Suzana olhou fixamente para o filho por um tempo e disse:- É a sua vida, você decide. A mãe só está dando alguns conselhos intrometidos. Vou voltar para casa para que seu pai não fique preocupado. No Ano Novo, vocês dois vão voltar juntos, certo?- A vovó não mencionou isso para a mãe? No dia 28, vou levar a Aurora de volta à antiga mansão da família Alves para celebrar o Ano Novo.- A antiga mansão? Ah, você está se referindo àquela antiga mansão. Não é de se admirar que ultimamente sua avó esteja sempre indo para lá.Então, o filho mais velho decidiu levar Aurora de volta à verdadeira antiga mansão da família Alves para celebrar o Ano Novo. Aquela mansão tinha uma atmosfera bem velha e antiga, que mostrava apenas o esplendor dos ancestrais da família Alves.- Até quando você vai manter isso em segredo? – Perguntou ela.- Mãe, eu já decidi como vou fazer e vou organizar tudo. Quando chegar a hora, vou anunciar publicamente o nosso casamento para toda a Cidade G.Então, eles poderiam
Pedro respondeu friamente do outro lado da linha:- Se você não vier, vou revelar sua verdadeira identidade para a Aurora. Ela pode não ficar brava se você esconder outras coisas dela, mas esconder o fato de você ser o Sr. Alves com certeza vai deixá-la muito irritada, por causa da Letícia.A expressão de Bruno ficou ainda mais sombria e ele disse friamente:- Eu disse que irei, espere por mim.Ele estava realmente sendo ameaçado por Pedro? Ora essa!- Eu sou seu primo mais velho, não é você que deveria chegar mais cedo para me esperar? - Pedro zombou.Bruno disse friamente:- O Hotel Malubes é da sua família, você pode estar lá a qualquer momento. Se mudássemos o local para Hotel Internacional da Cidade G, eu poderia esperar por você na suíte presidencial bem cedinho.- Com medo? Medo de me enfrentar? Você está fazendo seu primo mais velho esperar de propósito?- Pedro, pare de se chamar de primo mais velho na minha frente.Pedro riu:- Eu realmente sou mais velho que você, e agora é
Ele teve que contar à esposa todas as palavras ditas entre ele e Bruno ao telefone, para dissipar as suspeitas da esposa e explicar direito que não era bissexual.Bruno recebeu um telefonema de Pedro para se encontrarem, mas não contou a Aurora.Quando ele voltou para casa, o casal se sentou junto no sofá e assistiu TV por um tempo. Depois de um tempo, Aurora começou a bocejar, então ele desligou a TV ansiosamente e a levou para cima.De volta ao quarto, ele deitou ao lado dela na cama e começou a conversar casualmente. Mas enquanto falava, de repente percebeu que ela não estava respondendo mais. Ele virou a cabeça para olhá-la e percebeu que ela já estava dormindo profundamente.Bruno se levantou um pouco e se aproximou dela, chamando-a em voz baixa:- Aurora, Aurora.Aurora estava dormindo e não ouviu seu chamado.Sentindo-se aliviado, Bruno deu um beijo em seu rosto e disse em voz baixa:- Aurora, boa noite.Então, ele levantou o cobertor suavemente, saiu da cama e pegou seu casaco
- Presidente Alves. - O guarda-costas interrompeu. Bruno olhou para ele, e ele disse. - O nosso Presidente Pedro disse que o Presidente Alves deve ir pessoalmente comprar, não pode deixar os guarda-costas fazerem isso. Assim, o Presidente Alves estaria mostrando sua sinceridade. Quanto mais respeito o Presidente Alves demonstrar ao nosso Presidente Pedro, mais amor ele terá pela nossa Sra. Aurora.Isso significava que se Bruno não fosse pessoalmente comprar as coisas, seria uma falta de respeito com Pedro. E se ele desrespeitasse Pedro, significaria que ele não amava Aurora o suficiente.Bruno estava ficando cada vez mais irritado com as provocações de Pedro e, ao mesmo tempo, estava sendo forçado a ser manipulado por ele.Embora Aurora e Sra. Junqueira não tivessem se conhecido por muito tempo, elas tinham relação de sangue.Bruno realmente não podia subestimar a família Junqueira.No fim, Bruno não disse mais nada, apenas se virou e saiu.Ele tinha que comprar um presente para Pedro.
