Stella pediu delivery para dona Izete e entregou as chaves da loja a ela, dizendo:- Dona Izete, quando terminar de comer, feche a loja quando quiser ir embora e pode levar as chaves, também pode levá-las para a sua Sra. Alves.- A Sra. Alves disse que está ocupada nos próximos dias, então estou aqui para ajudar em seu lugar. Vou ficar com as chaves. - Disse dona Izete sorrindo. - A Srta. Stella e o Sr. Paulo podem ir comer tranquilamente, eu cuido da loja.Dona Izete já trabalhava na livraria havia bastante tempo e conhecia bem os preços dos livros. Deixá-la sozinha na loja não afetaria o funcionamento do estabelecimento.Stella seguiu tranquilamente com Paulo para o restaurante do Hotel Internacional da Cidade G.- Como o Bruno está ultimamente? - Perguntou Stella com preocupação.Paulo respondeu enquanto dirigia:- Ele está ocupadíssimo, trabalhando sem descanso todos os dias, é como uma máquina. Eu mal consigo acompanhar o ritmo dele, e as pessoas abaixo dele estão reclamando muito
Naquela época, ele realmente não prestava atenção em Stella.Foi somente quando Stella, cansada de ser arranjada em encontros às cegas por sua tia, se jogou no chão durante a festa de aniversário da Sra. Rodrigues, que ele começou a prestar um pouco de atenção em Stella e achou essa garota bem interessante.Após o encontro arranjado com Stella, ele sentiu que ela era perfeita para ele. Assim como ele, ela gostava de estar no meio da agitação, adorava fofocas, e ele sabia muitas coisas interessantes, então havia uma fofoqueira com a qual ele poderia compartilhar. Gradualmente, ele começou a considerar a ideia de casar com Stella.- Mas afinal, já tenho mais de trinta anos, mesmo que eu não tenha experiência, já vi o suficiente. Além disso, como dizem, quem está de fora enxerga melhor. Eu entendo mais sobre o amor do que o Bruno, mas mesmo sendo um conselheiro amoroso incrível, o relacionamento dele com a Aurora continua um desastre. - Disse ele.Stella suspirou:- Aurora também não tem
- Paulo!Teodora viu que seu filho, ao ouvir seu chamado, puxou a jovem garota e acelerou o passo, claramente tentando evitá-la.Incapaz de resistir, ela correu até eles e rapidamente os ultrapassou, bloqueando o caminho de Paulo.- Paulo, seu fedelho ingrato, sua mãe te chama e você finge que não ouve, é isso? - Teodora começou a repreender seu próprio filho, mas quando olhou para Stella, seu rosto se encheu de sorrisos. - Minha querida, não tenha medo, Paulo merece levar uma bronca. Ele tem o hábito de ignorar quando sua própria mãe o chama, mesmo que esteja bem na frente dele, querendo fugir.- Mãe...Paulo nunca imaginou que encontraria sua mãe ali.Teodora olhou Stella de cima a baixo e viu que ela estava segurando um buquê de flores. Embora seu filho já tivesse soltado a mão de Stella, ela viu claramente que o moleque estava segurando a mão da garota antes.Dar flores, segurar as mãos.Isso era o cotidiano dos casais.Quando ele começou a namorar essa garota? Por que não disse na
Stella sorriu e disse:- Tenho medo de incomodar vocês, tia.- Não se preocupe, sua presença é um prazer para mim. - Respondeu Teodora.Teodora parecia saber em qual quarto Paulo iria jantar e levou Stella para lá. Era um quarto privativo que Paulo havia reservado antecipadamente.Depois de se sentarem, Teodora tirou um bracelete de jade de melhor qualidade que estava usando e segurou a mão de Stella, retirando o bracelete que Paulo havia dado a ela. Em seguida, colocou o bracelete na mão de Stella, dizendo:- Stella, como é a primeira vez que nos encontramos, não trouxe nenhum presente, então vou te dar este bracelete de jade. O que você está usando é o que Paulo te deu, certo? A qualidade não se compara à do meu.Stella nasceu em uma família rica e tinha uma tia que era esposa de um magnata. Ela estava acostumada com várias joias e tinha certa habilidade de avaliação.O bracelete de jade que Paulo deu a ela não era barato, provavelmente valiam centenas de milhares.O bracelete de jad
