- Eu preparei chá de gengibre para você, já que você não tem tempo de beber agora, vou colocá-lo em uma garrafa térmica, leve-a para a loja com você.Aurora olhou para ele de forma inesperada.Ele realmente preparou chá de gengibre para ela?Bruno lavou a garrafa térmica, despejou o chá de gengibre cozido na garrafa térmica, depois colocou a garrafa térmica em uma sacola e a entregou a ela, dizendo:- Lembre-se de beber.Aurora pegou a sacola com a garrafa térmica, o olhou profundamente e disse:- Tchau.E foi embora.Bruno ficou parado no lugar e a observou sair pela porta.A senhora idosa disse a ele:- Você não sabe acompanhá-la até a porta?- Ela sabe para que lado a porta se abre.Erica revirou os olhos.Ela estava prestes a elogiá-lo por estar progredindo, mas ele acabou dando outro tapa na cara dela. Esse garoto, realmente... Deixava-a sem palavras.- Vovó, pelo jeito que a Aurora olhou para mim, acho que ela teria me beijado se a senhora não estivesse aqui.Erica revirou os olh
Helder disse dolorosamente:- Aurora, eu sei que você é casada, mas você e seu marido são casados por contrato, vão se divorciar no futuro. Eu gosto de você, Aurora, gosto de você há muito, muito tempo. Eu sei que você não pode me aceitar ainda, e estou tentando me controlar para não ir até você, mas não consigo evitar, penso em você sempre que estou livre, e só consigo pensar no seu rosto e no seu sorriso. Aurora, só quero que você saiba que sou eu quem a ama.Ele entregou o buquê a Aurora novamente e olhou profundamente para Aurora, acrescentando:- Aurora, você pode me dar uma chance de esperar na fila?Stella havia conversado com ele e o advertido.Helder, no entanto, não conseguia simplesmente desistir.Ele gostava muito, muito de Aurora.Também se arrependia de não ter confessado seu amor por Aurora logo quando se apaixonou por ela. Se o tivesse feito, talvez Aurora tivesse esperado ele crescer e não teria tido um casamento relâmpago com um homem estranho.Aurora estendeu a mão e
- Helder, agora sou a esposa de outra pessoa, meu marido e eu já tiramos a nossa certidão de casamento. Embora tenhamos tido um casamento relâmpago, agora temos um relacionamento afetuoso, e não vou trair meu marido. Se você está empenhado em ir contra a vontade dos outros e insistir em colocar um pé entre mim e meu marido, nos fazendo ter brigas e desentendimentos, isso será como consumir nossa amizade passada, e também me fará ressentir de você, e nos tornaremos inimigos.Ao ver o rosto pálido de Helder, Aurora suspirou, ela nem sabia que havia atraído um homem apaixonado.Em suas palavras, se ela soubesse que Helder estava tendo intenções indevidas por ela, ela não teria sido gentil com Helder, nem ferrando.Ela e Stella eram amigas havia muitos anos e, por causa do relacionamento com Stella, Aurora conheceu Helder. Helder sempre a chamou de irmã, pois ela era três anos mais velha que ele e, por isso, sempre agiu como uma irmã mais velha na frente dele.Inesperadamente...- Helder.
Porque, tendo começado sem sentimentos e sendo estranhos em um casamento relâmpago, o casamento deles precisaria ser conduzido com especial cuidado para ter um final feliz.Aurora foi embora em seu carro.Helder também queria ir atrás dela, mas como não havia mais ninguém na loja de Aurora, ele desistia de tentar alcançá-la e ficou ali para ajudar Aurora a vigiar a loja.Aurora encontrou Letícia na entrada da estrada em frente à escola.Os dois carros quase se chocaram.Ambos tiveram que frear rapidamente para evitar uma colisão.Letícia abaixou o vidro e estava prestes a xingar, quando viu que era o carro de Aurora, chamou:- Aurora, aonde você vai?Aurora também não esperava que fosse Letícia no outro carro. Ela viu que tinha uma mulher de meia-idade, muito bonita, sentada no banco do passageiro de Letícia e imaginou que fosse a Sra. Junqueira, então acenou com a cabeça para dupla de mãe e filha e disse:- Letícia, tenho um assunto urgente para resolver. Stella está resfriada e com f
