- A propósito! - De repente, Aurora pensou em seus animais de estimação e perguntou ao Bruno. - E o Floquinho e os outros? Levamos eles conosco?- Floquinho? - Os olhos de Bruno escureceram, quem era Floquinho?- É o cachorrinho que você me deu, eu o chamei de Floquinho.Os olhos de Bruno suavizaram de imediato.Então era o cachorro.Ele pensou que tinha acrescentado outro rival amoroso à sua lista sem seu conhecimento.- Aurora, se não for conveniente, Floquinho e eles ficam na loja, eu levo eles para minha casa depois do trabalho e trago para você amanhã, eu tenho animais de estimação em casa também, prometo cuidar deles para você. – Disse Stella.- Tudo bem, então eles ficarão na loja. - Aurora sorriu, dando um abraço em Stella e elogiando. - Stella, você é a melhor amiga do mundo.Stella a afastou e riu:- Para que tanta humildade? Não somos amigas desde que éramos crianças? Vamos, não deixe o Sr. Bruno esperando.Finalmente, Aurora foi embora com Bruno tranquilamente.- Aurora, de
- Mana, como foi o primeiro dia de trabalho? – Aurora perguntou, enquanto caminhavam em direção ao carro de Bruno.Madalena sorriu e disse:- Não se esqueça do que eu costumava fazer antes. Eu era muito bem-sucedida no trabalho. No começo pode ser difícil se ajustar, mas logo vou me acostumar e recuperar a confiança.Mas em termos de relações interpessoais... Bem, ela ainda não tinha encontrado colegas com quem se desse bem.Talvez tenha sido por causa do incidente no dia da entrevista, agora todos sabiam que ela conhecia o Presidente Ferreira. Embora mostrassem uma atitude educada em sua presença, em particular, todos discutiam o relacionamento entre ela e o Presidente Ferreira. Muitas funcionárias olhavam para ela com olhares complicados.Foi isso que Madalena ouviu seus colegas falando sobre ela no banheiro por acaso.Ainda assim, era apenas seu primeiro dia de trabalho, e aos poucos as coisas iriam melhorar.- Boa tarde, Bruno. - Madalena cumprimentou o cunhado ao entrar no carro.
Madalena deu uma piscadela para a irmã e Aurora entendeu o significado do olhar da irmã.Isso significava que Bruno era um homem muito bom e que ela deveria tratá-lo bem.Aurora admitia que Bruno podia ser autoritário e cauteloso às vezes, mas quando se tratava de questões importantes, ele era um homem melhor do que muitos.O mais importante era que o casal não estava unido por nenhuma base emocional, e ele fez o melhor que pôde por ela.Para mostrar à irmã que não era má com Bruno, Aurora colocou bastante comida no prato dele durante a refeição.A boca de Bruno estava cheia de óleo e seu coração estava cheio de doçura.A comida que Aurora servia era tão deliciosa!De repente, Bruno se lembrou da vez em que viu Aurora colocando comida no prato de Helder no Restaurante Marvolo.Bruno pensou consigo mesmo, Helder deve ter ficado eufórico naquele momento.Mas o que isso importava? Ela só colocou comida no prato dele uma única vez.Helder era como um irmão para Aurora e não havia nada româ
Provavelmente era por estar se sentindo inseguro.Por causa do contrato que haviam assinado.Bruno decidiu que daria um jeito de roubar aquele acordo de volta da mão de Aurora. Ah, roubar não, era pegar de volta, seria feio demais usar a palavra “roubar”. Ele era o grande e poderoso Sr. Alves como poderia fazer coisa de ladrão? Bem, e quando ele pegasse o contrato de volta, iria destruí-lo.Não ousando dar as mãos, o Sr. Alves acompanhou sua esposa em uma noite de compras e, no final, agiu como um carregador gratuito, voltando com inúmeras sacolas de todos os tamanhos para o carro.Aurora disse que não havia nada que ela quisesse comprar no início, mas à medida que passeavam, começou a comprar isso e aquilo, gastando seu próprio dinheiro.Bruno se ofereceu para ajudá-la a pagar, mas ela recusou firmemente, o que deixou Bruno frustrado.Eram dez da noite quando o jovem casal voltou para sua pequena casa.- Ainda bem que não gosto de usar salto alto, meus pés estão doloridos depois de to