Stella pensou sobre o apreço de seus pais por Paulo. Se os pais das duas famílias se encontrassem, provavelmente discutiriam diretamente sobre o casamento. Então, de maneira delicada, ela disse:- Tia, meus pais estão viajando recentemente e provavelmente levarão alguns meses para voltar.Teodora, surpresa, disse:- Eles saíram de viagem? Bem, quando eles voltarem, vamos comer juntos. Stella, seus pais já conheceram o Paulo?- Já conheceram.- E o que acharam do Paulo?Stella olhou para Paulo e disse:- Eu não perguntei isso aos meus pais, porque quando o Paulo vai à minha casa, 90% das vezes é para encontrar meu irmão, chamá-lo para sair e comer. Meus pais até achavam que o Paulo gostava do meu irmão.Teodora ficou com um sorriso congelado no rosto.Paulo ficou levemente constrangido, mas não explicou.Ele sabia que Stella ainda não queria que seus pais se encontrassem, e ele também não estava com pressa. Se ele conseguisse levar esta bela mulher para casa ainda este ano, seria sufici
Aurora ajudou a irmã a fechar a loja e entrou no carro com ela.- Pedi ajuda à tia Fernanda, e ela ficou feliz em me ajudar. Ah, aliás, tenho uma boa notícia para te contar, a Alícia está grávida.Alícia foi fazer um exame médico e descobriu que o desconforto recente era devido à gravidez.Ela já estava casada com o Pedro havia muitos anos, mas ainda não tinham filhos, não por questões de saúde, mas porque o casal queria aproveitar alguns anos só para eles dois.Depois que a Sra. Junqueira reconheceu as irmãs Garcia, Alícia viu como Michel era fofo e conversou com Pedro, decidindo que era hora de ter um filho, mas ela não esperava que acontecesse tão rápido.Após descobrir a gravidez, Alícia foi direto para a empresa encontrar o marido e contar a boa notícia.O jovem casal estava tão ocupado com sua felicidade que só compartilharam a notícia da gravidez com a família quando voltaram para casa ao anoitecer.A família Junqueira ficou muito feliz com a notícia.Aurora também estava feliz
Quando Bruno recebeu a ligação dos guarda-costas, ele estava no Hotel Internacional da Cidade G, discutindo negócios com um cliente.Ao ouvir os guarda-costas dizerem que Aurora tinha ido à farmácia comprar vários testes de gravidez, Bruno apertou a mão que segurava o celular. Ele ainda estava calmo, mas sua voz era baixa e profunda:- Entendi.Depois de desligar o telefone, Bruno imediatamente ligou para Rivaldo.- Diga, Bruno.- Rivaldo, onde você está agora?- No escritório, fazendo horas extras.Bruno estava trabalhando intensamente ultimamente, e todos os seus subordinados estavam exaustos.Rivaldo, como vice-presidente do Grupo Alves, também não estava tendo um tempo fácil. Depois do jantar, ele ainda tinha que fazer horas extras.- Venha para o hotel agora. Estou discutindo assuntos de cooperação com o Presidente Ian. Já tivemos várias reuniões a respeito, você sabe disso.- Certo.Rivaldo não ousou perguntar ao Bruno para onde ele teria que ir repentinamente. Se Bruno o chamou
- Você também não precisa se sentir pressionada. Às vezes, pressão em excesso pode afetar também. De qualquer forma, deixe as coisas acontecerem naturalmente. Se passarem dois ou três anos e ainda não tiverem engravidado, é hora de fazer uma investigação para descobrir a causa.Alguns casais passavam vários anos sem engravidar, faziam exames e não encontravam nenhum problema, e depois se divorciavam. O homem se casava novamente, a mulher se casava novamente e ambos conseguiam ter filhos em suas novas famílias.- Talvez seja porque estávamos sempre no período seguro. - Aurora só podia especular dessa forma.Madalena queria dizer que o período seguro nem sempre era seguro.Ela sentia que era uma questão de destino e que ainda não era a hora certa para eles ter filhos.Certamente o corpo de Bruno não tinha problemas, Aurora também parecia saudável, porque Madalena a criou e conhecia bem o ciclo menstrual dela. Se houvesse algo anormal, ela teria levado Aurora ao médico imediatamente.Além
Stella esfregou a testa, refletindo com um suspiro: - Eu sei que você nunca amou o Helder. Só fiquei com medo de que você se sentisse culpada. Mas ele está bem agora, sendo o herdeiro da família. Precisa enfrentar desafios para crescer e se tornar mais maduro. - Isso foi algo que sua mãe fez pelo bem dele, mandando-o para ser testado. Não tenho motivo para me sentir culpada. - Aurora respondeu com firmeza.Aurora voltou para o caixa, pegou o celular e comentou com um leve sorriso: - Vou avisar meu namorado antes que ele tenha alguma ideia errada. Ela sabia que Bruno tinha um temperamento possessivo e ciumento. Era melhor contar para ele sobre o encontro com Helder do que deixá-lo descobrir pelos seguranças. Aurora digitou uma mensagem rápida para Bruno, seus dedos movendo-se ágeis pelo teclado.Stella foi para a cozinha, seus pensamentos ainda no encontro inesperado. Pouco tempo depois, voltou com uma bandeja de uvas e colocou no balcão do caixa. - Helder trouxe estas, são aquelas
