- Mesmo sendo um líder na empresa, você é tão humilde diante do chefe Alves. Seu chefe é realmente superior e misterioso. - Disse Aurora.Não há fotos do Sr. Alves na internet.Sr. Alves era acompanhado por seguranças em todos os lugares que ia. Na última festa, havia tantos seguranças, todos grandes e fortes, que ela e sua amiga não conseguiram ver como era o Sr. Alves.Ao pensar que Bruno trabalhava na empresa do Sr. Alves e era apenas um funcionário de escritório, Aurora sentiu-se melhor consigo mesma.Bruno ficou em silêncio. Ele não se importava com a opinião dos outros sobre ele. Ele fazia as coisas do jeito que queria.Enquanto conversavam sobre o Sr. Alves, o casal voltava para o prédio onde moravam.O segurança de Bruno andava por perto, não seguindo diretamente o Sr. Alves e sua esposa, mas onde quer que o casal fosse, o segurança os acompanharia sem perder de vista.Claro que Aurora não sabia que estava sendo observada o tempo todo.Ela se virou, sem pensar, e viu um homem c
Ter uma esposa era uma sensação muito boa.Bruno saiu de casa com uma marmita térmica.No caminho de volta para o trabalho, ele desfrutou do café da manhã amoroso, que sua esposa preparou para ele, no carro.Ele comeu com prazer e satisfação.O motorista e o segurança, no carro, ficaram um pouco confusos, pois o café da manhã preparado pela Sra. Aurora era extremamente simples, e Sr. Bruno, que é tão exigente com a comida, comeu com tanto prazer. Talvez fosse porque a cozinha dela era muito boa.Depois que Bruno saiu, Aurora ligou para a irmã como de costume e, ao saber que ela estava bem, também saiu de casa.Quando ela saiu, já era hora do rush e o trânsito começou a ficar congestionado. Quando ela chegou na metade do caminho, o trânsito piorou cada vez mais.Muitas pessoas com pressa para ir trabalhar estavam tão irritadas que queriam xingar.Letícia também queria xingar.Ela aproveitou a oportunidade, enquanto seu irmão e cunhada estavam desfrutando um café da manhã amoroso, para s
Como Aurora andava de bicicleta elétrica, o trânsito não a afetou.Levou apenas dez minutos para chegar ao Grupo Alves.Ela parou a bicicleta, se virou para Letícia e disse:- Aqui estamos, gata.Letícia devolveu o capacete a Aurora e agradeceu novamente.- Uma coisa pequena, não precisa agradecer. – Disse Aurora.Olhando para Aurora com atenção, Letícia perguntou:- Posso saber seu nome? Por que você me parece tão familiar? Já nos encontramos em algum lugar antes?- Meu sobrenome é Garcia e tenho um fraco por mulheres bonitas, mas lamento dizer que nunca te vi antes.Uma mulher bonita sempre lhe chamou a atenção à primeira vista, mas ela realmente não se lembrava dessa.- Seu sobrenome é Garcia.... Ah, eu me lembrei! Houve uma história no Twitter sobre netas ingratas, e as personagens principais acusadas de serem ingratas tinham o sobrenome Garcia, e o tweet foi acompanhado de uma foto. Vejo que você se parece um pouco com uma das garotinhas na foto... Seria você?Letícia tinha uma im
Ela não queria ficar devendo um favor a Aurora.Além disso, sentiu uma empatia instantânea com Aurora.Então, a Letícia deu a Aurora um cartão de visita.Aurora também viu a fila de carros de luxo e disse com compreensão:- A Srta. Letícia se ocupa primeiro, eu desejo à senhorita muito sucesso.- Obrigada.Letícia, com seu buquê de flores e sua lancheira térmica, correu não em direção aos carros de luxo, mas direto para a entrada da empresa, parando no meio do portão.Aurora a observava com admiração.A Srta. Letícia era mesmo uma pessoa corajosa.Embora Bruno tenha saído cedo hoje, ele teve que dar um pulo na Villa para pegar suas coisas primeiro. Quando saiu de lá, o carro andou apenas um pequeno trajeto antes de ficar preso em um engarrafamento. Diante de um congestionamento, a sua identidade ou a marca do carro que você dirigia não eram mais importantes, todos eram iguais e ninguém podia fazer nada.Tanto que Bruno só chegou ao escritório neste momento.O guarda-costas no banco do
