- Presidente Polaris, muito prazer, e desculpe o incômodo.Afinal, a Sra. Polaris não a convidou formalmente, ela veio aproveitando o prestígio de sua tia.Sra. Polaris sorriu e disse:- Não se preocupe, não se preocupe. É uma honra ter a Sra. Alves aqui.Aurora ainda segurava o presente de aniversário preparado pela Sra. Junqueira para a jovem Srta. Polaris. Ela prontamente entregou o presente para a Sra. Junqueira, que o recebeu e passou para a jovem Srta. Polaris. Ela sorriu para a jovem Srta. Polaris e disse:- Srta. Polaris, feliz aniversário.Sra. Polaris rapidamente interveio:- Sra. Junqueira, você pode chamar ela de Camile. Estamos muito felizes que vocês possam participar da festa de aniversário que organizamos para minha Camile. Vocês são tão generosos, é gentileza demais.Ela fez um gesto para a filha receber o presente de aniversário dado pela Sra. Junqueira.O presente da Sra. Junqueira era um conjunto de joias.Camile recebeu o presente de aniversário da Sra. Junqueira e
A Sra. Leite não se importava com o que os outros pensavam dela e continuou dizendo:- A Sra. Junqueira e a Srta. Letícia também são muito generosas. O futuro genro foi roubado pela própria sobrinha, mas a Sra. Junqueira ainda consegue trazer Aurora e apresentá-la às outras senhoras.Se fosse ela, ela nunca seria capaz de fazer isso.Mesmo que a sobrinha fosse próxima, ela poderia competir com sua própria filha?Alguém refutou a Sra. Leite, dizendo:- Sra. Leite, cuidado com suas palavras. O Sr. Alves nunca aceitou os sentimentos da Srta. Letícia e nunca prometeu nada. Foi apenas um caso de amor unilateral da Srta. Letícia. Mas a Srta. Letícia é realmente generosa, ela pode abrir mão e desejar felicidades à sua prima depois de saber a verdade. Isso realmente me faz admirar a Srta. Letícia. Sra. Leite, você pode falar o que quiser na nossa frente, mas não saia por aí falando sobre a origem da Sra. Alves. O Sr. Alves não é alguém que a família Leite possa se dar ao luxo de ofender.A Sra
- Depois de ficar dentro da casa por meia hora, a coisa mais valiosa que ganhei foram os cartões de visita.Letícia sorriu:- É assim que as pessoas interagem aqui, sempre visando benefícios mútuos. Se não tiver nada a ganhar, por que alguém se importaria com você? O que você quer comer? Vou pegar alguma coisa para você comer.- Eu vi que os docinhos estavam muito requintados, provavelmente são deliciosos. Eu já comi um pouco na loja, então não estou com muita fome, só vou experimentar os docinhos.Aurora, que gostava de doces, viu um monte de doces requintados e queria experimentá-los.Anteriormente, quando ela acompanhava Stella para participar de festas com a tia Elisa, as duas costumavam se esconder em um canto para saborear a comida e as bebidas. O que ela mais gostava eram os doces, que eram muito mais saborosos do que os vendidos nas padarias. - Certo.Letícia colocou seu copo de vinho tinto na pequena mesa à sua frente e se levantou para buscar comida para Aurora. Após um tem
Aurora continuou a observar Eliana, que não estava oferecendo a bebida adulterada para ninguém nem a consumindo. Isso despertou a curiosidade de Aurora, que se questionava o motivo por trás dessa atitude.Logo, Aurora encontrou uma resposta.Não era que a bebida não fosse destinada a ninguém, ela apenas estava esperando por uma pessoa, que acabara de chegar.Uma moto entrou na Mansão dos Leite. Em meio aos carros luxuosos no pátio, a moto parecia bem deslocada.A pessoa que pilotava a moto era uma jovem de cerca de vinte anos, mas ela não era o foco. A atenção estava voltada para a mulher sentada na garupa da moto. Ela segurava um buquê de flores nos braços e, ao descer da moto, usava uma bengala para se locomover lentamente.Ela era cega!Aurora colocou o copo de lado, se endireitou na cadeira e observou a garota cega, com um braço segurando o buquê e o outro apoiado na bengala, caminhando lentamente em direção ao amplo gramado.Uma imagem surgiu em sua mente.Era aquela que a avó hav