Quando Bruno viu claramente o que estava no seu colo, seu belo rosto ficou envergonhado.Ele foi provocado por Pedro, então correu para a mercearia para fazer compras freneticamente, sem nem mesmo olhar o que estava pegando. Ele simplesmente pegou tudo o que estava nas prateleiras, e havia tantas coisas que algumas embalagens de absorventes ficaram presas no meio, e ele não percebeu.- Você tem uma esposa. - Bruno jogou o pacote de absorventes de volta para Pedro.Pedro riu alto.Seu riso fez Bruno sentir vontade de pular, correr até ele e estrangulá-lo! Depois de tantos anos lutando contra Pedro, ele nunca se sentiu tão constrangido na frente dele.Pedro riu por um longo tempo antes de parar. Ele esfregou a barriga e disse a Bruno:- Bruno, você quer me fazer rir até a morte para herdar minha fortuna, é isso? Estou rindo tanto que minha barriga está doendo.- Antes de rir até a morte, prepare um testamento para que eu herde todos os seus bens. Então você pode rir à vontade, até morrer
Depois de um breve silêncio, Bruno falou com voz baixa:- Como evitar Letícia, acho que é tarefa de vocês.Ele não poderia afastar Letícia da casa dos Junqueira.- Vamos cuidar disso juntos. Antes de vir, me envie uma mensagem antecipadamente, eu vou afastar Letícia e não deixá-la te ver. Em relação aos meus pais, eu vou conversar com eles antecipadamente.Bruno não tinha objeções a isso.Ele também não queria que Letícia descobrisse agora sobre seu relacionamento com Aurora.Neste momento tão doce entre eles, se Letícia descobrisse, quem saberia o que ela seria capaz de fazer em sua loucura?- No final do ano, acho que não terei tempo para ir, mas depois do ano novo, vou encontrar um tempo para acompanhar Aurora e visitar sua família.Os pais de Aurora faleceram, e ela definitivamente não iria visitar aqueles parentes hipócritas da aldeia dos Garcia.Além da Madalena, ela só iria à casa da família Junqueira.Pedro perguntou:- O que você vai fazer antes do final do ano? Sua empresa nã
Os guarda-costas de cada um os seguiam silenciosamente, sem dizer uma palavra. Se não fosse pelo som de seus passos ecoando naquela hora da noite, ao verem um grupo de pessoas, poderiam pensar que eram fantasmas.Antes de entrarem no elevador, Pedro parou.- Bruno. - Ele falou com uma voz baixa.Bruno virou a cabeça para olhá-lo.Pedro não disse mais nada e ficou em silêncio por um momento antes de continuar:- Você sempre está roubando meus negócios.Bruno respondeu indiferentemente:- Enquanto você não assinar contratos com outras pessoas, eles têm a chance de mudar de ideia. Algumas pessoas até assinam contratos e ainda podem mudar de rumo. É assim nos negócios. Não pode dizer que estou roubando seus negócios, apenas que o Grupo Junqueira não é forte o suficiente, e os clientes escolhem o meu Grupo Alves. Negócios são negócios, relações pessoais são relações pessoais. Não me peça para pegar mais leve contigo.Pedro estreitou os olhos e respondeu:- Bruno, você é corajoso.Bruno resp
Logo cedo, quem veio?Após descer as escadas, Aurora encontrou as chaves e abriu a porta principal da casa, saindo. Ela avistou uma pessoa parada na entrada da mansão, segurando uma sacola em cada mão, parecendo ser um entregador.- Bom dia, Sra. Aurora. - Cumprimentou o gerente Torres com um sorriso.- Oh, é você. Bom dia. - Respondeu Aurora, surpresa ao ver o gerente do Hotel Internacional da Cidade G.Ele levantou as sacolas que estava segurando e sorriu:- O Sr. Alves ligou para mim ontem à noite e encomendou dois cafés da manhã. Ele pediu para eu entregá-los neste horário. Desculpe incomodar a Sra. Aurora tão cedo.Aurora passou quase à noite toda com Bruno e não fazia ideia de quando ele havia contatado o gerente Torres para entregar o café da manhã.E ele sempre fazia o Hotel Internacional da Cidade G entregar comida.Embora ele trabalhasse no Grupo Alves e pudesse obter descontos no Hotel Internacional da Cidade G, não seria bom sempre consumir lá.No entanto, Aurora sorriu e a
