Demorar um ou dois dias, pelo menos.Portanto, elas precisavam pegar todos os materiais de estudo que os alunos precisariam no novo semestre, antes do início das aulas.Mas a condição era saber quais materiais de estudo cada série precisaria, para que pudessem solicitar à livraria.Stella colocou a vassoura de volta ao lugar e disse:- Eu já perguntei ontem à noite e fiz uma lista. Está na minha bolsa, pode pegar lá para dar uma olhada, depois ligue para a livraria e peça para eles entregarem o mais rápido possível nos próximos dias.Normalmente, um ou dois dias antes do início das aulas ou no próprio dia, os alunos precisariam comprar os materiais de estudo especificados ou recomendados pelos professores, que seria quando a livraria ficaria mais ocupada.Aurora já combinou com sua irmã e Dona Izete para virem ajudar na loja no primeiro dia de aula.- Madalena já entrou em contato com os empreiteiros para a reforma de sua cantina, negociou o preço e está pronta para começar lá pelo dia
A Sra. Alves era agora a pessoa que Stella mais queria conhecer naquele momento. Ela achava que a Sra. Alves era tão incrível que conseguiu transformar o Sr. Alves, que era um homem frio como gelo, em um louco apaixonado por sua esposa.Ultimamente, Stella ouviu muitos rumores sobre o quanto o Sr. Alves mimava a sua esposa. Ela até falou com o Paulo, pedindo para ele fazer uma introdução e apresentá-la à Sra. Alves.Paulo era a pessoa em quem o Sr. Alves mais confiava e também foi o primeiro a saber que o Bruno era casado. Ele certamente já conheceu a Sra. Alves.No entanto, Paulo recusou o pedido dela e disse que, a menos que o Sr. Alves revelasse publicamente, eles não deveriam expor a verdadeira identidade da Sra. Alves.Isso realmente deixou Stella frustrada por vários dias.Paulo agora estava correndo atrás de Stella, e mesmo assim recusou seu pedido. Isso mostrava o quanto o Sr. Alves protegia sua esposa.Agora que finalmente viu alguma notícia sobre ele aparecendo, ela com certe
Não era de se admirar que, depois de fazer o teste de DNA com sua tia, Bruno tivesse ido em uma viagem de negócios. Ele estava evitando se encontrar com sua tia, certo?Com medo de que sua nobre identidade fosse descoberta!Cada pequeno detalhe dos últimos quatro meses desde o casamento relâmpago voltou à mente de Aurora, e seu rosto ficou cada vez mais pálido.Stella percebeu que a mão de Aurora, segurando o mouse, estava tremendo.- Aurora... Aurora, está tudo bem com você? Aurora? - Stella ficou assustada com a reação de Aurora.Ela tentou bater nela e sacudi-la.Aurora parecia uma marionete, sentada lá, imóvel. Não importava o quanto Stella a sacudisse ou batesse nela, ela não respondia, apenas ficava olhando fixamente para a tela do computador, para o rosto bonito de Bruno que estava ampliado.Era ele, definitivamente era ele!Ele era a pessoa que dormia ao lado dela na cama, ela não poderia estar enganada.O marido com quem ela tinha uma intimidade sem igual era na verdade um gra
João a encarou por um momento e bufou, depois saiu do carro para entrar na loja e pegar as chaves dela, depois trancou a porta da loja.De volta ao carro, enquanto dirigia, João perguntou:- O que aconteceu? Você parece desesperada, e seu rosto está pálido como papel.- Stella me ligou e disse que Aurora está em apuros.Ao dizer isso, o rosto de Madalena ficou pálido novamente.Sua irmã estava voltando para a loja hoje para fazer a limpeza. O que poderia ter acontecido?Teria uma estante de livros caído e a machucado?Havia tantos livros na estante, era pesada o suficiente para causar danos se caísse sobre alguém...Madalena não ousava nem sequer pensar nisso.Ela estava com muito medo.Com medo de que algo tivesse acontecido com sua irmã. Se fosse algo bem grave, o que seria dela?Ela já não tinha mais pais, só tinha sua irmã. Se algo acontecesse com sua irmã...As lágrimas de Madalena começaram a rolar.Ao ouvir isso, João perguntou com preocupação:- O que aconteceu com sua irmã?Au