Um momento depois, Aurora disse: - Ouvindo o que você disse sobre as qualidades do seu colega, acho que ele é melhor do que todos os homens com quem Stella já teve encontro às cegas. Amanhã vou perguntar a opinião dela.- Senhor Bruno, já está tarde, vou para o meu quarto dormir.Depois de fazer compras, ela estava exausta.Bruno se levantou e disse suavemente: - Bem, boa noite!Aurora disse boa noite para ele e foi diretamente para o seu quarto descansar. Ela estava cansada das compras que havia feito e não queria arrumar as coisas agora, então deixaria para arrumar tudo na manhã seguinte.Observando Aurora se afastar sem olhar para trás, Bruno permaneceu em silêncio por um longo tempo, antes de sair para a varanda e sentar-se na cadeira de balanço. Ele olhava para o céu noturno e se perguntava o que o futuro reservaria para ele e Aurora.Bruno, que estava acostumado a ficar acordado até tarde, ficou sentado na varanda até depois das onze, antes de voltar para o seu quarto.Embora o
Dona Izete cumprimentou Bruno com um sorriso.Bruno havia instruído a Dona que, na presença da Sra. Alves, ela não deveria chamá-lo de Jovem Senhor, mas sim de Sr. Bruno.- Dona Izete, a senhora chegou. Aurora, esta é a senhora de quem lhe falei. - Disse Bruno rapidamente, apresentando-a a Aurora.Aurora riu e disse: - Assim que cheguei, vi a Dona Izete, que já se apresentou. Dona Izete, por favor, sinta-se à vontade. Vou levar as compras para dentro.- Senhora, posso fazer isso. – Disse Dona Izete.- Dona Izete!Dona Izete sorriu envergonhada e depois de dar uma olhada furtiva no Jovem Senhor, não a chamou mais de senhora, mas sim de Aurora.- Sr. Bruno, Aurora, vocês ainda não tomaram café da manhã, não é? Vou preparar algo para vocês. – Disse Dona Izete.Aurora tentou impedi-la, mas Dona Izete riu e disse: - Aurora, vim trabalhar como babá, o Sr. Bruno me explicou minhas atribuições e, a partir de hoje, estou recebendo salário. Aurora, você não pode esperar que eu receba sem traba
Bruno ficou no quarto por um longo tempo, até que Aurora bateu na porta.- Senhor Bruno, a Dona Izete preparou o café da manhã. - Aurora gritou enquanto batia na porta.Porém, ela pensou consigo mesma: "Ele está demorando muito para trocar de roupa.”Bruno era geralmente eficiente em suas ações, raramente se arrastando ou hesitando em suas decisões, exceto quando queria dar flores, nesse caso ele não era tão eficiente.Finalmente, Bruno abriu a porta. Ele estava vestindo uma camisa, mas ainda não tinha botões abotoados. Quando a porta se abriu, Aurora havia visto seu peito forte e musculoso.Ela ficou parada por um momento, antes de dizer: - Senhor Bruno, o café da manhã está pronto...Bruno observou a expressão de Aurora e viu que ela apenas havia ficado parada por um momento antes de falar, depois ela se virou e saiu.Ele fechou a porta novamente e olhou para sua camisa desabotoada. Será que ele não havia mostrado o suficiente do seu físico?Afinal, sua esposa não estava babando p
Ao ver Sra. Alves comendo com prazer, Dona Izete sorriu. No entanto, depois de observá-los por um tempo, ela de repente sentia muita fome e começava a comer sem se importar com a presença do Jovem Senhor.Enquanto Dona Izete recolhia os pratos para lavar na cozinha, Aurora puxou uma cadeira e se aproximou de Bruno.Ele ficava tenso como um ouriço, mas desta vez não era por estar em guarda, ele estava nervoso, sem saber o que sua esposa queria fazer com ele.- Senhor, temos um quarto de hóspedes em casa, mas não temos uma cama. Depois de buscar Michel, vamos levar Dona Izete e Michel para a livraria, e vamos comprar uma cama e lençóis para ela. Não podemos deixá-la dormir no chão. – Disse Aurora.Bruno, que estava tenso como um ouriço, relaxou imediatamente. - Você é a Dona desta casa, então pode decidir. – Disse Bruno.Bruno tinha uma reunião importante esta manhã e não teria tempo para acompanhar Aurora para comprar a cama e os lençóis. - Você já gastou os cem mil reais que te dei d
Stella esfregou a testa, refletindo com um suspiro: - Eu sei que você nunca amou o Helder. Só fiquei com medo de que você se sentisse culpada. Mas ele está bem agora, sendo o herdeiro da família. Precisa enfrentar desafios para crescer e se tornar mais maduro. - Isso foi algo que sua mãe fez pelo bem dele, mandando-o para ser testado. Não tenho motivo para me sentir culpada. - Aurora respondeu com firmeza.Aurora voltou para o caixa, pegou o celular e comentou com um leve sorriso: - Vou avisar meu namorado antes que ele tenha alguma ideia errada. Ela sabia que Bruno tinha um temperamento possessivo e ciumento. Era melhor contar para ele sobre o encontro com Helder do que deixá-lo descobrir pelos seguranças. Aurora digitou uma mensagem rápida para Bruno, seus dedos movendo-se ágeis pelo teclado.Stella foi para a cozinha, seus pensamentos ainda no encontro inesperado. Pouco tempo depois, voltou com uma bandeja de uvas e colocou no balcão do caixa. - Helder trouxe estas, são aquelas
