- Está dirigindo, a tia quer falar com a Aurora? Vou passar o telefone para ela.Madalena estava prestes a entregar o celular para sua irmã, mas a Sra. Junqueira disse:- Não se preocupe, apenas diga a Aurora para dirigir com cuidado. Ela está indo para a casa do marido para o Ano Novo, se eles causarem algum desconforto para ela, ela não precisa tolerar. Não importa a posição social da família deles, vocês são minhas sobrinhas e merecem respeito.Depois de descobrir que o marido de sua sobrinha mais nova era Bruno, a Sra. Junqueira ficou com sentimentos complexos por vários dias. Ela mencionou isso ao filho mais velho e descobriu que ele já sabia, mas havia mantido segredo de Letícia.Naturalmente, a Sra. Junqueira também manteve segredo de sua filha e não ousou revelar que a misteriosa esposa de Bruno era Aurora.Todos queriam saber quem era a Sra. Alves, mas não sabiam que muitos deles já haviam conhecido a Sra. Alves.Eles até tinham um bom relacionamento com ela.Até Stella, que s
Além dos presentes de Ano Novo para as irmãs Garcia e Michel, a Sra. Junqueira também preparou um para Bruno.Embora não fosse mais possível tornar Bruno seu genro, ele ainda era o marido da sua sobrinha. Ela decidiu ser generosa e preparar um presente para Bruno também.- Mãe, pronto. - Letícia desceu as escadas com sua mala.A Sra. Junqueira apressou o mordomo a sair. Ela se levantou e foi em direção à filha, sorrindo:- Por que demorou tanto para arrumar as coisas?- Queria garantir que nada estivesse faltando. E meus irmãos, cadê eles?- Ainda não desceram.Letícia desceu as escadas com sua mala, e a Sra. Junqueira deu alguns passos para frente para ajudá-la a carregá-la, mas ela recusou, perguntando:- Mãe, o que você pediu ao mordomo para fazer?- Preparei alguns presentes de Ano Novo para Aurora e Madalena, e enviei o mordomo para entregá-los.Letícia assentiu, respondendo:- Madalena não topou, senão poderíamos levar ela e Michel conosco. Ah, vai demorar muito para ver Michel d
Sua irmã estava aqui, e Vasco também estava.Ele a pegou diretamente no colo ao sair do carro, e isso a deixou um pouco... Bem, envergonhada.No momento em que ele a segurou no colo para tirá-la do carro, Aurora sentiu o cheiro familiar dele e não resistiu em acariciar o rosto dele.Bem, a sensação ainda era tão boa.Bruno queria rir.Embora tivesse dito que não precisava dele, quando ele a abraçou, ela ainda aproveitou a oportunidade para se aproveitar dele.À noite, ele iria...Bruno rapidamente interrompeu seus pensamentos mais profundos para evitar perder o controle.Depois de colocar Aurora no chão, Bruno foi pegar Michel no carro.- Titio Bruno! - Michel chamou em um tom de voz infantil enquanto Bruno estendia os braços para pegá-lo.Michel simplesmente pulou em direção ao Bruno, que facilmente o pegou no colo e o levantou bem alto.O pequeno começou a rir muito com a brincadeira.Depois de brincar com Michel por um tempo, Bruno o colocou no chão e parou de levantá-lo, perguntand
Vasco tinha acabado de se afastar por alguns minutos quando recebeu uma ligação do Sr. Alves.- Vasco, volte aqui e me ajude mais uma vez. Precisamos mover algumas coisas, desta vez para o oitavo andar, são muitas coisas. E quanto ao pagamento... - Bruno afastou o celular e perguntou a Aurora. - Quanto devemos pagar ao Vasco pelos serviços? Aurora olhou para os presentes que a tia havia enviado, eram muitos, mesmo que metade deles fossem para sua irmã. Seria demorado para Vasco carregar tudo sozinho, então ela disse:- Chame o Vasco de volta e peça a ele para dar um preço.Depois de algumas negociações e já estando familiarizada com Vasco, ela não queria pagar muito pouco pelo serviço, pois achava que seria desrespeitoso, mas também não queria pagar demais e sentir que estava queimando dinheiro à toa. Então, achou melhor deixar Vasco dar o preço.Vasco parecia uma pessoa honesta e simples, não pediria um preço exorbitante.- Ok, Vasco, venha primeiro. - Acrescentou Bruno ao telefone.
