Basicamente, eles só queriam que ele voltasse a morar em casa, para que Dalila tivesse a oportunidade de cultivar um relacionamento com ele.João tinha uma boa impressão de Dalila, mas não a ponto de se apaixonar.- Não há inconveniente algum, afinal, você vai de carro para o trabalho e é o chefe, ninguém vai reclamar se você chegar cedo ou tarde. Temos visitas em casa, você precisa voltar para casa e ficar alguns dias. - Disse sua mãe.- Mãe, estou cansado do churrasco de hoje e estou dirigindo agora, não é conveniente conversar. Vamos deixar assim, vou desligar. - Respondeu João, arranjando uma desculpa para encerrar a ligação.Depois que João desligou o telefone, a Sra. Ferreira, do outro lado da linha, desabafou para o marido:- Esse seu filho, ele provavelmente vai ficar solteiro para sempre. Dalila é uma garota tão boa, ela não se importa com a aparência dele, mas ele nem quer passar um tempo com ela.O Sr. Ferreira respondeu calmamente:- Você está muito ansiosa, e suas intençõe
Madalena sorriu e disse:- Sr. João, você é o primeiro cliente da minha loja, então vou oferecer o café da manhã de graça para você. O que gostaria de comer?João respondeu:- Não precisa ser de graça. No primeiro dia, temos que atrair prosperidade. Não importa quem venha comer, você deve cobrar.Bruno concordou:- Mana, o João não precisa desse desconto de café da manhã. O preço no cardápio é o preço que ele deve pagar.- Nesse caso, não vou ser educada com o Sr. João. - Disse Madalena.Bruno pensou consigo mesmo: "Pra que ser educada? Quem sabe um dia, tudo que é dele também se tornará seu."Após a chegada de João, os clientes começaram a entrar na loja para tomar café da manhã.Madalena ficou ocupada imediatamente.A abertura de uma nova loja era a melhor maneira de atrair pessoas para experimentar.A loja de Madalena passou por uma reforma e as pessoas que trabalhavam nas empresas próximas já haviam notado a cantina À Vontade quando passavam todos os dias.Todos achavam que o nome
- Por que tem tantas cestas de flores? Quem as enviou? - Daulo estava com um pouco de inveja.Madalena era apenas uma mulher que ele não queria mais, que usou o dinheiro que ele lhe deu para abrir uma pequena cantina. Mas na abertura da loja, as cestas de flores na porta se estendiam como uma longa fila.- Não dá para colocar mais? Então eu vou devolver...Daulo estava prestes a dizer que iria devolver a cesta de flores para a loja, mas Arabela o interrompeu imediatamente, pegou a cesta das mãos dele e lançou um olhar furioso para o filho. Arabela sorriu para Madalena e disse:- Dá para apertar um pouco e caber.Ela saiu para colocar a cesta, ocupando o lugar das cestas de flores enviadas por João. Se não fosse pelo casal Alves na loja, que eram pessoas difíceis de lidar, Arabela teria quebrado as cestas de flores enviadas por João e as jogado no lixo.Madalena não queria entrar em conflito com seu ex-marido e ex-sogra logo no primeiro dia da abertura da loja. Contanto que essa dupla d
Aurora conhecia muito bem a família Francisco e estava preocupada que no dia da abertura da nova loja de sua irmã, aquelas pessoas hipócritas viessem causar problemas, e também se preocupava com os parentes problemáticos de sua cidade natal se intrometendo.Ninguém queria que algo acontecesse no primeiro dia de abertura de uma nova loja.Aurora tomou a iniciativa de pedir ajuda a seu marido, para que ele colocasse alguém para ficar de olho nas proximidades. Assim, se alguém entrasse na loja para causar problemas, eles poderiam ajudar a Madalena imediatamente.Aurora, que valorizava sua independência e não queria depender excessivamente de seu marido, pediu ajuda a Bruno de forma proativa, o que deixou Bruno extremamente feliz, sentindo-se finalmente considerado como parte da família.Ele concordou prontamente.Na verdade, mesmo que Aurora não tivesse pedido a Bruno, ele já teria colocado alguém para vigiar. Aurora estava preocupada com a família Francisco e os parentes idiotas da famíl