Aurora voltou à livraria com o coração leve, satisfeita por ter resolvido os problemas com a casa da família. O sol brilhava, refletindo seu bom humor. Ao abrir a porta da loja, foi surpreendida por uma visão inesperada.Helder, alguém que não via há muito tempo, estava ali. Ele havia tirado dois dias de folga, que junto com o fim de semana, somavam quatro dias para visitar seus pais. Sabendo que Aurora não estava na loja, ele decidiu passar por lá para ver sua prima. Stella, que estava atendendo um cliente, sorriu ao vê-la entrar, mas não teve tempo de dizer nada antes de Helder se virar para sair.- Aurora! - Helder exclamou, com um sorriso caloroso, chamando-a com o mesmo carinho de sempre. Havia uma emoção sincera em sua voz.- Helder? - Aurora piscou, surpresa. Ela o observou de cima a baixo, notando as mudanças em sua postura. - Quando você chegou? Faz tanto tempo. Você parece mais maduro e confiante.- Cheguei hoje. Minha mãe não está se sentindo bem. A fábrica está mais tranq
A Sra. Ferreira estava ansiosa para descobrir se Madalena e seu filho tinham contato frequente com João. Dalila, ao ouvir a Sra. Ferreira pedir para investigar Madalena, franziu a testa e perguntou: - Sra. Ferreira, você acha que João está interessado em Madalena?A Sra. Ferreira soltou um suspiro profundo, tentando manter a calma. - Madalena é uma mulher divorciada e gorda. João não tem um gosto tão ruim. Mas, devemos tomar cuidado. Quem sabe Madalena não está de olho em João? Dalila, a esposa ideal para meu filho é uma garota como você.Mesmo que Madalena não fosse divorciada, ela nunca teria a aprovação da Sra. Ferreira. Ela queria o melhor para seu filho, e Dalila parecia ser a escolha perfeita em todos os aspectos.Dalila refletiu por um momento antes de responder, seus olhos estreitando-se enquanto pensava. - É verdade, não pensei nisso. Eu achava que João nunca se interessaria por uma mulher divorciada, e que você nunca permitiria. Por isso, não considerei Madalena uma ameaç
No mesmo círculo social, era inevitável que se encontrasse de vez em quando. Madalena era uma mulher divorciada, e Sra. Ferreira apenas a mencionou de passagem. Dalila só tinha uma vaga lembrança de Madalena porque ela era irmã de Aurora.- Sim, Madalena se divorciou no ano passado. O marido traiu ela, e também havia relatos de violência doméstica. - Comentou a Sra. Ferreira, a voz tingida de desprezo pelo ex-marido de Madalena. - Além disso, ele exigiu que dividissem as despesas igualmente, mesmo sabendo que Madalena era dona de casa e não tinha renda própria. Ele claramente desprezava ela, e ela não percebeu isso a tempo.- Ouvi dizer que ela só descobriu a traição quando encontrou provas. Enquanto obrigava a dividir as contas, ele gastava dinheiro comprando presentes de luxo para a amante. - A Sra. Ferreira continuou, com desprezo. - Mulheres, especialmente as casadas, precisam ser espertas. Ame a si mesma antes de amar os outros. Se você não se valoriza, como pode esperar que seu
Capítulo 1216- Obrigada, Sr. João. - Agradeceu Madalena cortesmente e acrescentou. - Sr. João, vamos indo. Até logo.João, sempre preocupado com a segurança de Madalena e Michel, aconselhou: - Ande devagar. Michel, até logo.Michel acenou para João com a mãozinha, um sorriso inocente iluminando seu rosto. - Até logo, Sr. João.Madalena montou na moto e saiu com o filho, o motor roncando suavemente. João ficou parado, observando os dois se afastarem, seu olhar fixo na figura pequena e determinada de Madalena. Ele permaneceu olhando até que eles se tornaram pequenos pontos no horizonte. Só então ele voltou ao carro, um suspiro profundo escapando de seus lábios antes de seguir para a empresa.Assim que o carro de João começou a se mover, um carro de luxo estacionado cinquenta metros atrás também ligou o motor, o som do motor ecoando na rua tranquila.- Dalila, acelere um pouco. Vamos ultrapassar o carro do João e descobrir quem é aquela mulher. - Disse Sra. Ferreira, com uma ponta de u
