- Esta é a nossa casa, podemos morar aqui pelo resto de nossas vidas, não tem nenhuma pressa de conhecer o ambiente agora.Depois de entrar em casa a abraçando pelos ombros, Bruno não resistiu e a carregou no colo horizontalmente, subindo as escadas e dizendo:- Depois que eu estiver satisfeito, desço e preparo um jantar delicioso e farto para você.Ouvindo isso, Aurora bufou, rindo.Ao entrar no quarto principal no segundo andar, Aurora nem teve tempo de observar o ambiente do quarto, antes de ser colocada na cama pelo homem impaciente.Seu corpo robusto pressionou sobre ela, fazendo-a empurrá-lo com a mão instintivamente, dizendo: - Você é pesado demais!Bruno rapidamente se apoiou com as mãos, depois abaixou a cabeça para olhá-la, seus olhos ardentes e intensos. Ele perguntou com uma voz rouca:- Aurora, tem certeza que já podemos? Se você quiser voltar atrás, ainda dá tempo, eu posso tomar um banho frio de novo.Aurora acariciou o rosto dele e disse:- Você herdou as melhores qual
Quando ele a viu fazendo pesquisas na internet, o rosto de Aurora ficou vermelho como camarão cozido.Ela se sentou, rapidamente pegou o celular de volta e bloqueou a tela, fingindo indiferença ao dizer: - Estava entediada, só estava fazendo algumas pesquisas aleatórias. Cadê a bebida?Bruno trouxe duas taças de bebida e entregou uma delas para Aurora, dizendo:- Ainda não jantamos, não beba muito, apenas meio copo está bom.- Só isso? Com três goles já está vazio, mal vou conseguir sentir o sabor da bebida antes de terminar.Aurora resmungou enquanto recebia a meia taça de Bruno. Ela deu um pequeno gole e percebeu que o sabor da bebida não era tão forte. Ele provavelmente estava com medo de que ela ficasse bêbada demais e simplesmente apagasse.Ela bebeu a meia taça de bebida tão rapidamente como se fosse água.Bruno tomou apenas um gole e a observou.Ele não era tímido e não precisava de álcool para ganhar coragem.- Você não vai beber? Se não vai, me dê para beber.Aurora estendeu
Vila Brilho do Sol.Bruno estava de bom humor, descendo as escadas. Se alguém se aproximasse o suficiente, ainda podia ouvi-lo cantarolando uma melodia suave.Depois de tirarem a certidão de casamento por tanto tempo, ele finalmente se tornou o homem dela de forma completa e verdadeira.Ele entrou na cozinha, pegou um avental de um gancho atrás da porta e o amarrou. Em seguida, abriu a geladeira, verificou os ingredientes e pegou os alimentos necessários para os pratos que ele queria preparar.Começou fazendo uma sopa nutritiva adequada para as mulheres.Preparou os ingredientes para a sopa, colocou-os na panela e começou a cozinhá-los, depois lavou o arroz para cozinhar.Depois de ponderar um tempo, Bruno ligou para Nuno. Quando a ligação foi atendida, ele ordenou com uma voz séria:- Nuno, peça a alguém para trazer camarões frescos para mim. Verifiquei os ingredientes na geladeira e não temos frutos do mar frescos.Ele não se importava com os outros pratos, mas Aurora adorava camarão
Depois que as duas irmãs terminaram a ligação, Aurora se sentiu muito mais confortável e se levantou, saindo da banheira.Seu querido Sr. Bruno já havia preparado as roupas para ela trocar, antes mesmo de ela começar a tomar banho.Dez minutos depois, Aurora desceu as escadas.No andar de baixo, estava silencioso.Morando no Condomínio Rosa, ela já sentia que sua casa era tranquila. Normalmente, quando ele chegava tarde, ela não tinha nem mesmo uma pessoa para conversar depois de voltar para casa.Foi por isso que ela quis ter animais de estimação.Mais tarde, eles contrataram Dona Izete, e a casa ficou um pouco mais animada.No final, a mansão que ele comprou era ainda maior do que a casa no Condomínio Rosa, e como só havia o casal ali, era ainda mais silencioso.Só quando ela chegou ao primeiro andar foi que ouviu o barulho vindo da cozinha.Aurora se aproximou e viu Bruno cozinhando com seriedade. Ela não quis incomodá-lo e apenas se apoiou no batente da porta da cozinha, observando