Ele entrou com entusiasmo na cozinha, cantarolando uma música, preparando um jantar abundante para sua amada esposa.Levou duas horas para Bruno preparar o jantar.Ao olhar para a mesa cheia de pratos que ele mesmo cozinhou, todos os favoritos de Aurora, Bruno, que raramente pegava o celular, tirou uma foto e postou no Facebook.Desde a última vez que fez uma postagem, o Facebook de Bruno ficou em silêncio por muito tempo.Agora, depois de postar uma foto, seus amigos e clientes importantes no Facebook, além de curtirem rapidamente, deixaram comentários abaixo:"Presidente Alves, estou indo agora, ainda dá tempo?""Presidente Alves, só soube agora que você cozinha tão bem.""Presidente Alves, mande um pouco para mim por correio imediatamente, eu te ajudo a comer.”"A Sra. Alves tem muita sorte, estou com inveja e ódio. Eu fiz tantas coisas para você ao longo dos anos e nunca provei nem sequer um simples ovo cozido seu."O último foi o comentário do Paulo.Depois de postar a foto, Bruno
Enquanto falava, Stella olhava para Paulo.E de repente, Paulo sentiu uma grande pressão.Ele não era bom na cozinha e não conseguia cozinhar pratos tão bons quanto Bruno, que se equiparavam aos de um chef de hotel.Em seu íntimo, ele reclamava de seu amigo por ser tão exageradamente perfeito, colocando pressão sobre os solteiros como eles, que já tinham dificuldade em encontrar uma esposa.- Stella, você também será feliz no futuro. - Disse ele.Paulo reconhecia que não era hábil na cozinha, mas acreditava que seria bom para sua futura esposa e faria dela uma pessoa feliz, se ele e Stella tivessem um relacionamento sério.Stella sorriu:- E quem pode saber se serei feliz no futuro? Amor e casamento são coisas diferentes. Durante o namoro, tudo é doce, mas quando entramos no casamento, a realidade se impõe. Os defeitos que escondemos durante o namoro se tornam evidentes. É preciso haver aceitação mútua para que o casamento seja duradouro. Sr. Paulo, você não sabe cozinhar, não é?Paulo
Paulo, com sua rede de contatos da família Gomes, já sabia detalhadamente de toda a árvore genealógica dela, até mesmo quantos filhos a avó teve e quantos foram criados até a idade adulta. Até Paulo sabia disso, mas ela não.Ela só sabia que seu pai tinha mais quatro irmãos e pensava que os avós tiveram apenas cinco filhos.Certa vez, durante uma conversa, Paulo mencionou que pai dela tinha mais oito irmãos, mas apenas cinco dos nove chegaram à idade adulta, os outros quatro morreram na infância.Stella ficou atônita naquele momento.Quando ela chegou em casa, perguntou ao pai, mas ele não sabia. Então ela foi perguntar à avó, que realmente confirmou tudo isso.No passado, as condições de vida eram difíceis e muitas pessoas tinham muitos filhos, mas era comum que algumas crianças morressem prematuramente.A avó até perguntou como ela ficou sabendo disso, porque as quatro crianças que morreram foram os primeiros, enquanto os cinco irmãos que vieram depois, sobreviveram até a idade adult
Enquanto Paulo falhava em sua declaração de amor, do outro lado, Bruno e Aurora estavam desfrutando da doçura dos primeiros dias de casados, com muita felicidade.Após o jantar, Aurora estava sentada no sofá assistindo TV, enquanto Bruno lavava a louça na cozinha.Essa vida deixava Aurora muito satisfeita. E também, muito feliz.Depois de um momento, ela se levantou, caminhou até lá e se encostou na porta da cozinha, observando Bruno lavar a louça.Bruno logo percebeu seu olhar fixo. Ele virou a cabeça para olhá-la brevemente e continuou lavando os pratos e talheres.- Não quer mais assistir TV?- Normalmente não acompanho séries ou novelas, então não sei o que tem de interessante para assistir. Fico trocando de canal sem encontrar nada que me interesse. Parece que as novelas de hoje em dia não são tão boas quanto antes, os efeitos especiais são exagerados. Talvez seja porque estou ficando mais velha. Enfim, simplesmente não consigo me envolver nelas.Bruno riu e disse:- Você ainda é