Stella disse:- É ele! O Sr. Alves deu uma entrevista e assistimos, era sobre ele e Aurora. Aurora também viu a entrevista e depois ficou pálida, com uma expressão vazia, como uma marionete. Eu a sacudi, bati nela, gritei com ela, mas ela continuava assim. Fiquei assustada e só pude recorrer a você, Madalena.Madalena também ficou chocada.Seu cunhado era o jovem herdeiro daquela renomada família Alves!Como isso era possível?Ela conhecia pessoas da família Alves, eles pareciam pessoas comuns, se vestiam de forma simples e até dirigiam carros de valor moderado. Não tinham o estilo de vida luxuoso dos ricos que ela imaginava. A única coisa fora do comum era a educação e refinamento que os membros da família Alves possuíam, eram muito sofisticados.- Estou indo para aí imediatamente. Dê um copo de água para Aurora e faça ela beber. Se ela não reagir, vá buscar uma bacia de água fria e jogue nela, isso vai trazê-la de volta. - Disse MadalenaStella respondeu:- Hã... Mas, dessa forma, Au
Enquanto deste lado, Aurora e Stella já estavam bem longe da livraria, Madalena chegou à Escola Secundária da Cidade G apressadamente no carro de João.As aulas ainda não tinham começado e a Escola Secundária da Cidade G estava quieta e calma.As lojas em frente à escola estavam todas fechadas.Madalena percebeu que até a livraria de sua irmã também estava fechada.- Por que está fechada? - Madalena murmurou para si mesma.Ela desceu do carro e foi até a loja, bateu na porta, mas não houve resposta. Ela rapidamente pegou o celular e ligou para a irmã.Aurora estava determinada a ir ao Grupo Alves confrontar o Sr. Alves e descobrir se ele era realmente o herdeiro da família Alves.Ela parecia não ouvir o celular tocando e não atendeu a ligação da irmã.Madalena teve que ligar para Stella. Stella estava perseguindo Aurora de bicicleta elétrica, mas a velocidade estava diminuindo.A bateria da bicicleta elétrica que Stella havia carregado alguns dias atrás estava quase acabando!Quando ou
Mas assim que ele pegou o celular, ele desistiu dessa ideia.Era uma decisão dele, um caminho que ele escolheu, não importava o que acontecesse, ele tinha que seguir em frente.Era inevitável que Aurora ficasse com raiva.O que ele tinha que fazer era se desculpar, explicar, mesmo que tivesse que reconquistar sua esposa, ele estaria disposto a fazer isso, isso tudo era o seu dever, não podia depender da avó para ajudá-lo.Na verdade, não foi apenas ele que enganou Aurora, toda a sua família também a enganou...Provavelmente, mesmo se a avó aparecesse, não seria capaz de conciliar, talvez Aurora até culpasse a avó.Porque foi a avó que escondeu sua identidade primeiro!Aurora viu a entrevista sobre Bruno, e outras pessoas também viram.As pessoas comuns não tiveram muita reação, no máximo invejaram Aurora, por ter uma sorte tão grande, conseguir se casar com o Sr. Alves e ganhar o seu amor verdadeiro.Mas a reação da família Garcia e da família Francisco seria interessante de se ver.Di
E os dois idosos ainda estavam fazendo birra. Eles estavam pedindo dinheiro de cada família para o Ano Novo, porque toda a economia dos idosos foi gasta quando a mãe idosa ficou doente e precisou ser hospitalizada. Como os idosos não tinham mais dinheiro de reserva, estavam inquietos e queriam receber algum dinheiro deles para guardar e usar na velhice.Diego disse:- Pai, o marido da Aurora, aquele Bruno, ele é o Sr. Alves, o jovem mestre da família Alves, a família mais rica da Cidade G. Você sabe, a família Alves é uma das mais ricas do país, com bilhões de fortuna.Ao ouvir isso, Matias olhou surpreso para o filho, como se não acreditasse no que ele estava dizendo.O marido da Aurora era o jovem mestre da família Alves?Bilionário?Isso significava que eles tinham muito, muito dinheiro?- Diego, isso é verdade?- É absolutamente verdade, foi até entrevistado na televisão, já vimos o Bruno, os repórteres o chamaram de Sr. Alves, com certeza é ele.Depois de confirmar, Matias bateu n
Stella esfregou a testa, refletindo com um suspiro: - Eu sei que você nunca amou o Helder. Só fiquei com medo de que você se sentisse culpada. Mas ele está bem agora, sendo o herdeiro da família. Precisa enfrentar desafios para crescer e se tornar mais maduro. - Isso foi algo que sua mãe fez pelo bem dele, mandando-o para ser testado. Não tenho motivo para me sentir culpada. - Aurora respondeu com firmeza.Aurora voltou para o caixa, pegou o celular e comentou com um leve sorriso: - Vou avisar meu namorado antes que ele tenha alguma ideia errada. Ela sabia que Bruno tinha um temperamento possessivo e ciumento. Era melhor contar para ele sobre o encontro com Helder do que deixá-lo descobrir pelos seguranças. Aurora digitou uma mensagem rápida para Bruno, seus dedos movendo-se ágeis pelo teclado.Stella foi para a cozinha, seus pensamentos ainda no encontro inesperado. Pouco tempo depois, voltou com uma bandeja de uvas e colocou no balcão do caixa. - Helder trouxe estas, são aquelas