Na entrada da mansão, havia um carro prateado estacionado e uma pessoa em pé na porta.Ao olhar através das grades da porta, Aurora achou aquela pessoa vagamente familiar. Ao se aproximar, reconheceu a pessoa em questão. Não era entregador de camarões, era a mulher que ela havia encontrado apenas algumas vezes: A sogra Suzana!- Sogra! - Exclamou Aurora em surpresa. Ela correu para abrir a porta, mas descobriu que não era possível abri-la sem a chave. Ela se desculpou com a sogra do lado de fora. – Dona Suzana, eu não sabia que precisava da chave para abrir a porta. Por favor, espere um momento enquanto eu pego a chave com o Bruno.Suzana apenas murmurou um "hum" e parou de tocar a campainha.Aurora correu de volta para dentro de casa e foi rapidamente até a cozinha, dizendo a Bruno:- Bruno, sua mãe está aqui. Eu queria abrir a porta, mas não tenho a chave. Anda, me dê a chave para que eu possa abrir a porta. Você não disse que ela vinha dar uma olhada aqui de vez em quando? Ela não t
Essa única frase suave que Bruno disse, deixou Aurora muito mais tranquila. Ela sorriu e disse:- Então vou lá fora abrir a porta para sua mãe. Se ela me criticar por não fazer as tarefas domésticas, não me culpe quando eu a retrucar.Ela não achava que as mulheres, depois de se casarem, deveriam assumir todas as tarefas domésticas.Se a sogra realmente a criticasse, assim como Arabela, ela certamente iria argumentar com ela.Bruno sorriu e disse:- Está bem, não vou te culpar. Eu também acredito que minha mãe não vai falar assim de você.Mesmo que a mãe realmente tivesse algo contra Aurora, ela só mencionaria isso quando estivesse a sós com ele, a menos que Aurora tivesse ido longe demais, então Suzana iria confrontá-la pessoalmente.Aurora saiu para abrir a porta para a sogra.Suzana estava ficando um pouco impaciente, mas ela não demonstrou.Enquanto abria a porta para a sogra, Aurora se desculpou dizendo:- Dona Suzana, me desculpe por tê-la feito esperar.Suzana perguntou gentilme
Bruno estava um pouco preocupado que sua mãe pudesse ser rude com Aurora, mas assim que terminou de fazer o último prato, ele saiu rapidamente da cozinha e viu a sogra e a esposa entrando, rindo e conversando.Ele parou e um sorriso apareceu em seu rosto bonito.Ele sabia que não precisava se preocupar com Aurora.Ela seria capaz de equilibrar o clima entre sogra e nora e não permitiria que sua mãe a criticasse.- Mãe. - Bruno chamou suavemente sua mãe.- Senti o cheiro delicioso assim que entrei. Parece que suas habilidades culinárias não regrediram. - Suzana elogiou seu filho e depois disse a Aurora. - Aurora, continue se esforçando, praticando mais, você com certeza vai superá-lo.- Sogrinha, você ainda nem provou. Quem sabe a comida feita por Bruno cheire bem, mas não seja saborosa quando comer? Se ele perder para mim, farei com que ele cozinhe todos os dias, pratique suas habilidades culinárias e mostre para os pais durante o Ano Novo. - Disse Aurora com confiança.Os olhos bonito
Suzana, desde que se casou com seu marido, tinha sido mimada por ele. Foram mais de trinta anos de mimos, e agora, aos olhos do marido, ela continuava sendo a pessoa mais importante de todas em seu coração.Depois de um momento de silêncio, Suzana disse ao filho:- O que foi? Com medo de mamãe te repreender porque sua esposa é preguiçosa e te deixa cozinhar? Sem falar que você acabou de voltar de uma viagem a trabalho e ainda foi direto para o escritório, apenas pelo fato de você ter ficado doente por tantos dias, ela não deveria te deixar cozinhar. Mamãe não está dizendo para você não mimar a sua esposa, mas também não deve mimá-la demais, para que ela não se torne mimada e se comporte de forma caprichosa, se aproveitando da posição e causando problemas, arranjando confusões em todos os lugares.Bruno ficou com o rosto sério.- Está bem, está bem, mamãe não vai mais falar mal da Aurora. Olhe para essa expressão no seu rosto, mamãe só está te dando alguns conselhos, não está dizendo qu
Stella esfregou a testa, refletindo com um suspiro: - Eu sei que você nunca amou o Helder. Só fiquei com medo de que você se sentisse culpada. Mas ele está bem agora, sendo o herdeiro da família. Precisa enfrentar desafios para crescer e se tornar mais maduro. - Isso foi algo que sua mãe fez pelo bem dele, mandando-o para ser testado. Não tenho motivo para me sentir culpada. - Aurora respondeu com firmeza.Aurora voltou para o caixa, pegou o celular e comentou com um leve sorriso: - Vou avisar meu namorado antes que ele tenha alguma ideia errada. Ela sabia que Bruno tinha um temperamento possessivo e ciumento. Era melhor contar para ele sobre o encontro com Helder do que deixá-lo descobrir pelos seguranças. Aurora digitou uma mensagem rápida para Bruno, seus dedos movendo-se ágeis pelo teclado.Stella foi para a cozinha, seus pensamentos ainda no encontro inesperado. Pouco tempo depois, voltou com uma bandeja de uvas e colocou no balcão do caixa. - Helder trouxe estas, são aquelas