Sra. Leite estava conversando com algumas senhoras não muito longe dali. Ela sabia o que suas duas filhas estavam fazendo, mas não se mexeu e continuou a conversa com tranquilidade.Natália ficou em silêncio por um longo tempo antes de pegar a bebida que sua irmã lhe entregou e perguntar:- Se eu beber isso, você vai pagar pelo buquê de flores?- Com tantas pessoas aqui como testemunhas, assim que você beber essa bebida, eu vou te dar todos os mil reais, nem um centavo a menos.- Está bem. - Natália levantou o copo de bebida em direção aos lábios, prestes a beber.De repente, uma mão apareceu e tirou o copo de bebida de sua mão.- Não beba isso. - Era uma voz desconhecida.Natália determinou a posição da pessoa que falou pelo som de sua voz, e se virou para ela com uma expressão confusa.Quem pegou o copo de bebida de Natália foi Aurora.Enquanto todos assistiam à cena, Aurora não conseguiu ficar de braços cruzados, principalmente porque ela sabia que Eliana havia colocado algum pó na
Eliana estava provocando Letícia e Aurora.Será que essas duas pessoas poderiam ajudar Natália agora? E seriam capazes de ajudá-la para sempre, o tempo todo?Se ela quisesse, ela poderia destruir a floricultura da Natália a qualquer momento, e Natália nem ousaria protestar.Natália não era boba. Depois de Letícia revelar que havia drogas naquela taça, ela não iria beber. Ela disse calmamente:- Essas flores são um presente meu para você, não vou cobrar.Depois disso, ela se virou para Letícia e Aurora, acrescentando um pouco de gratidão em sua voz, agradecendo às duas.- Natália, não recuse o brinde, ou vai sofrer as consequências! - Eliana sentiu que não podia passar vergonha na frente de todos.Ela viu Natália prestes a sair, estendeu a mão e a segurou. Ela girou rapidamente, se colocando na frente de Natália, segurando o queixo dela com uma mão e apertando com força, realmente tentando forçar Natália a beber aquele copo de vinho.Aurora e Letícia agiram quase ao mesmo tempo.Aurora
Neste momento, Sra. Junqueira e Sra. Polaris ouviram o barulho e saíram da casa.Sra. Leite não se atreveu a confrontar Sra. Junqueira diretamente. Além disso, sua filha mimada colheu o que plantou. Ela apenas pediu desculpas a Sra. Polaris e saiu apressadamente com sua filha mais nova.A calma voltou e Natália agradeceu a Aurora e Letícia.Ela realmente não entendia por que Aurora e Letícia estavam ajudando ela.Ao ouvir os gritos de sua mãe, ela descobriu que uma das pessoas que a ajudaram era a Sra. Alves, que se tornou a pessoa mais popular da Cidade G recentemente.Ela não esperava que a Sra. Alves tivesse um coração tão nobre e a ajudasse.Na verdade, mesmo que ninguém a ajudasse, ela teria encontrado uma maneira de se libertar...Sobreviver nas mãos de uma mãe cruel e de um padrasto exigiria reunir evidências aos poucos... Se Natália não tivesse alguns truques na manga, ela não teria sobrevivido até agora.Preocupada, Aurora perguntou:- Se eles te causarem problemas quando volt
- Você não vai me perguntar como eu ofendi alguém?Bruno virou a cabeça para olhá-la e disse:- Não preciso perguntar. Não importa como você tenha ofendido alguém, eu sempre estarei ao seu lado.Aos olhos dele, sua esposa estava sempre certa.Aurora deu risada:- Bruno, se você continuar acreditando em mim e me mimando assim, vai me estragar.- Eu quero mesmo te estragar. Assim, apenas eu vou ser capaz de te tolerar e você será minha para sempre, sem que ninguém tente tomar minha esposa.Aurora riu alto:- Desde que as pessoas saibam que sou sua esposa, quem ousaria ter segundas intenções por mim?Helder havia sido apaixonado por ela por muitos anos, mesmo sabendo que ela era casada, ele ainda não desistiu e esperava que ela se divorciasse de Bruno para poder se casar com ele. Porém, quando Elisa lhe contou que o marido de casamento relâmpago dela era Bruno, o grande Sr. Alves, Helder desistiu completamente.Da última vez, quando Helder voltou correndo por dois dias de folga durante o
Stella esfregou a testa, refletindo com um suspiro: - Eu sei que você nunca amou o Helder. Só fiquei com medo de que você se sentisse culpada. Mas ele está bem agora, sendo o herdeiro da família. Precisa enfrentar desafios para crescer e se tornar mais maduro. - Isso foi algo que sua mãe fez pelo bem dele, mandando-o para ser testado. Não tenho motivo para me sentir culpada. - Aurora respondeu com firmeza.Aurora voltou para o caixa, pegou o celular e comentou com um leve sorriso: - Vou avisar meu namorado antes que ele tenha alguma ideia errada. Ela sabia que Bruno tinha um temperamento possessivo e ciumento. Era melhor contar para ele sobre o encontro com Helder do que deixá-lo descobrir pelos seguranças. Aurora digitou uma mensagem rápida para Bruno, seus dedos movendo-se ágeis pelo teclado.Stella foi para a cozinha, seus pensamentos ainda no encontro inesperado. Pouco tempo depois, voltou com uma bandeja de uvas e colocou no balcão do caixa. - Helder trouxe estas, são aquelas