Madalena entregou a tapioca pronta para Letícia e explicou por que havia seguranças patrulhando a rua.Aurora não tinha percebido, mas Madalena, que havia alugado uma loja de João, notou que os seguranças só patrulhavam esta metade da rua. Quanto a outra metade, apenas ficavam de olho, sem se mexer.No entanto, com alguns seguranças patrulhando, o nível de segurança em toda a rua aumentou.Os olhos de Aurora brilhavam, ela sentia que João estava fazendo isso por sua irmã, mas como sua irmã não demonstrava nenhum interesse, Aurora não podia dizer muito. Quem sabia se João estava fazendo isso por sua irmã ou se estava realmente preocupado com a segurança de todos os seus inquilinos?Afinal, a loja que sua irmã alugou realmente pertencia a João.Todos os dias, João passava por ali, e por causa da sua relação com Bruno, era normal ele se preocupar um pouco mais com sua irmã.Enquanto João não expressasse abertamente seu interesse por Madalena, Aurora só podia ficar em silêncio e observar,
- A nossa jovem senhorita não suporta ver as irmãs Garcia voando alto.Juliana piscou os olhos, era alguém que foi ofendida por Aurora e Madalena?Mas, por que eles a estavam procurando?Ela não tinha poder para reprimir ou retaliar as irmãs Aurora e Madalena.- A Srta. Juliana vai descobrir se nos acompanhar. - Disseram eles.Juliana respondeu:- Eu nem sei quem vocês são, e se eu for com vocês, quem sabe o que vocês vão fazer comigo? Vocês estão usando máscaras, não consigo ver seus rostos, a menos que vocês tirem as máscaras e eu tire uma foto para mostrar ao meu marido, dizendo a ele que fui levada por vocês... Se algo acontecer comigo, vocês dois não escaparão.- Srta. Juliana, sinto muito, mas não podemos tirar as máscaras. Se a Srta. Juliana não vier conosco, nossa jovem senhorita virá pessoalmente buscá-la, e as consequências serão graves, nossa senhorita tem um temperamento muito ruim.- Pare de enrolar e leve ela à força. - Disse impacientemente o outro homem.Ao ouvir isso,
Um dos homens entregou uma máscara para ela depois que ela terminou de vomitar.Juliana rapidamente colocou a máscara, mas ainda assim conseguia sentir o cheiro ruim, então ela cobriu a boca e o nariz com a mão e seguiu os dois homens até o prédio abandonado.Dentro do prédio, longe dos montes de lixo, Juliana se sentiu segura o suficiente para soltar a mão que cobria sua boca. Ela olhou ao redor para avaliar o ambiente. Não havia ninguém morando por perto, e se algo acontecesse com ela ali, ninguém iria descobrir.Com esse pensamento, Juliana estremeceu.Ela não sabia quem eram aquelas pessoas, mas pareciam ter algum problema com a Aurora. Por que eles a procurariam em vez de lidar diretamente com a Aurora?Embora agora, ela e as irmãs Garcia também estivessem em conflito.- Srta. Juliana, não tenha medo. Eu fiz com que eles te trouxessem aqui porque quero conversar com você. Vamos cooperar e buscar uma vingança contra a Sra. Alves. - Uma voz feminina estranha veio de um quarto no pri
- Mas Michel... Michel ainda é uma criança... Além disso, a guarda dele pertence a Madalena, e Daulo só precisa pagar uma pensão alimentícia de três mil por mês. Depois que Michel completar dezoito anos, ele não precisará mais pagar, e Daulo não precisará mais gastar dinheiro com a compra de casa e carro para Michel. Ele não vai brigar pela herança enquanto estiver vivo, certo?- Os corações das pessoas podem mudar, somente quando ele morrer é que não vai brigar pela herança do seu filho.Juliana perguntou:- Mas eu ainda não tenho um filho, nem mesmo uma filha.- Você não pode ter filhos?Juliana ficou calada.A outra pessoa riu, dizendo:- Parece que a Sra. Juliana é apenas criticada moralmente, mas ainda tem um pouco de humanidade. Eu só estou compartilhando meus planos com você, não estou dizendo que quero matar Michel. Eu quero usar Michel para atrair Aurora até mim, já que eles têm um bom relacionamento como tia e sobrinho, acredito que Aurora estaria disposta a vir sozinha me en
Stella esfregou a testa, refletindo com um suspiro: - Eu sei que você nunca amou o Helder. Só fiquei com medo de que você se sentisse culpada. Mas ele está bem agora, sendo o herdeiro da família. Precisa enfrentar desafios para crescer e se tornar mais maduro. - Isso foi algo que sua mãe fez pelo bem dele, mandando-o para ser testado. Não tenho motivo para me sentir culpada. - Aurora respondeu com firmeza.Aurora voltou para o caixa, pegou o celular e comentou com um leve sorriso: - Vou avisar meu namorado antes que ele tenha alguma ideia errada. Ela sabia que Bruno tinha um temperamento possessivo e ciumento. Era melhor contar para ele sobre o encontro com Helder do que deixá-lo descobrir pelos seguranças. Aurora digitou uma mensagem rápida para Bruno, seus dedos movendo-se ágeis pelo teclado.Stella foi para a cozinha, seus pensamentos ainda no encontro inesperado. Pouco tempo depois, voltou com uma bandeja de uvas e colocou no balcão do caixa. - Helder trouxe estas, são aquelas