Aurora voltou à livraria com o coração leve, satisfeita por ter resolvido os problemas com a casa da família. O sol brilhava, refletindo seu bom humor. Ao abrir a porta da loja, foi surpreendida por uma visão inesperada.Helder, alguém que não via há muito tempo, estava ali. Ele havia tirado dois dias de folga, que junto com o fim de semana, somavam quatro dias para visitar seus pais. Sabendo que Aurora não estava na loja, ele decidiu passar por lá para ver sua prima. Stella, que estava atendendo um cliente, sorriu ao vê-la entrar, mas não teve tempo de dizer nada antes de Helder se virar para sair.- Aurora! - Helder exclamou, com um sorriso caloroso, chamando-a com o mesmo carinho de sempre. Havia uma emoção sincera em sua voz.- Helder? - Aurora piscou, surpresa. Ela o observou de cima a baixo, notando as mudanças em sua postura. - Quando você chegou? Faz tanto tempo. Você parece mais maduro e confiante.- Cheguei hoje. Minha mãe não está se sentindo bem. A fábrica está mais tranq
A Sra. Ferreira estava ansiosa para descobrir se Madalena e seu filho tinham contato frequente com João. Dalila, ao ouvir a Sra. Ferreira pedir para investigar Madalena, franziu a testa e perguntou: - Sra. Ferreira, você acha que João está interessado em Madalena?A Sra. Ferreira soltou um suspiro profundo, tentando manter a calma. - Madalena é uma mulher divorciada e gorda. João não tem um gosto tão ruim. Mas, devemos tomar cuidado. Quem sabe Madalena não está de olho em João? Dalila, a esposa ideal para meu filho é uma garota como você.Mesmo que Madalena não fosse divorciada, ela nunca teria a aprovação da Sra. Ferreira. Ela queria o melhor para seu filho, e Dalila parecia ser a escolha perfeita em todos os aspectos.Dalila refletiu por um momento antes de responder, seus olhos estreitando-se enquanto pensava. - É verdade, não pensei nisso. Eu achava que João nunca se interessaria por uma mulher divorciada, e que você nunca permitiria. Por isso, não considerei Madalena uma ameaç
No mesmo círculo social, era inevitável que se encontrasse de vez em quando. Madalena era uma mulher divorciada, e Sra. Ferreira apenas a mencionou de passagem. Dalila só tinha uma vaga lembrança de Madalena porque ela era irmã de Aurora.- Sim, Madalena se divorciou no ano passado. O marido traiu ela, e também havia relatos de violência doméstica. - Comentou a Sra. Ferreira, a voz tingida de desprezo pelo ex-marido de Madalena. - Além disso, ele exigiu que dividissem as despesas igualmente, mesmo sabendo que Madalena era dona de casa e não tinha renda própria. Ele claramente desprezava ela, e ela não percebeu isso a tempo.- Ouvi dizer que ela só descobriu a traição quando encontrou provas. Enquanto obrigava a dividir as contas, ele gastava dinheiro comprando presentes de luxo para a amante. - A Sra. Ferreira continuou, com desprezo. - Mulheres, especialmente as casadas, precisam ser espertas. Ame a si mesma antes de amar os outros. Se você não se valoriza, como pode esperar que seu
Capítulo 1216- Obrigada, Sr. João. - Agradeceu Madalena cortesmente e acrescentou. - Sr. João, vamos indo. Até logo.João, sempre preocupado com a segurança de Madalena e Michel, aconselhou: - Ande devagar. Michel, até logo.Michel acenou para João com a mãozinha, um sorriso inocente iluminando seu rosto. - Até logo, Sr. João.Madalena montou na moto e saiu com o filho, o motor roncando suavemente. João ficou parado, observando os dois se afastarem, seu olhar fixo na figura pequena e determinada de Madalena. Ele permaneceu olhando até que eles se tornaram pequenos pontos no horizonte. Só então ele voltou ao carro, um suspiro profundo escapando de seus lábios antes de seguir para a empresa.Assim que o carro de João começou a se mover, um carro de luxo estacionado cinquenta metros atrás também ligou o motor, o som do motor ecoando na rua tranquila.- Dalila, acelere um pouco. Vamos ultrapassar o carro do João e descobrir quem é aquela mulher. - Disse Sra. Ferreira, com uma ponta de u