Aurora voltou à livraria com o coração leve, satisfeita por ter resolvido os problemas com a casa da família. O sol brilhava, refletindo seu bom humor. Ao abrir a porta da loja, foi surpreendida por uma visão inesperada.Helder, alguém que não via há muito tempo, estava ali. Ele havia tirado dois dias de folga, que junto com o fim de semana, somavam quatro dias para visitar seus pais. Sabendo que Aurora não estava na loja, ele decidiu passar por lá para ver sua prima. Stella, que estava atendendo um cliente, sorriu ao vê-la entrar, mas não teve tempo de dizer nada antes de Helder se virar para sair.- Aurora! - Helder exclamou, com um sorriso caloroso, chamando-a com o mesmo carinho de sempre. Havia uma emoção sincera em sua voz.- Helder? - Aurora piscou, surpresa. Ela o observou de cima a baixo, notando as mudanças em sua postura. - Quando você chegou? Faz tanto tempo. Você parece mais maduro e confiante.- Cheguei hoje. Minha mãe não está se sentindo bem. A fábrica está mais tranq
A Sra. Ferreira estava ansiosa para descobrir se Madalena e seu filho tinham contato frequente com João. Dalila, ao ouvir a Sra. Ferreira pedir para investigar Madalena, franziu a testa e perguntou: - Sra. Ferreira, você acha que João está interessado em Madalena?A Sra. Ferreira soltou um suspiro profundo, tentando manter a calma. - Madalena é uma mulher divorciada e gorda. João não tem um gosto tão ruim. Mas, devemos tomar cuidado. Quem sabe Madalena não está de olho em João? Dalila, a esposa ideal para meu filho é uma garota como você.Mesmo que Madalena não fosse divorciada, ela nunca teria a aprovação da Sra. Ferreira. Ela queria o melhor para seu filho, e Dalila parecia ser a escolha perfeita em todos os aspectos.Dalila refletiu por um momento antes de responder, seus olhos estreitando-se enquanto pensava. - É verdade, não pensei nisso. Eu achava que João nunca se interessaria por uma mulher divorciada, e que você nunca permitiria. Por isso, não considerei Madalena uma ameaç
No mesmo círculo social, era inevitável que se encontrasse de vez em quando. Madalena era uma mulher divorciada, e Sra. Ferreira apenas a mencionou de passagem. Dalila só tinha uma vaga lembrança de Madalena porque ela era irmã de Aurora.- Sim, Madalena se divorciou no ano passado. O marido traiu ela, e também havia relatos de violência doméstica. - Comentou a Sra. Ferreira, a voz tingida de desprezo pelo ex-marido de Madalena. - Além disso, ele exigiu que dividissem as despesas igualmente, mesmo sabendo que Madalena era dona de casa e não tinha renda própria. Ele claramente desprezava ela, e ela não percebeu isso a tempo.- Ouvi dizer que ela só descobriu a traição quando encontrou provas. Enquanto obrigava a dividir as contas, ele gastava dinheiro comprando presentes de luxo para a amante. - A Sra. Ferreira continuou, com desprezo. - Mulheres, especialmente as casadas, precisam ser espertas. Ame a si mesma antes de amar os outros. Se você não se valoriza, como pode esperar que seu
Capítulo 1216- Obrigada, Sr. João. - Agradeceu Madalena cortesmente e acrescentou. - Sr. João, vamos indo. Até logo.João, sempre preocupado com a segurança de Madalena e Michel, aconselhou: - Ande devagar. Michel, até logo.Michel acenou para João com a mãozinha, um sorriso inocente iluminando seu rosto. - Até logo, Sr. João.Madalena montou na moto e saiu com o filho, o motor roncando suavemente. João ficou parado, observando os dois se afastarem, seu olhar fixo na figura pequena e determinada de Madalena. Ele permaneceu olhando até que eles se tornaram pequenos pontos no horizonte. Só então ele voltou ao carro, um suspiro profundo escapando de seus lábios antes de seguir para a empresa.Assim que o carro de João começou a se mover, um carro de luxo estacionado cinquenta metros atrás também ligou o motor, o som do motor ecoando na rua tranquila.- Dalila, acelere um pouco. Vamos ultrapassar o carro do João e descobrir quem é aquela mulher. - Disse Sra. Ferreira, com uma ponta de u