Aurora voltou à livraria com o coração leve, satisfeita por ter resolvido os problemas com a casa da família. O sol brilhava, refletindo seu bom humor. Ao abrir a porta da loja, foi surpreendida por uma visão inesperada.Helder, alguém que não via há muito tempo, estava ali. Ele havia tirado dois dias de folga, que junto com o fim de semana, somavam quatro dias para visitar seus pais. Sabendo que Aurora não estava na loja, ele decidiu passar por lá para ver sua prima. Stella, que estava atendendo um cliente, sorriu ao vê-la entrar, mas não teve tempo de dizer nada antes de Helder se virar para sair.- Aurora! - Helder exclamou, com um sorriso caloroso, chamando-a com o mesmo carinho de sempre. Havia uma emoção sincera em sua voz.- Helder? - Aurora piscou, surpresa. Ela o observou de cima a baixo, notando as mudanças em sua postura. - Quando você chegou? Faz tanto tempo. Você parece mais maduro e confiante.- Cheguei hoje. Minha mãe não está se sentindo bem. A fábrica está mais tranq
A Sra. Ferreira estava ansiosa para descobrir se Madalena e seu filho tinham contato frequente com João. Dalila, ao ouvir a Sra. Ferreira pedir para investigar Madalena, franziu a testa e perguntou: - Sra. Ferreira, você acha que João está interessado em Madalena?A Sra. Ferreira soltou um suspiro profundo, tentando manter a calma. - Madalena é uma mulher divorciada e gorda. João não tem um gosto tão ruim. Mas, devemos tomar cuidado. Quem sabe Madalena não está de olho em João? Dalila, a esposa ideal para meu filho é uma garota como você.Mesmo que Madalena não fosse divorciada, ela nunca teria a aprovação da Sra. Ferreira. Ela queria o melhor para seu filho, e Dalila parecia ser a escolha perfeita em todos os aspectos.Dalila refletiu por um momento antes de responder, seus olhos estreitando-se enquanto pensava. - É verdade, não pensei nisso. Eu achava que João nunca se interessaria por uma mulher divorciada, e que você nunca permitiria. Por isso, não considerei Madalena uma ameaç
No mesmo círculo social, era inevitável que se encontrasse de vez em quando. Madalena era uma mulher divorciada, e Sra. Ferreira apenas a mencionou de passagem. Dalila só tinha uma vaga lembrança de Madalena porque ela era irmã de Aurora.- Sim, Madalena se divorciou no ano passado. O marido traiu ela, e também havia relatos de violência doméstica. - Comentou a Sra. Ferreira, a voz tingida de desprezo pelo ex-marido de Madalena. - Além disso, ele exigiu que dividissem as despesas igualmente, mesmo sabendo que Madalena era dona de casa e não tinha renda própria. Ele claramente desprezava ela, e ela não percebeu isso a tempo.- Ouvi dizer que ela só descobriu a traição quando encontrou provas. Enquanto obrigava a dividir as contas, ele gastava dinheiro comprando presentes de luxo para a amante. - A Sra. Ferreira continuou, com desprezo. - Mulheres, especialmente as casadas, precisam ser espertas. Ame a si mesma antes de amar os outros. Se você não se valoriza, como pode esperar que seu
Capítulo 1216- Obrigada, Sr. João. - Agradeceu Madalena cortesmente e acrescentou. - Sr. João, vamos indo. Até logo.João, sempre preocupado com a segurança de Madalena e Michel, aconselhou: - Ande devagar. Michel, até logo.Michel acenou para João com a mãozinha, um sorriso inocente iluminando seu rosto. - Até logo, Sr. João.Madalena montou na moto e saiu com o filho, o motor roncando suavemente. João ficou parado, observando os dois se afastarem, seu olhar fixo na figura pequena e determinada de Madalena. Ele permaneceu olhando até que eles se tornaram pequenos pontos no horizonte. Só então ele voltou ao carro, um suspiro profundo escapando de seus lábios antes de seguir para a empresa.Assim que o carro de João começou a se mover, um carro de luxo estacionado cinquenta metros atrás também ligou o motor, o som do motor ecoando na rua tranquila.- Dalila, acelere um pouco. Vamos ultrapassar o carro do João e descobrir quem é aquela mulher. - Disse Sra. Ferreira, com uma ponta de u