Stella esfregou a testa, refletindo com um suspiro: - Eu sei que você nunca amou o Helder. Só fiquei com medo de que você se sentisse culpada. Mas ele está bem agora, sendo o herdeiro da família. Precisa enfrentar desafios para crescer e se tornar mais maduro. - Isso foi algo que sua mãe fez pelo bem dele, mandando-o para ser testado. Não tenho motivo para me sentir culpada. - Aurora respondeu com firmeza.Aurora voltou para o caixa, pegou o celular e comentou com um leve sorriso: - Vou avisar meu namorado antes que ele tenha alguma ideia errada. Ela sabia que Bruno tinha um temperamento possessivo e ciumento. Era melhor contar para ele sobre o encontro com Helder do que deixá-lo descobrir pelos seguranças. Aurora digitou uma mensagem rápida para Bruno, seus dedos movendo-se ágeis pelo teclado.Stella foi para a cozinha, seus pensamentos ainda no encontro inesperado. Pouco tempo depois, voltou com uma bandeja de uvas e colocou no balcão do caixa. - Helder trouxe estas, são aquelas
Aurora voltou à livraria com o coração leve, satisfeita por ter resolvido os problemas com a casa da família. O sol brilhava, refletindo seu bom humor. Ao abrir a porta da loja, foi surpreendida por uma visão inesperada.Helder, alguém que não via há muito tempo, estava ali. Ele havia tirado dois dias de folga, que junto com o fim de semana, somavam quatro dias para visitar seus pais. Sabendo que Aurora não estava na loja, ele decidiu passar por lá para ver sua prima. Stella, que estava atendendo um cliente, sorriu ao vê-la entrar, mas não teve tempo de dizer nada antes de Helder se virar para sair.- Aurora! - Helder exclamou, com um sorriso caloroso, chamando-a com o mesmo carinho de sempre. Havia uma emoção sincera em sua voz.- Helder? - Aurora piscou, surpresa. Ela o observou de cima a baixo, notando as mudanças em sua postura. - Quando você chegou? Faz tanto tempo. Você parece mais maduro e confiante.- Cheguei hoje. Minha mãe não está se sentindo bem. A fábrica está mais tranq
A Sra. Ferreira estava ansiosa para descobrir se Madalena e seu filho tinham contato frequente com João. Dalila, ao ouvir a Sra. Ferreira pedir para investigar Madalena, franziu a testa e perguntou: - Sra. Ferreira, você acha que João está interessado em Madalena?A Sra. Ferreira soltou um suspiro profundo, tentando manter a calma. - Madalena é uma mulher divorciada e gorda. João não tem um gosto tão ruim. Mas, devemos tomar cuidado. Quem sabe Madalena não está de olho em João? Dalila, a esposa ideal para meu filho é uma garota como você.Mesmo que Madalena não fosse divorciada, ela nunca teria a aprovação da Sra. Ferreira. Ela queria o melhor para seu filho, e Dalila parecia ser a escolha perfeita em todos os aspectos.Dalila refletiu por um momento antes de responder, seus olhos estreitando-se enquanto pensava. - É verdade, não pensei nisso. Eu achava que João nunca se interessaria por uma mulher divorciada, e que você nunca permitiria. Por isso, não considerei Madalena uma ameaç
No mesmo círculo social, era inevitável que se encontrasse de vez em quando. Madalena era uma mulher divorciada, e Sra. Ferreira apenas a mencionou de passagem. Dalila só tinha uma vaga lembrança de Madalena porque ela era irmã de Aurora.- Sim, Madalena se divorciou no ano passado. O marido traiu ela, e também havia relatos de violência doméstica. - Comentou a Sra. Ferreira, a voz tingida de desprezo pelo ex-marido de Madalena. - Além disso, ele exigiu que dividissem as despesas igualmente, mesmo sabendo que Madalena era dona de casa e não tinha renda própria. Ele claramente desprezava ela, e ela não percebeu isso a tempo.- Ouvi dizer que ela só descobriu a traição quando encontrou provas. Enquanto obrigava a dividir as contas, ele gastava dinheiro comprando presentes de luxo para a amante. - A Sra. Ferreira continuou, com desprezo. - Mulheres, especialmente as casadas, precisam ser espertas. Ame a si mesma antes de amar os outros. Se você não se valoriza, como pode esperar que seu
Capítulo 1216- Obrigada, Sr. João. - Agradeceu Madalena cortesmente e acrescentou. - Sr. João, vamos indo. Até logo.João, sempre preocupado com a segurança de Madalena e Michel, aconselhou: - Ande devagar. Michel, até logo.Michel acenou para João com a mãozinha, um sorriso inocente iluminando seu rosto. - Até logo, Sr. João.Madalena montou na moto e saiu com o filho, o motor roncando suavemente. João ficou parado, observando os dois se afastarem, seu olhar fixo na figura pequena e determinada de Madalena. Ele permaneceu olhando até que eles se tornaram pequenos pontos no horizonte. Só então ele voltou ao carro, um suspiro profundo escapando de seus lábios antes de seguir para a empresa.Assim que o carro de João começou a se mover, um carro de luxo estacionado cinquenta metros atrás também ligou o motor, o som do motor ecoando na rua tranquila.- Dalila, acelere um pouco. Vamos ultrapassar o carro do João e descobrir quem é aquela mulher. - Disse Sra. Ferreira, com uma ponta de u