Dalila estava dirigindo com confiança e um leve sorriso no rosto. O carro que ela estava usando pertencia à Sra. Ferreira, que o emprestou a Dalila para usar enquanto estava na Cidade G. Era uma demonstração de confiança e afeto, algo que Dalila apreciava muito.A Sra. Ferreira gostava muito de Dalila e queria muito que ela ficasse com João. Dalila, por outro lado, não estava com pressa para conquistar João. Em vez disso, ela passava seu tempo livre acompanhando a Sra. Ferreira em passeios e atividades, o que fazia com que a Sra. Ferreira gostasse ainda mais dela. Ela estava seguindo a estratégia de conquistar a sogra primeiro.Ouvindo o que Dalila disse, a Sra. Ferreira olhou rapidamente para fora da janela do carro. Dalila estava dirigindo e havia muitos carros atrás dela, então ela não podia parar de repente ou reduzir a velocidade. Quando a Sra. Ferreira olhou, já estavam muito distantes, mas uma mãe pode facilmente reconhecer seu filho.- É o João. - Disse a Sra. Ferreira com ce
- Cinco a seis mil reais por metro quadrado, mais ou menos. - Sandro respondeu, com um tom de voz que sugeria resignação.Aurora olhou para os dois tios e os dois primos, sua expressão severa. - Vocês têm alguma objeção? Se não, faremos como o avô sugeriu. Vou pedir a alguém para redigir o contrato e levar um notário para formalizar o acordo. Depois disso, a propriedade dos meus pais não incluirá mais os avós. - Ela respirou fundo, mantendo a postura firme. - Eles podem continuar morando lá, mas vocês precisam pagar o aluguel e as contas de água e luz. Não vamos tirar vantagem de vocês, mas também não aceitamos ser prejudicadas.Bruno se aproximou e sussurrou no ouvido de Aurora: - Primeiro, transfira a propriedade. Embora o nome na escritura ainda seja o de seu pai, precisamos que seus avós assinem um documento renunciando à herança para que você e Madalena possam herdar completamente.Aurora assentiu, entendendo a necessidade de resolver tudo legalmente. Havia uma determinação em s
Após trocarem olhares, Sandro perguntou com um tom de preocupação: - Aurora, vocês duas podem discutir e nos dar um preço pela casa e o terreno? - Se vendermos, quem vai pagar? Vocês ou os avós? - Aurora olhou para Sandro. Sandro suspirou, consciente da complicação. - Seria para os avós morarem, então eles pagariam. Mas depois da doença da vovó, as economias deles acabaram. Nós ajudamos a pagar as despesas médicas, mas eles não têm dinheiro suficiente. - Ele hesitou antes de continuar, sabendo que a resposta não seria bem recebida. - Podemos fazer com que os avós escrevam uma nota promissória, e eles pagam o que puderem agora e o resto fica pendente...Aurora levantou uma sobrancelha, incrédula. - Pendentes para vocês pagarem depois? - Ela sentia a irritação crescer, sabendo que essa era mais uma tentativa de passar a responsabilidade para elas.Madalena, tentando conter a indignação, perguntou: - Os avós estão idosos, sem renda. Como eles vão comprar uma casa? Sandro ficou em s
Sandro convenceu o velho Sr. Garcia a negociar com Aurora e Madalena sobre a questão da casa de Joaquim.- Está bem. - Aurora concordou. Ela preferia resolver isso por meio de negociações do que gastar tempo e energia com um processo judicial. Uma hora depois.Bruno arranjou uma sala privada no Hotel Internacional da Cidade G para a reunião entre eles. Madalena chegou acompanhada de Michel. Ela segurava a mão do filho com firmeza, buscando força no pequeno, que olhava curioso para todos ao redor. O velho Sr. Garcia também chamou Diego de volta. Ele sempre planejava deixar a casa de Joaquim para Diego, considerando-o seu neto favorito e confiando-lhe todas as decisões importantes. Diego, apesar de suas falhas, era visto pelo o velho Sr. Garcia como uma extensão de si mesmo.Quando Diego soube que Aurora usou Ronaldo para fazer um teste de DNA com seu avô, ele percebeu que continuar com a disputa seria inútil. Sentiu uma mistura de raiva e resignação. Aurora tinha sido mais astuta do