Dalila estava dirigindo com confiança e um leve sorriso no rosto. O carro que ela estava usando pertencia à Sra. Ferreira, que o emprestou a Dalila para usar enquanto estava na Cidade G. Era uma demonstração de confiança e afeto, algo que Dalila apreciava muito.A Sra. Ferreira gostava muito de Dalila e queria muito que ela ficasse com João. Dalila, por outro lado, não estava com pressa para conquistar João. Em vez disso, ela passava seu tempo livre acompanhando a Sra. Ferreira em passeios e atividades, o que fazia com que a Sra. Ferreira gostasse ainda mais dela. Ela estava seguindo a estratégia de conquistar a sogra primeiro.Ouvindo o que Dalila disse, a Sra. Ferreira olhou rapidamente para fora da janela do carro. Dalila estava dirigindo e havia muitos carros atrás dela, então ela não podia parar de repente ou reduzir a velocidade. Quando a Sra. Ferreira olhou, já estavam muito distantes, mas uma mãe pode facilmente reconhecer seu filho.- É o João. - Disse a Sra. Ferreira com ce
- Cinco a seis mil reais por metro quadrado, mais ou menos. - Sandro respondeu, com um tom de voz que sugeria resignação.Aurora olhou para os dois tios e os dois primos, sua expressão severa. - Vocês têm alguma objeção? Se não, faremos como o avô sugeriu. Vou pedir a alguém para redigir o contrato e levar um notário para formalizar o acordo. Depois disso, a propriedade dos meus pais não incluirá mais os avós. - Ela respirou fundo, mantendo a postura firme. - Eles podem continuar morando lá, mas vocês precisam pagar o aluguel e as contas de água e luz. Não vamos tirar vantagem de vocês, mas também não aceitamos ser prejudicadas.Bruno se aproximou e sussurrou no ouvido de Aurora: - Primeiro, transfira a propriedade. Embora o nome na escritura ainda seja o de seu pai, precisamos que seus avós assinem um documento renunciando à herança para que você e Madalena possam herdar completamente.Aurora assentiu, entendendo a necessidade de resolver tudo legalmente. Havia uma determinação em s
Após trocarem olhares, Sandro perguntou com um tom de preocupação: - Aurora, vocês duas podem discutir e nos dar um preço pela casa e o terreno? - Se vendermos, quem vai pagar? Vocês ou os avós? - Aurora olhou para Sandro. Sandro suspirou, consciente da complicação. - Seria para os avós morarem, então eles pagariam. Mas depois da doença da vovó, as economias deles acabaram. Nós ajudamos a pagar as despesas médicas, mas eles não têm dinheiro suficiente. - Ele hesitou antes de continuar, sabendo que a resposta não seria bem recebida. - Podemos fazer com que os avós escrevam uma nota promissória, e eles pagam o que puderem agora e o resto fica pendente...Aurora levantou uma sobrancelha, incrédula. - Pendentes para vocês pagarem depois? - Ela sentia a irritação crescer, sabendo que essa era mais uma tentativa de passar a responsabilidade para elas.Madalena, tentando conter a indignação, perguntou: - Os avós estão idosos, sem renda. Como eles vão comprar uma casa? Sandro ficou em s
Sandro convenceu o velho Sr. Garcia a negociar com Aurora e Madalena sobre a questão da casa de Joaquim.- Está bem. - Aurora concordou. Ela preferia resolver isso por meio de negociações do que gastar tempo e energia com um processo judicial. Uma hora depois.Bruno arranjou uma sala privada no Hotel Internacional da Cidade G para a reunião entre eles. Madalena chegou acompanhada de Michel. Ela segurava a mão do filho com firmeza, buscando força no pequeno, que olhava curioso para todos ao redor. O velho Sr. Garcia também chamou Diego de volta. Ele sempre planejava deixar a casa de Joaquim para Diego, considerando-o seu neto favorito e confiando-lhe todas as decisões importantes. Diego, apesar de suas falhas, era visto pelo o velho Sr. Garcia como uma extensão de si mesmo.Quando Diego soube que Aurora usou Ronaldo para fazer um teste de DNA com seu avô, ele percebeu que continuar com a disputa seria inútil. Sentiu uma mistura de raiva e resignação. Aurora tinha sido mais astuta do