Quem diria que Bruno, com seu rosto sombrio, o ignorou e passou por ele como uma rajada de vento, e tudo o que ele podia ouvir era a voz fria de Bruno ordenando ao assistente Lisboa:- Notifique todos os executivos para uma reunião!(Paulo: Vish, vai ter um terremoto?)- Sim, presidente. - O assistente Lisboa reagiu mais rápido do que Paulo, que estava bem chocado com o rosto sombrio de seu melhor amigo.Bruno foi direto para a sala do presidente, mas não demorou dois minutos antes de sair de lá novamente e tomar a dianteira para a sala de reuniões.Paulo o seguiu dessa vez.A sala de reuniões ainda estava vazia.Não era para haver uma reunião hoje.Em vez disso, Bruno pediu ao assistente Lisboa que avisasse a todos os executivos para comparecerem à reunião.Esse era o sinal de que haveria um tiroteio!Bruno entrou na sala de reuniões e se sentou em seu lugar, aguardando a chegada dos executivos com uma expressão gelada.Paulo fez uma pausa antes de caminhar até ele, puxar uma cadeira
Bruno ficou em silêncio.- Enquanto eles ainda não chegaram, conta para mim, não guarde tudo em seu coração. Ficar guardando tudo para si mesmo, além de machucar seu corpo, também machuca toda a empresa.Quando Bruno ficava com raiva, cadáveres apareciam por todo lado!Paulo estava se esforçando muito para salvar a boa vida de toda a empresa.- Eu vi a Aurora com o Helder quando fui entregar o casaco dela.Paulo abriu a boca e gaguejou por um bom tempo antes de encontrar a língua e dizer:- Mal-entendido, deve ser um mal-entendido. Bruno, às vezes, o que você vê com seus olhos nem sempre é a verdade, não fique carrancudo sozinho como da última vez, você tem que dar à Aurora uma chance de se explicar.- O Helder se declarou para ela. - Cuspiu Bruno entredentes.Paulo ficou atônito:- O Helder é mesmo o meu ídolo, sem medo da morte, tão corajoso, digno de ser o sucessor que o Presidente Filipe treinou pessoalmente.Bruno o fuzilou com os olhos.Paulo coçou o nariz e riu:- Bruno, quer qu
Nesse momento, os executivos entraram um após o outro.Ao verem que os dois chefões já estavam esperando na sala de reuniões, todos os executivos sentiram um aperto no coração, prevendo que nada de bom poderia sair dessa reunião convocada de repente!Bruno ainda tinha aquela expressão fria.Alguns deles estavam olhando para o Rivaldo, tentando encontrar segurança nele, pelo menos para que eles soubessem o que a seria discutido na reunião repentina, certo?Embora Rivaldo estivesse tão calmo quanto possível, ele estava na verdade olhando para Paulo.Ele e o irmão mais velho eram da mesma família, mas Paulo era o que tinha o melhor relacionamento com o Bruno.Paulo se levantou.- Vou ao banheiro. - Ele disse, jogando um olhar para Rivaldo.Rivaldo entendeu e se levantou para seguir os passos de Paulo antes que todos chegassem.Bruno também compreendia o que eles tinham ido fazer, mas não os impediu.Ele estava apenas olhando para os executivos que chegaram. Paulo disse que quando ele tinh
Ela estacionou o carro em frente ao Grupo Alves e ligou para Bruno novamente.No caminho, ela ligou para Bruno nada menos que vinte vezes.O ciumento simplesmente não atendia suas chamadas.Ela estava realmente desesperada!Felizmente, dessa vez, Bruno finalmente atendeu sua ligação.- Bruno, estou em frente à sua empresa, você pode pedir ao seu chefe meia hora de folga? Saia por um tempinho, preciso falar com você.Bruno se levantou e foi até a janela da sala de reuniões, puxando as cortinas para olhar para baixo.O andar em que estava era muito alto e muito distante do chão para que ele pudesse ver se o carro em frente à empresa era o de Aurora, mesmo com sua boa visão.- Bruno, você está ouvindo? Fale alguma coisa. - Aurora disse ansiosamente. - Saia rapidinho, se você não sair, eu vou esperar na frente da sua empresa até você sair do trabalho.Bruno disse em voz baixa:- Me espere, estou saindo agora.Fechando as cortinas, ele se virou para trás e foi em direção à saída da sala de
Stella esfregou a testa, refletindo com um suspiro: - Eu sei que você nunca amou o Helder. Só fiquei com medo de que você se sentisse culpada. Mas ele está bem agora, sendo o herdeiro da família. Precisa enfrentar desafios para crescer e se tornar mais maduro. - Isso foi algo que sua mãe fez pelo bem dele, mandando-o para ser testado. Não tenho motivo para me sentir culpada. - Aurora respondeu com firmeza.Aurora voltou para o caixa, pegou o celular e comentou com um leve sorriso: - Vou avisar meu namorado antes que ele tenha alguma ideia errada. Ela sabia que Bruno tinha um temperamento possessivo e ciumento. Era melhor contar para ele sobre o encontro com Helder do que deixá-lo descobrir pelos seguranças. Aurora digitou uma mensagem rápida para Bruno, seus dedos movendo-se ágeis pelo teclado.Stella foi para a cozinha, seus pensamentos ainda no encontro inesperado. Pouco tempo depois, voltou com uma bandeja de uvas e colocou no balcão do caixa. - Helder trouxe estas, são aquelas