Aurora voltou à livraria com o coração leve, satisfeita por ter resolvido os problemas com a casa da família. O sol brilhava, refletindo seu bom humor. Ao abrir a porta da loja, foi surpreendida por uma visão inesperada.Helder, alguém que não via há muito tempo, estava ali. Ele havia tirado dois dias de folga, que junto com o fim de semana, somavam quatro dias para visitar seus pais. Sabendo que Aurora não estava na loja, ele decidiu passar por lá para ver sua prima. Stella, que estava atendendo um cliente, sorriu ao vê-la entrar, mas não teve tempo de dizer nada antes de Helder se virar para sair.- Aurora! - Helder exclamou, com um sorriso caloroso, chamando-a com o mesmo carinho de sempre. Havia uma emoção sincera em sua voz.- Helder? - Aurora piscou, surpresa. Ela o observou de cima a baixo, notando as mudanças em sua postura. - Quando você chegou? Faz tanto tempo. Você parece mais maduro e confiante.- Cheguei hoje. Minha mãe não está se sentindo bem. A fábrica está mais tranq
A Sra. Ferreira estava ansiosa para descobrir se Madalena e seu filho tinham contato frequente com João. Dalila, ao ouvir a Sra. Ferreira pedir para investigar Madalena, franziu a testa e perguntou: - Sra. Ferreira, você acha que João está interessado em Madalena?A Sra. Ferreira soltou um suspiro profundo, tentando manter a calma. - Madalena é uma mulher divorciada e gorda. João não tem um gosto tão ruim. Mas, devemos tomar cuidado. Quem sabe Madalena não está de olho em João? Dalila, a esposa ideal para meu filho é uma garota como você.Mesmo que Madalena não fosse divorciada, ela nunca teria a aprovação da Sra. Ferreira. Ela queria o melhor para seu filho, e Dalila parecia ser a escolha perfeita em todos os aspectos.Dalila refletiu por um momento antes de responder, seus olhos estreitando-se enquanto pensava. - É verdade, não pensei nisso. Eu achava que João nunca se interessaria por uma mulher divorciada, e que você nunca permitiria. Por isso, não considerei Madalena uma ameaç
No mesmo círculo social, era inevitável que se encontrasse de vez em quando. Madalena era uma mulher divorciada, e Sra. Ferreira apenas a mencionou de passagem. Dalila só tinha uma vaga lembrança de Madalena porque ela era irmã de Aurora.- Sim, Madalena se divorciou no ano passado. O marido traiu ela, e também havia relatos de violência doméstica. - Comentou a Sra. Ferreira, a voz tingida de desprezo pelo ex-marido de Madalena. - Além disso, ele exigiu que dividissem as despesas igualmente, mesmo sabendo que Madalena era dona de casa e não tinha renda própria. Ele claramente desprezava ela, e ela não percebeu isso a tempo.- Ouvi dizer que ela só descobriu a traição quando encontrou provas. Enquanto obrigava a dividir as contas, ele gastava dinheiro comprando presentes de luxo para a amante. - A Sra. Ferreira continuou, com desprezo. - Mulheres, especialmente as casadas, precisam ser espertas. Ame a si mesma antes de amar os outros. Se você não se valoriza, como pode esperar que seu
Capítulo 1216- Obrigada, Sr. João. - Agradeceu Madalena cortesmente e acrescentou. - Sr. João, vamos indo. Até logo.João, sempre preocupado com a segurança de Madalena e Michel, aconselhou: - Ande devagar. Michel, até logo.Michel acenou para João com a mãozinha, um sorriso inocente iluminando seu rosto. - Até logo, Sr. João.Madalena montou na moto e saiu com o filho, o motor roncando suavemente. João ficou parado, observando os dois se afastarem, seu olhar fixo na figura pequena e determinada de Madalena. Ele permaneceu olhando até que eles se tornaram pequenos pontos no horizonte. Só então ele voltou ao carro, um suspiro profundo escapando de seus lábios antes de seguir para a empresa.Assim que o carro de João começou a se mover, um carro de luxo estacionado cinquenta metros atrás também ligou o motor, o som do motor ecoando na rua tranquila.- Dalila, acelere um pouco. Vamos ultrapassar o carro do João e descobrir quem é aquela mulher. - Disse Sra. Ferreira, com uma ponta de u