Stella esfregou a testa, refletindo com um suspiro: - Eu sei que você nunca amou o Helder. Só fiquei com medo de que você se sentisse culpada. Mas ele está bem agora, sendo o herdeiro da família. Precisa enfrentar desafios para crescer e se tornar mais maduro. - Isso foi algo que sua mãe fez pelo bem dele, mandando-o para ser testado. Não tenho motivo para me sentir culpada. - Aurora respondeu com firmeza.Aurora voltou para o caixa, pegou o celular e comentou com um leve sorriso: - Vou avisar meu namorado antes que ele tenha alguma ideia errada. Ela sabia que Bruno tinha um temperamento possessivo e ciumento. Era melhor contar para ele sobre o encontro com Helder do que deixá-lo descobrir pelos seguranças. Aurora digitou uma mensagem rápida para Bruno, seus dedos movendo-se ágeis pelo teclado.Stella foi para a cozinha, seus pensamentos ainda no encontro inesperado. Pouco tempo depois, voltou com uma bandeja de uvas e colocou no balcão do caixa. - Helder trouxe estas, são aquelas
Aurora voltou à livraria com o coração leve, satisfeita por ter resolvido os problemas com a casa da família. O sol brilhava, refletindo seu bom humor. Ao abrir a porta da loja, foi surpreendida por uma visão inesperada.Helder, alguém que não via há muito tempo, estava ali. Ele havia tirado dois dias de folga, que junto com o fim de semana, somavam quatro dias para visitar seus pais. Sabendo que Aurora não estava na loja, ele decidiu passar por lá para ver sua prima. Stella, que estava atendendo um cliente, sorriu ao vê-la entrar, mas não teve tempo de dizer nada antes de Helder se virar para sair.- Aurora! - Helder exclamou, com um sorriso caloroso, chamando-a com o mesmo carinho de sempre. Havia uma emoção sincera em sua voz.- Helder? - Aurora piscou, surpresa. Ela o observou de cima a baixo, notando as mudanças em sua postura. - Quando você chegou? Faz tanto tempo. Você parece mais maduro e confiante.- Cheguei hoje. Minha mãe não está se sentindo bem. A fábrica está mais tranq
A Sra. Ferreira estava ansiosa para descobrir se Madalena e seu filho tinham contato frequente com João. Dalila, ao ouvir a Sra. Ferreira pedir para investigar Madalena, franziu a testa e perguntou: - Sra. Ferreira, você acha que João está interessado em Madalena?A Sra. Ferreira soltou um suspiro profundo, tentando manter a calma. - Madalena é uma mulher divorciada e gorda. João não tem um gosto tão ruim. Mas, devemos tomar cuidado. Quem sabe Madalena não está de olho em João? Dalila, a esposa ideal para meu filho é uma garota como você.Mesmo que Madalena não fosse divorciada, ela nunca teria a aprovação da Sra. Ferreira. Ela queria o melhor para seu filho, e Dalila parecia ser a escolha perfeita em todos os aspectos.Dalila refletiu por um momento antes de responder, seus olhos estreitando-se enquanto pensava. - É verdade, não pensei nisso. Eu achava que João nunca se interessaria por uma mulher divorciada, e que você nunca permitiria. Por isso, não considerei Madalena uma ameaç
No mesmo círculo social, era inevitável que se encontrasse de vez em quando. Madalena era uma mulher divorciada, e Sra. Ferreira apenas a mencionou de passagem. Dalila só tinha uma vaga lembrança de Madalena porque ela era irmã de Aurora.- Sim, Madalena se divorciou no ano passado. O marido traiu ela, e também havia relatos de violência doméstica. - Comentou a Sra. Ferreira, a voz tingida de desprezo pelo ex-marido de Madalena. - Além disso, ele exigiu que dividissem as despesas igualmente, mesmo sabendo que Madalena era dona de casa e não tinha renda própria. Ele claramente desprezava ela, e ela não percebeu isso a tempo.- Ouvi dizer que ela só descobriu a traição quando encontrou provas. Enquanto obrigava a dividir as contas, ele gastava dinheiro comprando presentes de luxo para a amante. - A Sra. Ferreira continuou, com desprezo. - Mulheres, especialmente as casadas, precisam ser espertas. Ame a si mesma antes de amar os outros. Se você não se valoriza, como pode esperar que seu
Capítulo 1216- Obrigada, Sr. João. - Agradeceu Madalena cortesmente e acrescentou. - Sr. João, vamos indo. Até logo.João, sempre preocupado com a segurança de Madalena e Michel, aconselhou: - Ande devagar. Michel, até logo.Michel acenou para João com a mãozinha, um sorriso inocente iluminando seu rosto. - Até logo, Sr. João.Madalena montou na moto e saiu com o filho, o motor roncando suavemente. João ficou parado, observando os dois se afastarem, seu olhar fixo na figura pequena e determinada de Madalena. Ele permaneceu olhando até que eles se tornaram pequenos pontos no horizonte. Só então ele voltou ao carro, um suspiro profundo escapando de seus lábios antes de seguir para a empresa.Assim que o carro de João começou a se mover, um carro de luxo estacionado cinquenta metros atrás também ligou o motor, o som do motor ecoando na rua tranquila.- Dalila, acelere um pouco. Vamos ultrapassar o carro do João e descobrir quem é aquela mulher. - Disse Sra. Ferreira, com uma ponta de u