Letícia estava bloqueando a entrada da empresa e o motorista não teve escolha a não ser parar o carro.- Sr. Bruno, devo sair do carro e tirar a Srta. Letícia do caminho? - O motorista virou a cabeça e perguntou a Bruno.Depois de um momento de silêncio, Bruno apertou o botão da janela.Letícia ficou tão feliz ao vê-lo abrir a janela que se aproximou rapidamente com um buquê de flores e uma lancheira térmica nos braços.- Bruno!Letícia finalmente encontrou o homem em quem estava pensando por dias e noites. Embora viesse aqui com frequência para confessar seu amor por Bruno, há muito tempo não o via pessoalmente.Ela sentia muita falta dele!Ele, com aquele seu jeitinho irado, ainda era o homem mais bonito em seu coração.Ao ver os lábios finos e franzidos de Bruno, Letícia tinha muita vontade de pular encima dele e beijá-lo.Será que os lábios dele eram macios?Letícia olhou para Bruno como se ele fosse uma presa, fazendo-o franzir a testa.- Srta. Letícia...- Bruno, você pode me cha
- Eu comi no carro.Paulo ficou com cara de tacho.- A propósito, acabei de assistir a um ótimo show, quer que eu lhe conte sobre ele?Bruno lançou um olhar de reprovação para ele e continuou em seu caminho. Seu belo rosto estava impassível e seus lábios estavam franzidos em uma linha, sem dizer uma palavra.Paulo odiava sua atitude, mas ele tinha uma língua comprida que adorava fofocas:- O show foi logo cedo, vi a Sra. Alves deixando a Srta. Letícia na porta da empresa, então parei para ver o que estava acontecendo. Quando seu carro ainda não tinha chegado, elas estavam conversando com muita animação... Chefe, sua esposa e sua admiradora parecem gostar muito uma da outra e talvez se tornem boas amigas. O que o senhor acha?Bruno nem se deu ao trabalho de olhar para Paulo enquanto entrava no elevador, deixando para trás o assistente-chefe que falava muito.Paulo também não ficou irritado, porque ele estava rindo por dentro, dizendo mentalmente: “Esse, definitivamente, será o show do a
- Que bom. É melhor que todos eles percam seus empregos, sejam xingados por todos e experimentem a sensação de sofrer cyberbullying, eles são simplesmente desumanos.Letícia, embora um pouco atrevida, era uma pessoa bondosa.Além disso, ela gostava bastante de Aurora e estava disposta a ajudá-la a se vingar do pessoal da família Garcia.Ela considerava isso como uma compensação para Aurora.De qualquer forma, foi graças à carona de Aurora até o Grupo Alves, que ela viu Bruno hoje e ele falou com ela.- Irmão, eu vou para casa ficar com a mamãe, vá lá se ocupar. - Letícia disse e desligou o telefone.Ela não queria tomar o precioso tempo de seu irmão mais velho.A Mansão dos Junqueira não ficava longe da Residência dos Alves, mas o caminho era diferente.Se o caminho fosse o mesmo, Letícia poderia ter bloqueado o carro de Bruno no meio do caminho... Porém, Bruno raramente voltava para a Residência, então, mesmo que pegassem o mesmo caminho, seria difícil para ela bloqueá-lo.A Mansão do
Não se sabia nem se a cunhada dele estava viva ou morta.- Talvez se sairmos de férias e fizermos uma pausa, possamos encontrar sua irmã ou os filhos dela por acaso.A Sra. Junqueira disse, após um momento de silêncio:- Minha irmã era muito jovem quando nos separamos, então não tem como eu reconhecer a sua aparência depois de crescer. Mesmo se esbarrarmos com seus filhos, como eu poderia saber que eles são meus sobrinhos? Bem, deixe quieto. Vamos para praia!Sem querer magoar a sua filha, Sra. Junqueira se animou rapidamente e concordou em ir à praia com ela.Ao ver que a mãe havia concordado, Letícia trocou olhares com o pai e procurou um assunto para conversar com a mãe e, ao fazê-lo, o assunto acabou chegando nos acontecimentos do dia.Ela disse feliz:- Mamãe, eu vi o Bruno hoje. Ele ainda parou o carro e baixou o vidro para falar comigo. Infelizmente, o buquê, que eu tinha colocado no carro dele, foi jogado fora por ele.Ouvindo isso, Sra. Junqueira tinha um sorriso constrangedor
Stella esfregou a testa, refletindo com um suspiro: - Eu sei que você nunca amou o Helder. Só fiquei com medo de que você se sentisse culpada. Mas ele está bem agora, sendo o herdeiro da família. Precisa enfrentar desafios para crescer e se tornar mais maduro. - Isso foi algo que sua mãe fez pelo bem dele, mandando-o para ser testado. Não tenho motivo para me sentir culpada. - Aurora respondeu com firmeza.Aurora voltou para o caixa, pegou o celular e comentou com um leve sorriso: - Vou avisar meu namorado antes que ele tenha alguma ideia errada. Ela sabia que Bruno tinha um temperamento possessivo e ciumento. Era melhor contar para ele sobre o encontro com Helder do que deixá-lo descobrir pelos seguranças. Aurora digitou uma mensagem rápida para Bruno, seus dedos movendo-se ágeis pelo teclado.Stella foi para a cozinha, seus pensamentos ainda no encontro inesperado. Pouco tempo depois, voltou com uma bandeja de uvas e colocou no balcão do caixa. - Helder trouxe estas, são aquelas
