontos para ele. Mas não importava quantas vezes dissesse que esse plano não continha um interesse secundário por trás, no fundo Matteo sabia que eu estava certa. Ele poderia mentir para Carolina, para Luigi e para mim, entretanto não conseguiria mentir para si próprio.E esse tinha
- Mentira! - Matteo arregala os olhos e quase lhe repreendo pela expressão, a máscara facial em seu rosto se enruga levemente enquanto a minha permanece impassível.- Juro, ele estava tão preocupado que nem notou quando a chamou de mãe. Cassandra também não se pronunciou quanto a isso, talvez com medo de uma reação negativa de Luigi - digo, enfiando uma colher de brigadeiro na boca em seguida.- Tenho certeza que em alguns milésimos de segundos Luigi percebeu e fingiu que não, ou talvez tenha percebido somente depois quando chegou no hotel - o loiro do banheiro continua com seus achismos, tentando me enrolar e me fazer esquecer nosso trato inicial que constava em, eu dizer para onde e o que fizemos Luigi e eu após sair do evento para ele explicar o que havia acontecido dentro do salão nas horas em que Melissa, Italo e eu ficamos ausentes.- Agora, desenbucha - sou impaciente o suficiente para elevar a voz sem medo dos gêmeos acordarem. Lembrando dos meus anjinhos, olho rapidamente par
Estava errada e continuaria errando ao transar com Luigi como dois coelhos no cio. Porém o que me conforta é saber que estou fazendo bom uso do pecado. Aparentemente estamos usando o status de amante e devo admitir que estou gostando da coisa. Mesmo meu relacionamento com o loiro do banheiro sendo falso e mesmo odiando outrora quando Luigi me chamava de amante, tenho que dar o braço a torcer que no mínimo é excitante. Preciso ser cautelosa com essa coisa de fantasias, primeiro foi com Luigi no carro como meu chofer, agora está sendo Luigi como meu amante e quem sabe o que minha mente desparafusada possa inventar nos próximos dias. Já bastava toda a empresa saber minha vida pessoal depois que minha mãe gritou aos quatros ventos, estaria destruída se alguém descobrisse que virei amante. Principalmente do italiano abotoando o terno ao meu lado.- Seu noivo estará presente no hotel ainda esta noite? - Luigi me lança um olhar presunçoso e um sorriso descarado quando fecho a porta do carr