Dalila estava dirigindo com confiança e um leve sorriso no rosto. O carro que ela estava usando pertencia à Sra. Ferreira, que o emprestou a Dalila para usar enquanto estava na Cidade G. Era uma demonstração de confiança e afeto, algo que Dalila apreciava muito.A Sra. Ferreira gostava muito de Dalila e queria muito que ela ficasse com João. Dalila, por outro lado, não estava com pressa para conquistar João. Em vez disso, ela passava seu tempo livre acompanhando a Sra. Ferreira em passeios e atividades, o que fazia com que a Sra. Ferreira gostasse ainda mais dela. Ela estava seguindo a estratégia de conquistar a sogra primeiro.Ouvindo o que Dalila disse, a Sra. Ferreira olhou rapidamente para fora da janela do carro. Dalila estava dirigindo e havia muitos carros atrás dela, então ela não podia parar de repente ou reduzir a velocidade. Quando a Sra. Ferreira olhou, já estavam muito distantes, mas uma mãe pode facilmente reconhecer seu filho.- É o João. - Disse a Sra. Ferreira com ce
- Cinco a seis mil reais por metro quadrado, mais ou menos. - Sandro respondeu, com um tom de voz que sugeria resignação.Aurora olhou para os dois tios e os dois primos, sua expressão severa. - Vocês têm alguma objeção? Se não, faremos como o avô sugeriu. Vou pedir a alguém para redigir o contrato e levar um notário para formalizar o acordo. Depois disso, a propriedade dos meus pais não incluirá mais os avós. - Ela respirou fundo, mantendo a postura firme. - Eles podem continuar morando lá, mas vocês precisam pagar o aluguel e as contas de água e luz. Não vamos tirar vantagem de vocês, mas também não aceitamos ser prejudicadas.Bruno se aproximou e sussurrou no ouvido de Aurora: - Primeiro, transfira a propriedade. Embora o nome na escritura ainda seja o de seu pai, precisamos que seus avós assinem um documento renunciando à herança para que você e Madalena possam herdar completamente.Aurora assentiu, entendendo a necessidade de resolver tudo legalmente. Havia uma determinação em s
Após trocarem olhares, Sandro perguntou com um tom de preocupação: - Aurora, vocês duas podem discutir e nos dar um preço pela casa e o terreno? - Se vendermos, quem vai pagar? Vocês ou os avós? - Aurora olhou para Sandro. Sandro suspirou, consciente da complicação. - Seria para os avós morarem, então eles pagariam. Mas depois da doença da vovó, as economias deles acabaram. Nós ajudamos a pagar as despesas médicas, mas eles não têm dinheiro suficiente. - Ele hesitou antes de continuar, sabendo que a resposta não seria bem recebida. - Podemos fazer com que os avós escrevam uma nota promissória, e eles pagam o que puderem agora e o resto fica pendente...Aurora levantou uma sobrancelha, incrédula. - Pendentes para vocês pagarem depois? - Ela sentia a irritação crescer, sabendo que essa era mais uma tentativa de passar a responsabilidade para elas.Madalena, tentando conter a indignação, perguntou: - Os avós estão idosos, sem renda. Como eles vão comprar uma casa? Sandro ficou em s
Sandro convenceu o velho Sr. Garcia a negociar com Aurora e Madalena sobre a questão da casa de Joaquim.- Está bem. - Aurora concordou. Ela preferia resolver isso por meio de negociações do que gastar tempo e energia com um processo judicial. Uma hora depois.Bruno arranjou uma sala privada no Hotel Internacional da Cidade G para a reunião entre eles. Madalena chegou acompanhada de Michel. Ela segurava a mão do filho com firmeza, buscando força no pequeno, que olhava curioso para todos ao redor. O velho Sr. Garcia também chamou Diego de volta. Ele sempre planejava deixar a casa de Joaquim para Diego, considerando-o seu neto favorito e confiando-lhe todas as decisões importantes. Diego, apesar de suas falhas, era visto pelo o velho Sr. Garcia como uma extensão de si mesmo.Quando Diego soube que Aurora usou Ronaldo para fazer um teste de DNA com seu avô, ele percebeu que continuar com a disputa seria inútil. Sentiu uma mistura de raiva e resignação. Aurora tinha sido mais astuta do