Aurora voltou à livraria com o coração leve, satisfeita por ter resolvido os problemas com a casa da família. O sol brilhava, refletindo seu bom humor. Ao abrir a porta da loja, foi surpreendida por uma visão inesperada.Helder, alguém que não via há muito tempo, estava ali. Ele havia tirado dois dias de folga, que junto com o fim de semana, somavam quatro dias para visitar seus pais. Sabendo que Aurora não estava na loja, ele decidiu passar por lá para ver sua prima. Stella, que estava atendendo um cliente, sorriu ao vê-la entrar, mas não teve tempo de dizer nada antes de Helder se virar para sair.- Aurora! - Helder exclamou, com um sorriso caloroso, chamando-a com o mesmo carinho de sempre. Havia uma emoção sincera em sua voz.- Helder? - Aurora piscou, surpresa. Ela o observou de cima a baixo, notando as mudanças em sua postura. - Quando você chegou? Faz tanto tempo. Você parece mais maduro e confiante.- Cheguei hoje. Minha mãe não está se sentindo bem. A fábrica está mais tranq
A Sra. Ferreira estava ansiosa para descobrir se Madalena e seu filho tinham contato frequente com João. Dalila, ao ouvir a Sra. Ferreira pedir para investigar Madalena, franziu a testa e perguntou: - Sra. Ferreira, você acha que João está interessado em Madalena?A Sra. Ferreira soltou um suspiro profundo, tentando manter a calma. - Madalena é uma mulher divorciada e gorda. João não tem um gosto tão ruim. Mas, devemos tomar cuidado. Quem sabe Madalena não está de olho em João? Dalila, a esposa ideal para meu filho é uma garota como você.Mesmo que Madalena não fosse divorciada, ela nunca teria a aprovação da Sra. Ferreira. Ela queria o melhor para seu filho, e Dalila parecia ser a escolha perfeita em todos os aspectos.Dalila refletiu por um momento antes de responder, seus olhos estreitando-se enquanto pensava. - É verdade, não pensei nisso. Eu achava que João nunca se interessaria por uma mulher divorciada, e que você nunca permitiria. Por isso, não considerei Madalena uma ameaç
No mesmo círculo social, era inevitável que se encontrasse de vez em quando. Madalena era uma mulher divorciada, e Sra. Ferreira apenas a mencionou de passagem. Dalila só tinha uma vaga lembrança de Madalena porque ela era irmã de Aurora.- Sim, Madalena se divorciou no ano passado. O marido traiu ela, e também havia relatos de violência doméstica. - Comentou a Sra. Ferreira, a voz tingida de desprezo pelo ex-marido de Madalena. - Além disso, ele exigiu que dividissem as despesas igualmente, mesmo sabendo que Madalena era dona de casa e não tinha renda própria. Ele claramente desprezava ela, e ela não percebeu isso a tempo.- Ouvi dizer que ela só descobriu a traição quando encontrou provas. Enquanto obrigava a dividir as contas, ele gastava dinheiro comprando presentes de luxo para a amante. - A Sra. Ferreira continuou, com desprezo. - Mulheres, especialmente as casadas, precisam ser espertas. Ame a si mesma antes de amar os outros. Se você não se valoriza, como pode esperar que seu
Capítulo 1216- Obrigada, Sr. João. - Agradeceu Madalena cortesmente e acrescentou. - Sr. João, vamos indo. Até logo.João, sempre preocupado com a segurança de Madalena e Michel, aconselhou: - Ande devagar. Michel, até logo.Michel acenou para João com a mãozinha, um sorriso inocente iluminando seu rosto. - Até logo, Sr. João.Madalena montou na moto e saiu com o filho, o motor roncando suavemente. João ficou parado, observando os dois se afastarem, seu olhar fixo na figura pequena e determinada de Madalena. Ele permaneceu olhando até que eles se tornaram pequenos pontos no horizonte. Só então ele voltou ao carro, um suspiro profundo escapando de seus lábios antes de seguir para a empresa.Assim que o carro de João começou a se mover, um carro de luxo estacionado cinquenta metros atrás também ligou o motor, o som do motor ecoando na rua tranquila.- Dalila, acelere um pouco. Vamos ultrapassar o carro do João e descobrir quem é aquela mulher. - Disse Sra. Ferreira, com uma ponta de u