Dalila estava dirigindo com confiança e um leve sorriso no rosto. O carro que ela estava usando pertencia à Sra. Ferreira, que o emprestou a Dalila para usar enquanto estava na Cidade G. Era uma demonstração de confiança e afeto, algo que Dalila apreciava muito.A Sra. Ferreira gostava muito de Dalila e queria muito que ela ficasse com João. Dalila, por outro lado, não estava com pressa para conquistar João. Em vez disso, ela passava seu tempo livre acompanhando a Sra. Ferreira em passeios e atividades, o que fazia com que a Sra. Ferreira gostasse ainda mais dela. Ela estava seguindo a estratégia de conquistar a sogra primeiro.Ouvindo o que Dalila disse, a Sra. Ferreira olhou rapidamente para fora da janela do carro. Dalila estava dirigindo e havia muitos carros atrás dela, então ela não podia parar de repente ou reduzir a velocidade. Quando a Sra. Ferreira olhou, já estavam muito distantes, mas uma mãe pode facilmente reconhecer seu filho.- É o João. - Disse a Sra. Ferreira com ce
- Cinco a seis mil reais por metro quadrado, mais ou menos. - Sandro respondeu, com um tom de voz que sugeria resignação.Aurora olhou para os dois tios e os dois primos, sua expressão severa. - Vocês têm alguma objeção? Se não, faremos como o avô sugeriu. Vou pedir a alguém para redigir o contrato e levar um notário para formalizar o acordo. Depois disso, a propriedade dos meus pais não incluirá mais os avós. - Ela respirou fundo, mantendo a postura firme. - Eles podem continuar morando lá, mas vocês precisam pagar o aluguel e as contas de água e luz. Não vamos tirar vantagem de vocês, mas também não aceitamos ser prejudicadas.Bruno se aproximou e sussurrou no ouvido de Aurora: - Primeiro, transfira a propriedade. Embora o nome na escritura ainda seja o de seu pai, precisamos que seus avós assinem um documento renunciando à herança para que você e Madalena possam herdar completamente.Aurora assentiu, entendendo a necessidade de resolver tudo legalmente. Havia uma determinação em s
Após trocarem olhares, Sandro perguntou com um tom de preocupação: - Aurora, vocês duas podem discutir e nos dar um preço pela casa e o terreno? - Se vendermos, quem vai pagar? Vocês ou os avós? - Aurora olhou para Sandro. Sandro suspirou, consciente da complicação. - Seria para os avós morarem, então eles pagariam. Mas depois da doença da vovó, as economias deles acabaram. Nós ajudamos a pagar as despesas médicas, mas eles não têm dinheiro suficiente. - Ele hesitou antes de continuar, sabendo que a resposta não seria bem recebida. - Podemos fazer com que os avós escrevam uma nota promissória, e eles pagam o que puderem agora e o resto fica pendente...Aurora levantou uma sobrancelha, incrédula. - Pendentes para vocês pagarem depois? - Ela sentia a irritação crescer, sabendo que essa era mais uma tentativa de passar a responsabilidade para elas.Madalena, tentando conter a indignação, perguntou: - Os avós estão idosos, sem renda. Como eles vão comprar uma casa? Sandro ficou em s
Sandro convenceu o velho Sr. Garcia a negociar com Aurora e Madalena sobre a questão da casa de Joaquim.- Está bem. - Aurora concordou. Ela preferia resolver isso por meio de negociações do que gastar tempo e energia com um processo judicial. Uma hora depois.Bruno arranjou uma sala privada no Hotel Internacional da Cidade G para a reunião entre eles. Madalena chegou acompanhada de Michel. Ela segurava a mão do filho com firmeza, buscando força no pequeno, que olhava curioso para todos ao redor. O velho Sr. Garcia também chamou Diego de volta. Ele sempre planejava deixar a casa de Joaquim para Diego, considerando-o seu neto favorito e confiando-lhe todas as decisões importantes. Diego, apesar de suas falhas, era visto pelo o velho Sr. Garcia como uma extensão de si mesmo.Quando Diego soube que Aurora usou Ronaldo para fazer um teste de DNA com seu avô, ele percebeu que continuar com a disputa seria inútil. Sentiu uma mistura de raiva e resignação. Aurora tinha sido mais astuta do