Dalila estava dirigindo com confiança e um leve sorriso no rosto. O carro que ela estava usando pertencia à Sra. Ferreira, que o emprestou a Dalila para usar enquanto estava na Cidade G. Era uma demonstração de confiança e afeto, algo que Dalila apreciava muito.A Sra. Ferreira gostava muito de Dalila e queria muito que ela ficasse com João. Dalila, por outro lado, não estava com pressa para conquistar João. Em vez disso, ela passava seu tempo livre acompanhando a Sra. Ferreira em passeios e atividades, o que fazia com que a Sra. Ferreira gostasse ainda mais dela. Ela estava seguindo a estratégia de conquistar a sogra primeiro.Ouvindo o que Dalila disse, a Sra. Ferreira olhou rapidamente para fora da janela do carro. Dalila estava dirigindo e havia muitos carros atrás dela, então ela não podia parar de repente ou reduzir a velocidade. Quando a Sra. Ferreira olhou, já estavam muito distantes, mas uma mãe pode facilmente reconhecer seu filho.- É o João. - Disse a Sra. Ferreira com ce
- Cinco a seis mil reais por metro quadrado, mais ou menos. - Sandro respondeu, com um tom de voz que sugeria resignação.Aurora olhou para os dois tios e os dois primos, sua expressão severa. - Vocês têm alguma objeção? Se não, faremos como o avô sugeriu. Vou pedir a alguém para redigir o contrato e levar um notário para formalizar o acordo. Depois disso, a propriedade dos meus pais não incluirá mais os avós. - Ela respirou fundo, mantendo a postura firme. - Eles podem continuar morando lá, mas vocês precisam pagar o aluguel e as contas de água e luz. Não vamos tirar vantagem de vocês, mas também não aceitamos ser prejudicadas.Bruno se aproximou e sussurrou no ouvido de Aurora: - Primeiro, transfira a propriedade. Embora o nome na escritura ainda seja o de seu pai, precisamos que seus avós assinem um documento renunciando à herança para que você e Madalena possam herdar completamente.Aurora assentiu, entendendo a necessidade de resolver tudo legalmente. Havia uma determinação em s
Após trocarem olhares, Sandro perguntou com um tom de preocupação: - Aurora, vocês duas podem discutir e nos dar um preço pela casa e o terreno? - Se vendermos, quem vai pagar? Vocês ou os avós? - Aurora olhou para Sandro. Sandro suspirou, consciente da complicação. - Seria para os avós morarem, então eles pagariam. Mas depois da doença da vovó, as economias deles acabaram. Nós ajudamos a pagar as despesas médicas, mas eles não têm dinheiro suficiente. - Ele hesitou antes de continuar, sabendo que a resposta não seria bem recebida. - Podemos fazer com que os avós escrevam uma nota promissória, e eles pagam o que puderem agora e o resto fica pendente...Aurora levantou uma sobrancelha, incrédula. - Pendentes para vocês pagarem depois? - Ela sentia a irritação crescer, sabendo que essa era mais uma tentativa de passar a responsabilidade para elas.Madalena, tentando conter a indignação, perguntou: - Os avós estão idosos, sem renda. Como eles vão comprar uma casa? Sandro ficou em s
Sandro convenceu o velho Sr. Garcia a negociar com Aurora e Madalena sobre a questão da casa de Joaquim.- Está bem. - Aurora concordou. Ela preferia resolver isso por meio de negociações do que gastar tempo e energia com um processo judicial. Uma hora depois.Bruno arranjou uma sala privada no Hotel Internacional da Cidade G para a reunião entre eles. Madalena chegou acompanhada de Michel. Ela segurava a mão do filho com firmeza, buscando força no pequeno, que olhava curioso para todos ao redor. O velho Sr. Garcia também chamou Diego de volta. Ele sempre planejava deixar a casa de Joaquim para Diego, considerando-o seu neto favorito e confiando-lhe todas as decisões importantes. Diego, apesar de suas falhas, era visto pelo o velho Sr. Garcia como uma extensão de si mesmo.Quando Diego soube que Aurora usou Ronaldo para fazer um teste de DNA com seu avô, ele percebeu que continuar com a disputa seria inútil. Sentiu uma mistura de raiva e resignação. Aurora tinha sido mais astuta do