Aurora voltou à livraria com o coração leve, satisfeita por ter resolvido os problemas com a casa da família. O sol brilhava, refletindo seu bom humor. Ao abrir a porta da loja, foi surpreendida por uma visão inesperada.Helder, alguém que não via há muito tempo, estava ali. Ele havia tirado dois dias de folga, que junto com o fim de semana, somavam quatro dias para visitar seus pais. Sabendo que Aurora não estava na loja, ele decidiu passar por lá para ver sua prima. Stella, que estava atendendo um cliente, sorriu ao vê-la entrar, mas não teve tempo de dizer nada antes de Helder se virar para sair.- Aurora! - Helder exclamou, com um sorriso caloroso, chamando-a com o mesmo carinho de sempre. Havia uma emoção sincera em sua voz.- Helder? - Aurora piscou, surpresa. Ela o observou de cima a baixo, notando as mudanças em sua postura. - Quando você chegou? Faz tanto tempo. Você parece mais maduro e confiante.- Cheguei hoje. Minha mãe não está se sentindo bem. A fábrica está mais tranq
A Sra. Ferreira estava ansiosa para descobrir se Madalena e seu filho tinham contato frequente com João. Dalila, ao ouvir a Sra. Ferreira pedir para investigar Madalena, franziu a testa e perguntou: - Sra. Ferreira, você acha que João está interessado em Madalena?A Sra. Ferreira soltou um suspiro profundo, tentando manter a calma. - Madalena é uma mulher divorciada e gorda. João não tem um gosto tão ruim. Mas, devemos tomar cuidado. Quem sabe Madalena não está de olho em João? Dalila, a esposa ideal para meu filho é uma garota como você.Mesmo que Madalena não fosse divorciada, ela nunca teria a aprovação da Sra. Ferreira. Ela queria o melhor para seu filho, e Dalila parecia ser a escolha perfeita em todos os aspectos.Dalila refletiu por um momento antes de responder, seus olhos estreitando-se enquanto pensava. - É verdade, não pensei nisso. Eu achava que João nunca se interessaria por uma mulher divorciada, e que você nunca permitiria. Por isso, não considerei Madalena uma ameaç
No mesmo círculo social, era inevitável que se encontrasse de vez em quando. Madalena era uma mulher divorciada, e Sra. Ferreira apenas a mencionou de passagem. Dalila só tinha uma vaga lembrança de Madalena porque ela era irmã de Aurora.- Sim, Madalena se divorciou no ano passado. O marido traiu ela, e também havia relatos de violência doméstica. - Comentou a Sra. Ferreira, a voz tingida de desprezo pelo ex-marido de Madalena. - Além disso, ele exigiu que dividissem as despesas igualmente, mesmo sabendo que Madalena era dona de casa e não tinha renda própria. Ele claramente desprezava ela, e ela não percebeu isso a tempo.- Ouvi dizer que ela só descobriu a traição quando encontrou provas. Enquanto obrigava a dividir as contas, ele gastava dinheiro comprando presentes de luxo para a amante. - A Sra. Ferreira continuou, com desprezo. - Mulheres, especialmente as casadas, precisam ser espertas. Ame a si mesma antes de amar os outros. Se você não se valoriza, como pode esperar que seu
Capítulo 1216- Obrigada, Sr. João. - Agradeceu Madalena cortesmente e acrescentou. - Sr. João, vamos indo. Até logo.João, sempre preocupado com a segurança de Madalena e Michel, aconselhou: - Ande devagar. Michel, até logo.Michel acenou para João com a mãozinha, um sorriso inocente iluminando seu rosto. - Até logo, Sr. João.Madalena montou na moto e saiu com o filho, o motor roncando suavemente. João ficou parado, observando os dois se afastarem, seu olhar fixo na figura pequena e determinada de Madalena. Ele permaneceu olhando até que eles se tornaram pequenos pontos no horizonte. Só então ele voltou ao carro, um suspiro profundo escapando de seus lábios antes de seguir para a empresa.Assim que o carro de João começou a se mover, um carro de luxo estacionado cinquenta metros atrás também ligou o motor, o som do motor ecoando na rua tranquila.- Dalila, acelere um pouco. Vamos ultrapassar o carro do João e descobrir quem é aquela mulher. - Disse Sra. Ferreira, com uma ponta de u