Dalila estava dirigindo com confiança e um leve sorriso no rosto. O carro que ela estava usando pertencia à Sra. Ferreira, que o emprestou a Dalila para usar enquanto estava na Cidade G. Era uma demonstração de confiança e afeto, algo que Dalila apreciava muito.A Sra. Ferreira gostava muito de Dalila e queria muito que ela ficasse com João. Dalila, por outro lado, não estava com pressa para conquistar João. Em vez disso, ela passava seu tempo livre acompanhando a Sra. Ferreira em passeios e atividades, o que fazia com que a Sra. Ferreira gostasse ainda mais dela. Ela estava seguindo a estratégia de conquistar a sogra primeiro.Ouvindo o que Dalila disse, a Sra. Ferreira olhou rapidamente para fora da janela do carro. Dalila estava dirigindo e havia muitos carros atrás dela, então ela não podia parar de repente ou reduzir a velocidade. Quando a Sra. Ferreira olhou, já estavam muito distantes, mas uma mãe pode facilmente reconhecer seu filho.- É o João. - Disse a Sra. Ferreira com ce
- Cinco a seis mil reais por metro quadrado, mais ou menos. - Sandro respondeu, com um tom de voz que sugeria resignação.Aurora olhou para os dois tios e os dois primos, sua expressão severa. - Vocês têm alguma objeção? Se não, faremos como o avô sugeriu. Vou pedir a alguém para redigir o contrato e levar um notário para formalizar o acordo. Depois disso, a propriedade dos meus pais não incluirá mais os avós. - Ela respirou fundo, mantendo a postura firme. - Eles podem continuar morando lá, mas vocês precisam pagar o aluguel e as contas de água e luz. Não vamos tirar vantagem de vocês, mas também não aceitamos ser prejudicadas.Bruno se aproximou e sussurrou no ouvido de Aurora: - Primeiro, transfira a propriedade. Embora o nome na escritura ainda seja o de seu pai, precisamos que seus avós assinem um documento renunciando à herança para que você e Madalena possam herdar completamente.Aurora assentiu, entendendo a necessidade de resolver tudo legalmente. Havia uma determinação em s
Após trocarem olhares, Sandro perguntou com um tom de preocupação: - Aurora, vocês duas podem discutir e nos dar um preço pela casa e o terreno? - Se vendermos, quem vai pagar? Vocês ou os avós? - Aurora olhou para Sandro. Sandro suspirou, consciente da complicação. - Seria para os avós morarem, então eles pagariam. Mas depois da doença da vovó, as economias deles acabaram. Nós ajudamos a pagar as despesas médicas, mas eles não têm dinheiro suficiente. - Ele hesitou antes de continuar, sabendo que a resposta não seria bem recebida. - Podemos fazer com que os avós escrevam uma nota promissória, e eles pagam o que puderem agora e o resto fica pendente...Aurora levantou uma sobrancelha, incrédula. - Pendentes para vocês pagarem depois? - Ela sentia a irritação crescer, sabendo que essa era mais uma tentativa de passar a responsabilidade para elas.Madalena, tentando conter a indignação, perguntou: - Os avós estão idosos, sem renda. Como eles vão comprar uma casa? Sandro ficou em s
Sandro convenceu o velho Sr. Garcia a negociar com Aurora e Madalena sobre a questão da casa de Joaquim.- Está bem. - Aurora concordou. Ela preferia resolver isso por meio de negociações do que gastar tempo e energia com um processo judicial. Uma hora depois.Bruno arranjou uma sala privada no Hotel Internacional da Cidade G para a reunião entre eles. Madalena chegou acompanhada de Michel. Ela segurava a mão do filho com firmeza, buscando força no pequeno, que olhava curioso para todos ao redor. O velho Sr. Garcia também chamou Diego de volta. Ele sempre planejava deixar a casa de Joaquim para Diego, considerando-o seu neto favorito e confiando-lhe todas as decisões importantes. Diego, apesar de suas falhas, era visto pelo o velho Sr. Garcia como uma extensão de si mesmo.Quando Diego soube que Aurora usou Ronaldo para fazer um teste de DNA com seu avô, ele percebeu que continuar com a disputa seria inútil. Sentiu uma mistura de raiva e resignação. Aurora tinha sido mais astuta do