Aurora voltou à livraria com o coração leve, satisfeita por ter resolvido os problemas com a casa da família. O sol brilhava, refletindo seu bom humor. Ao abrir a porta da loja, foi surpreendida por uma visão inesperada.Helder, alguém que não via há muito tempo, estava ali. Ele havia tirado dois dias de folga, que junto com o fim de semana, somavam quatro dias para visitar seus pais. Sabendo que Aurora não estava na loja, ele decidiu passar por lá para ver sua prima. Stella, que estava atendendo um cliente, sorriu ao vê-la entrar, mas não teve tempo de dizer nada antes de Helder se virar para sair.- Aurora! - Helder exclamou, com um sorriso caloroso, chamando-a com o mesmo carinho de sempre. Havia uma emoção sincera em sua voz.- Helder? - Aurora piscou, surpresa. Ela o observou de cima a baixo, notando as mudanças em sua postura. - Quando você chegou? Faz tanto tempo. Você parece mais maduro e confiante.- Cheguei hoje. Minha mãe não está se sentindo bem. A fábrica está mais tranq
A Sra. Ferreira estava ansiosa para descobrir se Madalena e seu filho tinham contato frequente com João. Dalila, ao ouvir a Sra. Ferreira pedir para investigar Madalena, franziu a testa e perguntou: - Sra. Ferreira, você acha que João está interessado em Madalena?A Sra. Ferreira soltou um suspiro profundo, tentando manter a calma. - Madalena é uma mulher divorciada e gorda. João não tem um gosto tão ruim. Mas, devemos tomar cuidado. Quem sabe Madalena não está de olho em João? Dalila, a esposa ideal para meu filho é uma garota como você.Mesmo que Madalena não fosse divorciada, ela nunca teria a aprovação da Sra. Ferreira. Ela queria o melhor para seu filho, e Dalila parecia ser a escolha perfeita em todos os aspectos.Dalila refletiu por um momento antes de responder, seus olhos estreitando-se enquanto pensava. - É verdade, não pensei nisso. Eu achava que João nunca se interessaria por uma mulher divorciada, e que você nunca permitiria. Por isso, não considerei Madalena uma ameaç
No mesmo círculo social, era inevitável que se encontrasse de vez em quando. Madalena era uma mulher divorciada, e Sra. Ferreira apenas a mencionou de passagem. Dalila só tinha uma vaga lembrança de Madalena porque ela era irmã de Aurora.- Sim, Madalena se divorciou no ano passado. O marido traiu ela, e também havia relatos de violência doméstica. - Comentou a Sra. Ferreira, a voz tingida de desprezo pelo ex-marido de Madalena. - Além disso, ele exigiu que dividissem as despesas igualmente, mesmo sabendo que Madalena era dona de casa e não tinha renda própria. Ele claramente desprezava ela, e ela não percebeu isso a tempo.- Ouvi dizer que ela só descobriu a traição quando encontrou provas. Enquanto obrigava a dividir as contas, ele gastava dinheiro comprando presentes de luxo para a amante. - A Sra. Ferreira continuou, com desprezo. - Mulheres, especialmente as casadas, precisam ser espertas. Ame a si mesma antes de amar os outros. Se você não se valoriza, como pode esperar que seu
Capítulo 1216- Obrigada, Sr. João. - Agradeceu Madalena cortesmente e acrescentou. - Sr. João, vamos indo. Até logo.João, sempre preocupado com a segurança de Madalena e Michel, aconselhou: - Ande devagar. Michel, até logo.Michel acenou para João com a mãozinha, um sorriso inocente iluminando seu rosto. - Até logo, Sr. João.Madalena montou na moto e saiu com o filho, o motor roncando suavemente. João ficou parado, observando os dois se afastarem, seu olhar fixo na figura pequena e determinada de Madalena. Ele permaneceu olhando até que eles se tornaram pequenos pontos no horizonte. Só então ele voltou ao carro, um suspiro profundo escapando de seus lábios antes de seguir para a empresa.Assim que o carro de João começou a se mover, um carro de luxo estacionado cinquenta metros atrás também ligou o motor, o som do motor ecoando na rua tranquila.- Dalila, acelere um pouco. Vamos ultrapassar o carro do João e descobrir quem é aquela mulher. - Disse Sra. Ferreira, com uma ponta de u