Dalila estava dirigindo com confiança e um leve sorriso no rosto. O carro que ela estava usando pertencia à Sra. Ferreira, que o emprestou a Dalila para usar enquanto estava na Cidade G. Era uma demonstração de confiança e afeto, algo que Dalila apreciava muito.A Sra. Ferreira gostava muito de Dalila e queria muito que ela ficasse com João. Dalila, por outro lado, não estava com pressa para conquistar João. Em vez disso, ela passava seu tempo livre acompanhando a Sra. Ferreira em passeios e atividades, o que fazia com que a Sra. Ferreira gostasse ainda mais dela. Ela estava seguindo a estratégia de conquistar a sogra primeiro.Ouvindo o que Dalila disse, a Sra. Ferreira olhou rapidamente para fora da janela do carro. Dalila estava dirigindo e havia muitos carros atrás dela, então ela não podia parar de repente ou reduzir a velocidade. Quando a Sra. Ferreira olhou, já estavam muito distantes, mas uma mãe pode facilmente reconhecer seu filho.- É o João. - Disse a Sra. Ferreira com ce
- Cinco a seis mil reais por metro quadrado, mais ou menos. - Sandro respondeu, com um tom de voz que sugeria resignação.Aurora olhou para os dois tios e os dois primos, sua expressão severa. - Vocês têm alguma objeção? Se não, faremos como o avô sugeriu. Vou pedir a alguém para redigir o contrato e levar um notário para formalizar o acordo. Depois disso, a propriedade dos meus pais não incluirá mais os avós. - Ela respirou fundo, mantendo a postura firme. - Eles podem continuar morando lá, mas vocês precisam pagar o aluguel e as contas de água e luz. Não vamos tirar vantagem de vocês, mas também não aceitamos ser prejudicadas.Bruno se aproximou e sussurrou no ouvido de Aurora: - Primeiro, transfira a propriedade. Embora o nome na escritura ainda seja o de seu pai, precisamos que seus avós assinem um documento renunciando à herança para que você e Madalena possam herdar completamente.Aurora assentiu, entendendo a necessidade de resolver tudo legalmente. Havia uma determinação em s
Após trocarem olhares, Sandro perguntou com um tom de preocupação: - Aurora, vocês duas podem discutir e nos dar um preço pela casa e o terreno? - Se vendermos, quem vai pagar? Vocês ou os avós? - Aurora olhou para Sandro. Sandro suspirou, consciente da complicação. - Seria para os avós morarem, então eles pagariam. Mas depois da doença da vovó, as economias deles acabaram. Nós ajudamos a pagar as despesas médicas, mas eles não têm dinheiro suficiente. - Ele hesitou antes de continuar, sabendo que a resposta não seria bem recebida. - Podemos fazer com que os avós escrevam uma nota promissória, e eles pagam o que puderem agora e o resto fica pendente...Aurora levantou uma sobrancelha, incrédula. - Pendentes para vocês pagarem depois? - Ela sentia a irritação crescer, sabendo que essa era mais uma tentativa de passar a responsabilidade para elas.Madalena, tentando conter a indignação, perguntou: - Os avós estão idosos, sem renda. Como eles vão comprar uma casa? Sandro ficou em s
Sandro convenceu o velho Sr. Garcia a negociar com Aurora e Madalena sobre a questão da casa de Joaquim.- Está bem. - Aurora concordou. Ela preferia resolver isso por meio de negociações do que gastar tempo e energia com um processo judicial. Uma hora depois.Bruno arranjou uma sala privada no Hotel Internacional da Cidade G para a reunião entre eles. Madalena chegou acompanhada de Michel. Ela segurava a mão do filho com firmeza, buscando força no pequeno, que olhava curioso para todos ao redor. O velho Sr. Garcia também chamou Diego de volta. Ele sempre planejava deixar a casa de Joaquim para Diego, considerando-o seu neto favorito e confiando-lhe todas as decisões importantes. Diego, apesar de suas falhas, era visto pelo o velho Sr. Garcia como uma extensão de si mesmo.Quando Diego soube que Aurora usou Ronaldo para fazer um teste de DNA com seu avô, ele percebeu que continuar com a disputa seria inútil. Sentiu uma mistura de raiva e resignação. Aurora tinha sido mais astuta do