Dalila estava dirigindo com confiança e um leve sorriso no rosto. O carro que ela estava usando pertencia à Sra. Ferreira, que o emprestou a Dalila para usar enquanto estava na Cidade G. Era uma demonstração de confiança e afeto, algo que Dalila apreciava muito.A Sra. Ferreira gostava muito de Dalila e queria muito que ela ficasse com João. Dalila, por outro lado, não estava com pressa para conquistar João. Em vez disso, ela passava seu tempo livre acompanhando a Sra. Ferreira em passeios e atividades, o que fazia com que a Sra. Ferreira gostasse ainda mais dela. Ela estava seguindo a estratégia de conquistar a sogra primeiro.Ouvindo o que Dalila disse, a Sra. Ferreira olhou rapidamente para fora da janela do carro. Dalila estava dirigindo e havia muitos carros atrás dela, então ela não podia parar de repente ou reduzir a velocidade. Quando a Sra. Ferreira olhou, já estavam muito distantes, mas uma mãe pode facilmente reconhecer seu filho.- É o João. - Disse a Sra. Ferreira com ce
- Cinco a seis mil reais por metro quadrado, mais ou menos. - Sandro respondeu, com um tom de voz que sugeria resignação.Aurora olhou para os dois tios e os dois primos, sua expressão severa. - Vocês têm alguma objeção? Se não, faremos como o avô sugeriu. Vou pedir a alguém para redigir o contrato e levar um notário para formalizar o acordo. Depois disso, a propriedade dos meus pais não incluirá mais os avós. - Ela respirou fundo, mantendo a postura firme. - Eles podem continuar morando lá, mas vocês precisam pagar o aluguel e as contas de água e luz. Não vamos tirar vantagem de vocês, mas também não aceitamos ser prejudicadas.Bruno se aproximou e sussurrou no ouvido de Aurora: - Primeiro, transfira a propriedade. Embora o nome na escritura ainda seja o de seu pai, precisamos que seus avós assinem um documento renunciando à herança para que você e Madalena possam herdar completamente.Aurora assentiu, entendendo a necessidade de resolver tudo legalmente. Havia uma determinação em s
Após trocarem olhares, Sandro perguntou com um tom de preocupação: - Aurora, vocês duas podem discutir e nos dar um preço pela casa e o terreno? - Se vendermos, quem vai pagar? Vocês ou os avós? - Aurora olhou para Sandro. Sandro suspirou, consciente da complicação. - Seria para os avós morarem, então eles pagariam. Mas depois da doença da vovó, as economias deles acabaram. Nós ajudamos a pagar as despesas médicas, mas eles não têm dinheiro suficiente. - Ele hesitou antes de continuar, sabendo que a resposta não seria bem recebida. - Podemos fazer com que os avós escrevam uma nota promissória, e eles pagam o que puderem agora e o resto fica pendente...Aurora levantou uma sobrancelha, incrédula. - Pendentes para vocês pagarem depois? - Ela sentia a irritação crescer, sabendo que essa era mais uma tentativa de passar a responsabilidade para elas.Madalena, tentando conter a indignação, perguntou: - Os avós estão idosos, sem renda. Como eles vão comprar uma casa? Sandro ficou em s
Sandro convenceu o velho Sr. Garcia a negociar com Aurora e Madalena sobre a questão da casa de Joaquim.- Está bem. - Aurora concordou. Ela preferia resolver isso por meio de negociações do que gastar tempo e energia com um processo judicial. Uma hora depois.Bruno arranjou uma sala privada no Hotel Internacional da Cidade G para a reunião entre eles. Madalena chegou acompanhada de Michel. Ela segurava a mão do filho com firmeza, buscando força no pequeno, que olhava curioso para todos ao redor. O velho Sr. Garcia também chamou Diego de volta. Ele sempre planejava deixar a casa de Joaquim para Diego, considerando-o seu neto favorito e confiando-lhe todas as decisões importantes. Diego, apesar de suas falhas, era visto pelo o velho Sr. Garcia como uma extensão de si mesmo.Quando Diego soube que Aurora usou Ronaldo para fazer um teste de DNA com seu avô, ele percebeu que continuar com a disputa seria inútil. Sentiu uma mistura de raiva e resignação. Aurora tinha sido mais astuta do