Dalila estava dirigindo com confiança e um leve sorriso no rosto. O carro que ela estava usando pertencia à Sra. Ferreira, que o emprestou a Dalila para usar enquanto estava na Cidade G. Era uma demonstração de confiança e afeto, algo que Dalila apreciava muito.A Sra. Ferreira gostava muito de Dalila e queria muito que ela ficasse com João. Dalila, por outro lado, não estava com pressa para conquistar João. Em vez disso, ela passava seu tempo livre acompanhando a Sra. Ferreira em passeios e atividades, o que fazia com que a Sra. Ferreira gostasse ainda mais dela. Ela estava seguindo a estratégia de conquistar a sogra primeiro.Ouvindo o que Dalila disse, a Sra. Ferreira olhou rapidamente para fora da janela do carro. Dalila estava dirigindo e havia muitos carros atrás dela, então ela não podia parar de repente ou reduzir a velocidade. Quando a Sra. Ferreira olhou, já estavam muito distantes, mas uma mãe pode facilmente reconhecer seu filho.- É o João. - Disse a Sra. Ferreira com ce
- Cinco a seis mil reais por metro quadrado, mais ou menos. - Sandro respondeu, com um tom de voz que sugeria resignação.Aurora olhou para os dois tios e os dois primos, sua expressão severa. - Vocês têm alguma objeção? Se não, faremos como o avô sugeriu. Vou pedir a alguém para redigir o contrato e levar um notário para formalizar o acordo. Depois disso, a propriedade dos meus pais não incluirá mais os avós. - Ela respirou fundo, mantendo a postura firme. - Eles podem continuar morando lá, mas vocês precisam pagar o aluguel e as contas de água e luz. Não vamos tirar vantagem de vocês, mas também não aceitamos ser prejudicadas.Bruno se aproximou e sussurrou no ouvido de Aurora: - Primeiro, transfira a propriedade. Embora o nome na escritura ainda seja o de seu pai, precisamos que seus avós assinem um documento renunciando à herança para que você e Madalena possam herdar completamente.Aurora assentiu, entendendo a necessidade de resolver tudo legalmente. Havia uma determinação em s
Após trocarem olhares, Sandro perguntou com um tom de preocupação: - Aurora, vocês duas podem discutir e nos dar um preço pela casa e o terreno? - Se vendermos, quem vai pagar? Vocês ou os avós? - Aurora olhou para Sandro. Sandro suspirou, consciente da complicação. - Seria para os avós morarem, então eles pagariam. Mas depois da doença da vovó, as economias deles acabaram. Nós ajudamos a pagar as despesas médicas, mas eles não têm dinheiro suficiente. - Ele hesitou antes de continuar, sabendo que a resposta não seria bem recebida. - Podemos fazer com que os avós escrevam uma nota promissória, e eles pagam o que puderem agora e o resto fica pendente...Aurora levantou uma sobrancelha, incrédula. - Pendentes para vocês pagarem depois? - Ela sentia a irritação crescer, sabendo que essa era mais uma tentativa de passar a responsabilidade para elas.Madalena, tentando conter a indignação, perguntou: - Os avós estão idosos, sem renda. Como eles vão comprar uma casa? Sandro ficou em s
Sandro convenceu o velho Sr. Garcia a negociar com Aurora e Madalena sobre a questão da casa de Joaquim.- Está bem. - Aurora concordou. Ela preferia resolver isso por meio de negociações do que gastar tempo e energia com um processo judicial. Uma hora depois.Bruno arranjou uma sala privada no Hotel Internacional da Cidade G para a reunião entre eles. Madalena chegou acompanhada de Michel. Ela segurava a mão do filho com firmeza, buscando força no pequeno, que olhava curioso para todos ao redor. O velho Sr. Garcia também chamou Diego de volta. Ele sempre planejava deixar a casa de Joaquim para Diego, considerando-o seu neto favorito e confiando-lhe todas as decisões importantes. Diego, apesar de suas falhas, era visto pelo o velho Sr. Garcia como uma extensão de si mesmo.Quando Diego soube que Aurora usou Ronaldo para fazer um teste de DNA com seu avô, ele percebeu que continuar com a disputa seria inútil. Sentiu uma mistura de raiva e resignação. Aurora tinha sido mais astuta do