Dalila estava dirigindo com confiança e um leve sorriso no rosto. O carro que ela estava usando pertencia à Sra. Ferreira, que o emprestou a Dalila para usar enquanto estava na Cidade G. Era uma demonstração de confiança e afeto, algo que Dalila apreciava muito.A Sra. Ferreira gostava muito de Dalila e queria muito que ela ficasse com João. Dalila, por outro lado, não estava com pressa para conquistar João. Em vez disso, ela passava seu tempo livre acompanhando a Sra. Ferreira em passeios e atividades, o que fazia com que a Sra. Ferreira gostasse ainda mais dela. Ela estava seguindo a estratégia de conquistar a sogra primeiro.Ouvindo o que Dalila disse, a Sra. Ferreira olhou rapidamente para fora da janela do carro. Dalila estava dirigindo e havia muitos carros atrás dela, então ela não podia parar de repente ou reduzir a velocidade. Quando a Sra. Ferreira olhou, já estavam muito distantes, mas uma mãe pode facilmente reconhecer seu filho.- É o João. - Disse a Sra. Ferreira com ce
- Cinco a seis mil reais por metro quadrado, mais ou menos. - Sandro respondeu, com um tom de voz que sugeria resignação.Aurora olhou para os dois tios e os dois primos, sua expressão severa. - Vocês têm alguma objeção? Se não, faremos como o avô sugeriu. Vou pedir a alguém para redigir o contrato e levar um notário para formalizar o acordo. Depois disso, a propriedade dos meus pais não incluirá mais os avós. - Ela respirou fundo, mantendo a postura firme. - Eles podem continuar morando lá, mas vocês precisam pagar o aluguel e as contas de água e luz. Não vamos tirar vantagem de vocês, mas também não aceitamos ser prejudicadas.Bruno se aproximou e sussurrou no ouvido de Aurora: - Primeiro, transfira a propriedade. Embora o nome na escritura ainda seja o de seu pai, precisamos que seus avós assinem um documento renunciando à herança para que você e Madalena possam herdar completamente.Aurora assentiu, entendendo a necessidade de resolver tudo legalmente. Havia uma determinação em s
Após trocarem olhares, Sandro perguntou com um tom de preocupação: - Aurora, vocês duas podem discutir e nos dar um preço pela casa e o terreno? - Se vendermos, quem vai pagar? Vocês ou os avós? - Aurora olhou para Sandro. Sandro suspirou, consciente da complicação. - Seria para os avós morarem, então eles pagariam. Mas depois da doença da vovó, as economias deles acabaram. Nós ajudamos a pagar as despesas médicas, mas eles não têm dinheiro suficiente. - Ele hesitou antes de continuar, sabendo que a resposta não seria bem recebida. - Podemos fazer com que os avós escrevam uma nota promissória, e eles pagam o que puderem agora e o resto fica pendente...Aurora levantou uma sobrancelha, incrédula. - Pendentes para vocês pagarem depois? - Ela sentia a irritação crescer, sabendo que essa era mais uma tentativa de passar a responsabilidade para elas.Madalena, tentando conter a indignação, perguntou: - Os avós estão idosos, sem renda. Como eles vão comprar uma casa? Sandro ficou em s
Sandro convenceu o velho Sr. Garcia a negociar com Aurora e Madalena sobre a questão da casa de Joaquim.- Está bem. - Aurora concordou. Ela preferia resolver isso por meio de negociações do que gastar tempo e energia com um processo judicial. Uma hora depois.Bruno arranjou uma sala privada no Hotel Internacional da Cidade G para a reunião entre eles. Madalena chegou acompanhada de Michel. Ela segurava a mão do filho com firmeza, buscando força no pequeno, que olhava curioso para todos ao redor. O velho Sr. Garcia também chamou Diego de volta. Ele sempre planejava deixar a casa de Joaquim para Diego, considerando-o seu neto favorito e confiando-lhe todas as decisões importantes. Diego, apesar de suas falhas, era visto pelo o velho Sr. Garcia como uma extensão de si mesmo.Quando Diego soube que Aurora usou Ronaldo para fazer um teste de DNA com seu avô, ele percebeu que continuar com a disputa seria inútil. Sentiu uma mistura de raiva e resignação. Aurora tinha sido mais astuta do